por vezes quem sabe...
descobrir, encostar e dormir
correr por vales e montes
saber onde parar e descansar
saber sentir, saber sorrir...
talvez, quem sabe permitir...
ser feliz...e gritar bem alto
assim me fiz...
30/08/2012
08/08/2012
31/07/2012
o castelo
porque a cada passo dado,
devagar e com sentir
se constrói um castelo
para tudo o que há-de vir...
são belas as flores
que se cheiram,
e os pássaros
que enamorados
esvoaçam
nas suas ameias...
Escrever...
porque é nos momentos,
eternos pelo sentir,
perfeitos na magia,
livres no som,
no toque,
no cheiro...
porque é nos momentos,
que sabemos o que Escrever...
28/07/2012
por acreditar...
no tempo
no espaço,
calado por cansaço!
no medo,
que cura,
que amanhã
já não perdura!
na luta
que se procura
numa viagem
à margem,
limite da esfera,
na vida,
no amor,
no ciclo em redor.
no tempo,
no espaço,
calado...
por acreditar!
26/07/2012
e assim
e assim...pensei!
breve calei,
sorri e revi-me...
mil voltas dei,
no mar, talvez,
procurei, perguntei,
...como pode?!
se pode!...
rumei a sul,
algo perdido,
há muito sofrido...
mas na mente,
decidido!
no caminho,
subi ao alto e parei...
um abraço de luz,
um beijo do reflexo,
de água...do mar.
puro...como tudo deve ser.
e assim, senti!
(14/07/2012)
21/07/2012
na areia...
há segredos
que valem palavras
e palavras que valem
eternidades...
vem, vamos sorrir,
correr e dançar
olhar bem longe
as ondas no mar.
vem, vamos partilhar,
amar e beijar,
e num sopro de paz
o infinito alcançar.
porque assim, num sentir
bem perto do coração,
foi na areia escrito
e trouxe a vontade
de nunca parar...
que valem palavras
e palavras que valem
eternidades...
vem, vamos sorrir,
correr e dançar
olhar bem longe
as ondas no mar.
vem, vamos partilhar,
amar e beijar,
e num sopro de paz
o infinito alcançar.
porque assim, num sentir
bem perto do coração,
foi na areia escrito
e trouxe a vontade
de nunca parar...
18/07/2012
renascer...
no renascer...
fora de tempo esteve um sentir,
que se fez cair,
como o pano de uma peça
que termina enfim...
agora o caminho...
leve, belo e escrito,
desde sempre.
se poderia ser de outra forma?
Talvez...mas assim,
da poeira se fez terra,
e na terra se lançou a semente...
fora de tempo esteve um sentir,
que se fez cair,
como o pano de uma peça
que termina enfim...
agora o caminho...
leve, belo e escrito,
desde sempre.
se poderia ser de outra forma?
Talvez...mas assim,
da poeira se fez terra,
e na terra se lançou a semente...
07/07/2012
tal como...
tal como uma pessoa,
tal como um sentimento,
tal como uma ideia,
tal como uma palavra...
...há imagens que acalmam...
num final de tarde...
tal como um sentimento,
tal como uma ideia,
tal como uma palavra...
...há imagens que acalmam...
num final de tarde...
30/06/2012
28/06/2012
27/06/2012
11/06/2012
in just a breath
It’s like a rollercoaster
sometimes we're up
and sometimes we're down
there’s a time for everything
and lately i´m in heaven...
in just a breath
02/06/2012
16/05/2012
misery
Lust, dust and pain,
Sad eyes facing me, teasing me, and terrifying my senses…
Take my thoughts, and drop them into the ocean
There’s nothing left but the colors we set
Slowly became dust, so much misery
Slowly became dust, so much misery
Taste all the rain,
Wet eyes are searching me, closing in, and even crying for changes
Take my doubts, and drop them into the ocean
There’s nothing left but the lovers we feed
(long time ago...)
08/05/2012
último dia
Último foi o dia em que deixámos de nos interessar pelo outro...em que deixámos de querer saber como pensa, como sente, como ama ou como se organiza perante os desafios triviais da vida, do dia-a-dia. Quando nos esquecemos que, mais que uma multiplicidade de seres em comunidade, somos ainda únicos, definidos e genuinamente parte integrante de um todo, seja ele sofisticado ou ainda na base da própria existência. Não foi quando decidimos ser individuais, pois isso é definição simplista e impossível de aceitar, tal como o pensar cada uma das nossas células como estruturas independentes umas das outras. Último foi o dia em que aceitámos alegremente ser números e educámos os nossos filhos também a sê-lo. Números, ou pequenas "rodas dentadas", em mais ou menos "harmonia", estéril de sonhos, de imaginação, com os restantes indivíduos da já cada vez menos incrível Humanidade. De nada vale olhar a história, ou pensar o futuro olhando somente para o coletivo-número, esquecendo a "seiva" que devia vigorar: o genuíno interesse pelo outro, não como número, mas como pessoa, que ama, que pensa, que sofre e que nada mais quer do que sorrir ao sol e esperar que também a chuva lhe traga felicidade. Tudo o resto é trivial...último foi esse dia, e já se passou demasiado tempo num rumo sem futuro.
01/05/2012
03/04/2012
19/02/2012
paralelas ao infinito
e caminhamos...
centrados, focados,
e ligados a um mundo,
que levamos ao nosso lado.
a brisa suave trás-nos o cheiro,
aquele que nos desperta as memórias,
que também caminham paralelas ao infinito...
centrados, focados,
e ligados a um mundo,
que levamos ao nosso lado.
a brisa suave trás-nos o cheiro,
aquele que nos desperta as memórias,
que também caminham paralelas ao infinito...
22/01/2012
o caminho para ... todo o lado
segredos fechados na melancolia dos dias
sabemos fazer o caminho de volta?
de volta ao tempo em que tudo era simples
antes da palavra, antes da ideia,
da cornucópia de minutos trocados,
mas tocados por uma guitarra
de veleidades sonoras.
é no princípio de tudo
que eternamente desfrutarás
dos caminhos a trilhar…
16/01/2012
03/01/2012
tempo...
por vezes, de volta a tempos de outros tempos,
teclamos a tecla, de sentires eternos.
tempos que eram medos passados, (criados?!)
no luar navegados, de noites barqueiras.
junto de vozes suaves,
sussurradas, transpiradas,
mas sempre acarinhadas, algures bem amadas.
vozes que nos levam para longe,
de longe dentro de nós.
por vezes, de volta a tempos de outros tempos,
nascemos de volta, para mais uma volta.
uma volta que à volta,
nos faz crescer em roda,
de um viver que procura ser pleno,
a cada único momento.
é que nunca as partes serão maiores que o todo
mas cada parte maior que o pensamento...
que levamos ao vento,
para que nos traga a serenidade,
quando lá longe dela precisarmos,
sabendo que por vezes é bom dar a volta,
a tempos de outros tempos...
teclamos a tecla, de sentires eternos.
tempos que eram medos passados, (criados?!)
no luar navegados, de noites barqueiras.
junto de vozes suaves,
sussurradas, transpiradas,
mas sempre acarinhadas, algures bem amadas.
vozes que nos levam para longe,
de longe dentro de nós.
por vezes, de volta a tempos de outros tempos,
nascemos de volta, para mais uma volta.
uma volta que à volta,
nos faz crescer em roda,
de um viver que procura ser pleno,
a cada único momento.
é que nunca as partes serão maiores que o todo
mas cada parte maior que o pensamento...
que levamos ao vento,
para que nos traga a serenidade,
quando lá longe dela precisarmos,
sabendo que por vezes é bom dar a volta,
a tempos de outros tempos...
26/12/2011
Bom ano
"Otimista é um individuo mal-informado" (Paulo Francis), no entanto, "sou um otimista, pois não parece adiantar muito ser outra coisa qualquer." (Winston Churchill) BOM ANO 2012 para todos os meus amigos.
19/12/2011
10/12/2011
pensamentos de auto-estrada
Estamos tão inebriados com a possibilidade de poder cantar
em plenos pulmões “eles comem tudo e não deixam nada”, tão inebriados com a
possibilidade de termos ganho o direito de discursar e discutir as nossas
opiniões, as nossas queixas, as nossas razões, que estamos a esquecer que o
mundo mudou. Parece-me que aquilo que chamamos de Liberdade (de expressão ou
como expressão) só se encontra nos nossos pensamentos e nos nossos exercícios
académicos, e nada mais…
Nenhum governo, instituição ou empresa quer saber se este ou
aquele é contra e apresenta fundamentos retóricos sólidos sobre as suas mais ou
menos duvidosas atividades. Já não são opiniões de valor ou de juízo de valor
que conseguem mudar o “caminho” de um governo, que não receia que se fale mal
das suas ideias. Quem ouve a opinião do povo afinal? Ninguém quer saber da
opinião do povo…quanto muito sondam o povo para melhor preparar aquilo que quer
que o povo passe a dizer, a fazer, a consumir… Nos dias de hoje a mais-valia
para qualquer grupo de poder (governamental ou outro) é a informação e a sua
capacidade de a “modelar” para seu benefício. A informação sim! A informação, e
a forma como é transmitida, movimenta sociedades, constrói e destrói o que é
sólido, cria, recria e elimina leis e normas… O que interessa afinal se todo um
povo começa por dizer não, se de seguida a informação que lhe é “administrada”
o leva em pouco tempo a dizer “afinal sim”?
Liberdade de expressão? Poder dizer mal ou bem deste ou
daquele governo, instituição, empresa, poder no geral…que diferença faz? O
poder não se preocupa com a liberdade de expressão, pois consegue manipular a
expressão e com essa a liberdade…
E no final, sejam eles governos, instituições, empresas,
grupos de poder no geral, continuam a “comer tudo e a não deixar nada” …
...sinto-me enganado...
Em toda a minha volta discute-se avaliação...discutem-se
tarefas de avaliação, discutem-se ferramentas de avaliação, discutem-se métodos
de avaliação, discutem-se resultados de avaliação...só não ouço discutir
métodos de ensino-aprendizagem, estratégias de aprendizagem, como aprendem os
alunos, o que os motiva, o que os desmotiva...sinto-me pois enganado, pois
tantos me disseram que ia ter com quem discutir a aprendizagem!!!
Crise para a crise...
A crise que atualmente assola o mundo é algo que há muito
foi previsto e demonstrado por alguns (muitos até) pensadores, mas que poucos
quiseram saber, ou sequer prestaram atenção. A crise económica não é a causa
mas sim uma das consequências do real problema…
O homem transformou o mundo onde vive, alterou a natureza e
acabou por ser amplamente ultrapassado pela velocidade dos acontecimentos, pela
velocidade com que toda a mudança ocorre e exige respostas inovadoras e
céleres.
Poucos conseguiram perceber as mudanças que estavam a
ocorrer e as reais consequências dessas mudanças. A distração, ou pura
ignorância para estes aspetos, muito por culpa da nossa concentração em
preocupações unicamente pessoais, trouxeram-nos aqui mesmo…
A maioria dos nossos governantes, ou outros detentores de
poder têm demonstrado claramente a sua completa falta de preparação para lidar
com os novos desafios, resultantes das rápidas mudanças da sociedade e do
tradicional modo de vida. Estamos perante supostos líderes a braços com graves
crises de capacidade e de inteligência funcional; isto num mundo em mudança,
fruto do próprio Homem e das suas descobertas e ambição.
Esperar então, que sejam estes líderes, políticos,
governantes a indicar o caminho é uma tremenda vontade de perpetuar erros
grosseiros por desatualização de métodos e escassez de ideias inovadoras e
progressistas. Dos atuais senhores detentores de poder já conhecemos as suas
reais capacidades e delas, pouco ou nada conseguiremos obter.
Temos de ser todos nós a exigir mudanças, em nós, nos novos
líderes, para novos governos idealizando e criando novas administrações em todo
o planeta.
Precisamos de uma revolução de ideologias, de mentalidades e
de comportamentos, evitando a todo o custo pensar no futuro como o pensámos até
agora…
22/10/2011
O monstro (?) da avaliação...
O ensino
deveria focar-se e investir na aprendizagem e não na avaliação...transformar a
educação no monstro da avaliação trará cada vez mais tecnocratas, que tendo
decorado formulas e definições sem as compreender, transformará pessoas em
números sem qualquer noção dos limites do humanismo e da vida. E é isto que
temos assistido no nosso dia-a-dia, algo que vai assumindo cada vez mais um
papel de destaque nas nossas vidas. Amiúde vezes os professores usam
frases como, "se não se calam fazem já um teste" ou "não se
esqueçam que esta matéria é para avaliação"… esta matéria é para
avaliação...avaliação...avaliação.
E porque
motivo não é para aprender, não é para compreender, não é para saber utilizar
no quotidiano? É para avaliação... Mas, ou muito me engano, ou a avaliação está
para o aluno, como a noite está para o dia?!?! É que as crianças estão prontas
e nascem predispostas é para aprender, para descobrir, sendo que a avaliação
deveria ser um detalhe formativo em todo o processo...E ainda menos preparadas
se encontram, para que transformemos essa avaliação numa "vara", com
que lhes "batemos" quando se portam mal, quando não estudam (ou
sequer sabem estudar), quando não têm métodos de trabalho, esquecendo que estes
dois últimos itens também são responsabilidade da família e não somente da
criança. Como qualquer criança de todos os tempos, esta pretende observar e compreender
o mundo que a rodeia pela forma que a natureza lhe deu, explorando. E não
poderá a criança aprender manipulando de facto o mundo em seu redor,
"brincando" com este, fazendo experiências, errando e tendo a
oportunidade de errar sem ninguém a condenar o erro, com uma classificação
menos favorável e castradora? Teremos assim tanta certeza que a avaliação,
no modo instituído e formal como a temos feito, é garante de aprendizagens
significativas e duradouras? Ou estaremos a perpetuar o conhecimento efémero do
"decora para o teste e deita fora" (que tantas vezes condenamos)?
Estaremos assim tão satisfeitos com a literacia funcional(???) que lhes
concedemos para enfrentar um futuro cada vez mais incerto e exigente? Estarão
os alunos preparados para algo mais do que resolver exames???
Quando terá
deixado a avaliação de ser uma ferramenta para o professor procurar conhecer
onde deve investir mais o seu tempo, onde deve procurar novas estratégias, onde
deve reconsiderar a utilidade de determinados conteúdos, para o fardo, a cruz,
a (de)pressão continuada no aluno que, além das dezenas de regras novas, ideias
novas, conhecimentos novos, tem ainda de os debitar em folhas extensas de
testes e exames? Onde observamos, potenciamos e avaliamos afinal o currículo oculto
do aluno? As suas reais capacidades transversais, a sua criatividade, que os
tornam únicos no planeta? Não servem para a avaliação? Como não servem, se no
seu futuro serão mais-valias - talvez das mais importantes, quanto mais ricas
forem - para a vida na sociedade atual e no futuro?
Acreditamos
numa sociedade que deve exigir melhorias gerais nas aprendizagens dos seus
elementos, mas, como membros a tempo inteiro, pais, família, profissionais,
esquecemos que ainda somos nós próprios os grandes responsáveis pela boa ou má
formação do nosso futuro... quer por exigir que a avaliação seja cada vez mais
o centro do ensino, que há muito se fundamentou ser poucas vezes significado de
aprendizagem - salvo nas poucas exceções dos tão falados alunos à prova de professores
- quer por descredibilizar as possibilidades infinitas da descoberta que os
alunos podem fazer e desenvolver em todas as áreas do conhecimento. Por outro
lado hipervalorizam-se áreas, que a cada dia que passa estão mais
tecnocratizadas, "laboratorizadas", expondo o pior de si aos alunos,
como que para os castigar se forem menos trabalhadores.
Todos
sabemos, por exemplo, que a Matemática e a Língua Portuguesa requerem um
esforço cada vez mais acrescido do aluno ao longo da escolaridade. Ambas são uma
linguagem, ambas têm regras e símbolos complexos que devem ser iniciados pela
consciência do prazer que é descobrir símbolos, qual explorador em terras
longínquas, o sonho, o imaginário... ("quando o Homem sonha, o mundo pula
e avança...")
Mas alguém
"ensinou" às crianças o gozo que é aprender estas linguagens? Alguém
ensinou às crianças o giro que é aprender e saber cada vez mais? Ou
simplesmente lhes incutiu o medo de serem avaliadas e terem um "Não
Satisfaz" pelo qual serão severamente penalizados pelos pais e no futuro
por uma sociedade, pobre, como a temos visto? Será que a escola será somente
sinónimo maior de sangue, suor e lágrimas e todo o riso da criança se perca nas
linhas escritas de um teste?
10/09/2011
do esforço e dedicação...
Absolutamente nada se alcança sem esforço...no entanto, se algo assim acontecer, o seu valor será infinitamente diminuto quando comparado com o mais pequeno sucesso obtido do trabalho e dedicação.
Engana-se somente a si próprio, aquele que acredita no contrário e aguarda indefinidamente pelo oportunismo. Valores de sempre perdidos para sempre? Ou mentes dementes de uma sociedade partida e com outros valores (€...)?
Parece-me que o âmago do problema reside na compreensão que, para muitos, o trabalho e esforço são "sinónimos" de alegria e saúde, enquanto para a maioria é o castigo por não ter nascido em berço de ouro, para que desse modo pudesse comprar todos os esforços e valores necessários para a tal alegria e saúde...
Olhamos demasiado para o vizinho do lado em busca de comparações que em nada apoiam a elevação do indivíduo, esquecendo que são todas e cada uma, as decisões ao longo da vida, que nos trazem precisamente onde nos encontramos, para o bem e para o mal...
Engane-se novamente aquele que acredita que o outro tem mais sorte, pois mais parvo do que ficar parado à espera da possível e muitas vezes longínqua oportunidade é aquele que à sorte responsabiliza todo e qualquer trilho caminhado, cruzando os braços em obsoleta letargia.
Tal como A.E. um dia supostamente disse, o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário, e mesmo que algum acordo ortográfico possa um dia mudar essa condição, jamais terá alcance para além desse mesmo prontuário...
Engana-se somente a si próprio, aquele que acredita no contrário e aguarda indefinidamente pelo oportunismo. Valores de sempre perdidos para sempre? Ou mentes dementes de uma sociedade partida e com outros valores (€...)?
Parece-me que o âmago do problema reside na compreensão que, para muitos, o trabalho e esforço são "sinónimos" de alegria e saúde, enquanto para a maioria é o castigo por não ter nascido em berço de ouro, para que desse modo pudesse comprar todos os esforços e valores necessários para a tal alegria e saúde...
Olhamos demasiado para o vizinho do lado em busca de comparações que em nada apoiam a elevação do indivíduo, esquecendo que são todas e cada uma, as decisões ao longo da vida, que nos trazem precisamente onde nos encontramos, para o bem e para o mal...
Engane-se novamente aquele que acredita que o outro tem mais sorte, pois mais parvo do que ficar parado à espera da possível e muitas vezes longínqua oportunidade é aquele que à sorte responsabiliza todo e qualquer trilho caminhado, cruzando os braços em obsoleta letargia.
Tal como A.E. um dia supostamente disse, o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário, e mesmo que algum acordo ortográfico possa um dia mudar essa condição, jamais terá alcance para além desse mesmo prontuário...
20/07/2011
Aquilo que nos (de)move
Aquilo que nos move é único...e na maior parte das vezes intransmissível. Podemos ter ídolos, podemos ter heróis, admirações e grandes construções, mas aquilo que nos move será sempre único. E cada um de nós têm de descobrir aquilo que o move, não havendo uns melhores que os outros, simplesmente coexistindo no meio de tantos.
Achar que o que nos move é melhor que aquilo que move os outros é conhecer somente metade do que se pode conhecer. É conhecer a si mesmo, mas ignorar os outros...é o saber ser, mas longe de ter aprenddio o saber estar com os outros e compreendê-los.
Uma das maiores capacidades do ser humano (que infelizmente se vai perdendo) é a empatia para com os outros...é a capacidade de olharmos para uma pessoa e tentarmos perceber de que forma a vida o moldou e o trouxe até nós.
Julgarmos que só o que nos move é que é o caminho para a felicidade é nunca perceber que podem existir milhares de outros caminhos e, quem sabe, melhores que aquele que agora escolhemos. É só conhecermos uma parte e ficarmos satisfeitos...é esquecer que "aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende", como disse um dia Da Vince.
Achar que o que nos move é melhor que aquilo que move os outros é conhecer somente metade do que se pode conhecer. É conhecer a si mesmo, mas ignorar os outros...é o saber ser, mas longe de ter aprenddio o saber estar com os outros e compreendê-los.
Uma das maiores capacidades do ser humano (que infelizmente se vai perdendo) é a empatia para com os outros...é a capacidade de olharmos para uma pessoa e tentarmos perceber de que forma a vida o moldou e o trouxe até nós.
Julgarmos que só o que nos move é que é o caminho para a felicidade é nunca perceber que podem existir milhares de outros caminhos e, quem sabe, melhores que aquele que agora escolhemos. É só conhecermos uma parte e ficarmos satisfeitos...é esquecer que "aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende", como disse um dia Da Vince.
10/06/2011
vertido em sonhos
verti na mente,
num instante,
a imagem fechada
de um dia passado,
em que tudo era nada
e nada maior que tudo.
volvi na imagem passada
uma viagem por ruas, no alto,
no nome do bairro,
onde um dia fui e em parte,
de onde ainda não regressei...
num instante,
a imagem fechada
de um dia passado,
em que tudo era nada
e nada maior que tudo.
volvi na imagem passada
uma viagem por ruas, no alto,
no nome do bairro,
onde um dia fui e em parte,
de onde ainda não regressei...
25/04/2011
Tomei a liberdade...
Trinta e sete anos volvidos e a liberdade de expressão só se limita à liberdade de falar, pois, quando toca a denunciar e discutir as injustiças, fraudes, atentados à moral e dignidade humanas, sobretudo quando promovidas pelas entidades patronais ou soberanas e de interesses particulares, vemos a liberdade de expressão perdida no anonimato.
Quase quatro décadas volvidas e julgamos que a liberdade de expressão nos dá direito de fazer uso da palavra com quaisquer fins, sejam eles de elevada moralidade, seja para escarnecer, ofender e denegrir a imagem de terceiros.
Mais de um quarto de século depois e ainda se julga que liberdade nos concede o direito a fazer tudo o quanto se pretenda, mesmo quando interfira com a liberdade física e moral assim como dos deveres cívicos de terceiros.
Tanto se passou desde a revolução de 25 de Abril e parece-me que a maior lição que daí devemos retirar é que ainda se encontra longe de ter sido concluída, pois se não cultivarmos a liberdade, a verdadeira liberdade, educando e ajudando os nossos jovens a desenvolver um sentido crítico, cívico e moral apontando para todo um futuro incerto e de desafios, facilmente nos manteremos numa liberdade efémera e camuflada pelas letras dos mais sinuosos defensores de regimes nada humanitários e rapidamente voltaremos a novas formas ditatoriais.
Pensar no 25 de Abril é abrir a mente e olhar bem mais longe que musicas revolucionárias e camaradas de armas em luta por melhores condições de vida, é pensar na evolução que cada indivíduo deve efectuar em si e para o bem de todo um país para vingar o futuro. É reflectir sobre cada minuto, cada dia e cada obrigação para com a existência de uma comunidade, de uma nação. É reflectir sobre cada acto, prevendo cada consequência que ocorrerá no futuro. É voa mais alto sim, mas com a consciência que só voaremos agarrados uns aos outros, nunca deixando ninguém para trás...
Viva o 25 de Abril!
Viva a liberdade!
Quase quatro décadas volvidas e julgamos que a liberdade de expressão nos dá direito de fazer uso da palavra com quaisquer fins, sejam eles de elevada moralidade, seja para escarnecer, ofender e denegrir a imagem de terceiros.
Mais de um quarto de século depois e ainda se julga que liberdade nos concede o direito a fazer tudo o quanto se pretenda, mesmo quando interfira com a liberdade física e moral assim como dos deveres cívicos de terceiros.

Pensar no 25 de Abril é abrir a mente e olhar bem mais longe que musicas revolucionárias e camaradas de armas em luta por melhores condições de vida, é pensar na evolução que cada indivíduo deve efectuar em si e para o bem de todo um país para vingar o futuro. É reflectir sobre cada minuto, cada dia e cada obrigação para com a existência de uma comunidade, de uma nação. É reflectir sobre cada acto, prevendo cada consequência que ocorrerá no futuro. É voa mais alto sim, mas com a consciência que só voaremos agarrados uns aos outros, nunca deixando ninguém para trás...
Viva o 25 de Abril!
Viva a liberdade!
22/04/2011
Para todos...uma boa Páscoa
GoAnimate.com: Boa páscoa by Carlos Leao
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15/04/2011
voltar...
Voltar atrás é ter coragem de verificar que o caminho que trilhamos não é aquele que gostaríamos de trilhar...

Por tantas realidades, como vidas vividas e criadas, devemos procurar não olhar ao futuro como se de algo longínquo se tratasse e já pronto e caminhado...talvez tenha sido caminhado, mas não no mesmo momento do tempo e não com a mesma consciência de si próprio, aquela que usamos para decidir o que é passado, presente ou futuro!
Como diria A.E., "a distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente".
13/04/2011
a experiência de olhar o vazio...
Somos o que fazemos e o que pensamos acerca do que fazemos...nada fazer, ou nada reflectir perante essa atitude é dotar-nos de uma galopante inoperância perante o futuro...
A expectativa que a experiência concedida pelos anos de vida, sem nada inovar, nada empreender, nada tentar mudar, mesmo a errar e sobre essa "viagem" reflectir e aprender, é uma experiência tão profícua como a inexperiência do pré- aprendiz. Sim, porque até o aprendiz na sua inexperiente experiência aprende e é instigado a tentar evoluir!
O Tempo só é experiência quando da vida fazemos uma aprendizagem constante, porque experimentamos tudo o que devemos experimentar, em virtude de melhorar a nossa vida e de todos aqueles que nos rodeiam...tudo o resto é conversa demagógica e sem qualquer significado. Neste sentido, basta olhar para a nossa classe política e de um modo geral para todos aqueles que um dia decidiram que o simples acto de respirar e avançar no tempo lhes concedia toda a experiência e mais valia para fazer a diferença...é uma experiência de olhar no vazio obtendo um grande leque de... nada!!!
Se fizeres o que sempre fizeste, terás o que sempre tiveste e nada mais terás a evoluir!
A expectativa que a experiência concedida pelos anos de vida, sem nada inovar, nada empreender, nada tentar mudar, mesmo a errar e sobre essa "viagem" reflectir e aprender, é uma experiência tão profícua como a inexperiência do pré- aprendiz. Sim, porque até o aprendiz na sua inexperiente experiência aprende e é instigado a tentar evoluir!
O Tempo só é experiência quando da vida fazemos uma aprendizagem constante, porque experimentamos tudo o que devemos experimentar, em virtude de melhorar a nossa vida e de todos aqueles que nos rodeiam...tudo o resto é conversa demagógica e sem qualquer significado. Neste sentido, basta olhar para a nossa classe política e de um modo geral para todos aqueles que um dia decidiram que o simples acto de respirar e avançar no tempo lhes concedia toda a experiência e mais valia para fazer a diferença...é uma experiência de olhar no vazio obtendo um grande leque de... nada!!!
Se fizeres o que sempre fizeste, terás o que sempre tiveste e nada mais terás a evoluir!
12/03/2011
Hoje.. vou a caminho de uma Manifestaçao
A caminho de uma Manifestação, porque quero viver num país civilizado sem sair de Portugal...
Não porque sim, não porque é mais uma, não porque está na moda ser assim, reivindicativo (apesar de achar que reivindicamos muitas coisas, mas poucas de real valor ...), ou porque tem música e comes e bebes...
A caminho de uma Manifestação por acreditar que se podem desenvolver os mecanismos adequados para valorizar quem se esforça e se empenha realmente por trazer melhorias à sociedade e penalizar quem se aproveita das lacunas organizacionais e legislativas para parasitar e destruir a estrutura social, democrática e funcional da nossa nação!!
Por acreditar que apesar de termos chegado a este estado por nossa (povo) culpa, podemos mudar isso e alcançar muito mais para cada um e não somente para os que fizeram do "chico-espertismo" a arte de viver.
Por fazer da minha forma de estar na vida a aprendizagem e auto-formação constante, de modo a melhorar a vida dos que me rodeiam, melhorar a minha vida...e por acreditar que sendo este um caminho, todos o podem trilhar (cada um o seu), pois aprender é viver e todos conseguimos aprender com o próprio mundo que nos rodeia e a com a vida vivida com valor.
Porque não acredito num mundo acabado onde me limito a colher o que este me pode dar e por acreditar que muito lhe posso também dar.
Vou a caminho de uma Manifestação, para dizer que posso ajudar a melhorar o Mundo que me rodeia e que estou disponível e apto aos desafios que aí vêem, pois quero viver num país civilizado, sem sair de Portugal!
Não porque sim, não porque é mais uma, não porque está na moda ser assim, reivindicativo (apesar de achar que reivindicamos muitas coisas, mas poucas de real valor ...), ou porque tem música e comes e bebes...
A caminho de uma Manifestação por acreditar que se podem desenvolver os mecanismos adequados para valorizar quem se esforça e se empenha realmente por trazer melhorias à sociedade e penalizar quem se aproveita das lacunas organizacionais e legislativas para parasitar e destruir a estrutura social, democrática e funcional da nossa nação!!
Por acreditar que apesar de termos chegado a este estado por nossa (povo) culpa, podemos mudar isso e alcançar muito mais para cada um e não somente para os que fizeram do "chico-espertismo" a arte de viver.
Por fazer da minha forma de estar na vida a aprendizagem e auto-formação constante, de modo a melhorar a vida dos que me rodeiam, melhorar a minha vida...e por acreditar que sendo este um caminho, todos o podem trilhar (cada um o seu), pois aprender é viver e todos conseguimos aprender com o próprio mundo que nos rodeia e a com a vida vivida com valor.
Porque não acredito num mundo acabado onde me limito a colher o que este me pode dar e por acreditar que muito lhe posso também dar.
Vou a caminho de uma Manifestação, para dizer que posso ajudar a melhorar o Mundo que me rodeia e que estou disponível e apto aos desafios que aí vêem, pois quero viver num país civilizado, sem sair de Portugal!
08/03/2011
26/02/2011
do recado
ao escrever um recado, no acto de lembrar...
um mundo que tropeça à nossa volta, que nos abraça com ideias povoadas de sons, sensações, cores em afinação, por vezes na busca do toque de perfeição...
um rosto que parado no espaço recorda o vento que passou e o tempo que assim o levou,
numa cova do olhar, de um sorriso a separar o que foi e não volta a ser!
era assim o recado, do acto de o lembrar, que agora nos faz viajar
pelo tempo que passou, pelo vento que não levou...numa redundante volta das palavras, no recado...
um mundo que tropeça à nossa volta, que nos abraça com ideias povoadas de sons, sensações, cores em afinação, por vezes na busca do toque de perfeição...
um rosto que parado no espaço recorda o vento que passou e o tempo que assim o levou,
numa cova do olhar, de um sorriso a separar o que foi e não volta a ser!
era assim o recado, do acto de o lembrar, que agora nos faz viajar
pelo tempo que passou, pelo vento que não levou...numa redundante volta das palavras, no recado...
11/02/2011
vamos lambuzar-nos...
pensar...refazer caminhos
que em tempos eram trilhos
pisados em desalinho
na busca do redefinir...pensar!
buscar...trazer de longe
uma imagem e fazer do sonho
uma mensagem,
de trazer no bolso de trás...assentar!
fazer...construir em cada mensagem
uma vereda que nos dê a passagem,
em direção a estórias devolutas
como quem salta entre mundos ocultos.
na busca de telhados de estrelas,
que nos protegem e seduzem
vamos lambuzar-nos com deliciosas
lembranças velada, para sempre amadas...
que em tempos eram trilhos
pisados em desalinho
na busca do redefinir...pensar!
buscar...trazer de longe
uma imagem e fazer do sonho
uma mensagem,
de trazer no bolso de trás...assentar!
fazer...construir em cada mensagem
uma vereda que nos dê a passagem,
em direção a estórias devolutas
como quem salta entre mundos ocultos.
na busca de telhados de estrelas,
que nos protegem e seduzem
vamos lambuzar-nos com deliciosas
lembranças velada, para sempre amadas...
23/01/2011
de uma...palavra
de uma simples palavra,
chegada e sempre esperada,
se percorre uma imagem,
se recorda uma viagem.
o suor lânguido,
de uma brisa quente
um sussurro que se sente
e trás à vida a corrente,
outrora crente, sedenta,
da vontade do mundo abraçar...
e da janela aberta
para as ruas da cidade,
ouvia
...sons da vida em harmonia...
numa capital de encantar!
chegada e sempre esperada,
se percorre uma imagem,
se recorda uma viagem.
o suor lânguido,
de uma brisa quente
um sussurro que se sente
e trás à vida a corrente,
outrora crente, sedenta,
da vontade do mundo abraçar...
e da janela aberta
para as ruas da cidade,
ouvia
...sons da vida em harmonia...
numa capital de encantar!
if I lay face
down on the ground,
would you walk all over me?
Have we learn't
What we set out to learn?
well then love we will see.
down on the ground,
would you walk all over me?
Have we learn't
What we set out to learn?
well then love we will see.
(...)
Editors, Push your head towords the air
Editors, Push your head towords the air
31/12/2010
Bom Ano de 2011
que os trilhos traçados sejam percorridos
e as imagens vividas sejam descobertas,
de novos trilhos a traçar...
30/12/2010
19/12/2010
Boas festas
Sei que já rodou o planeta...e eu também o fiz rodar...mas aqui fica em substituição de todos os sms's que os tempos de crise mandam poupar :D...
Boas festas para todos ...PAZ!!
21/11/2010
monólogos sem atrito
monólogos sem atrito permitem-nos cair no vácuo do caos...
quereis vós perceber de que se trata?
pois tal tarefa, redutora, é uma fonética desenfreada,
assegurada pelo gesticular do autor,
nas ausentes imagens de conforto,
que repousam na mente

agora e doravante descrente...
(de aulas e outros demónios de sextas à noite)
quereis vós perceber de que se trata?
pois tal tarefa, redutora, é uma fonética desenfreada,
assegurada pelo gesticular do autor,
nas ausentes imagens de conforto,
que repousam na mente

agora e doravante descrente...
(de aulas e outros demónios de sextas à noite)
15/11/2010
medo
sim, podia ter pensado em não ter medo,
procurado o refugio de um segredo
albergado em solidez como um penedo
mas o que faria de mim sem esse credo?
de que seria feita a existência em surdina?
apraz-me saber que ainda vivo, com a incerteza
desse medo...pois do medo nasce a força
de crescer e ir contra novo cerco
procurado o refugio de um segredo
albergado em solidez como um penedo
mas o que faria de mim sem esse credo?
de que seria feita a existência em surdina?
apraz-me saber que ainda vivo, com a incerteza
desse medo...pois do medo nasce a força
de crescer e ir contra novo cerco
05/11/2010
17/10/2010
o velório...
o velório de letras anuncia o fim de um estival verão.
Outubro... peças que antes terias quebrado,
num mar de tormentas, endiabrado,
levam a mente em espiral desenfreada,
de peças que não queres recolocar.
hoje regurgitas ideias do passado...
trespassado!
ri-te cruel demónio,
de imagens e sons, cheiros
ainda desejados...
mas o velório das letras em corrupio,
antecede a câmara do último encontro
com a prisão do olhar...
um olhar para o além do sonhar...
Outubro... peças que antes terias quebrado,
num mar de tormentas, endiabrado,
levam a mente em espiral desenfreada,
de peças que não queres recolocar.
hoje regurgitas ideias do passado...
trespassado!
ri-te cruel demónio,
de imagens e sons, cheiros
ainda desejados...
mas o velório das letras em corrupio,
antecede a câmara do último encontro
com a prisão do olhar...
um olhar para o além do sonhar...
09/10/2010
(a queda) da ideia...
quando cai uma ideia, o mundo não se afunda,
mas projecta-se em algo mais...
numa realidade própria de si mesma,
com energias recuperadas
levanta voo por universos diversos,
solicitando caminhos e trajectos
por vezes virgens,
por vezes novamente trilhados.
mas em breve volta a cair,
sem saber, sem perceber,
simplesmente por existir
- como só uma ideia sabe ser -
para de seguida,
de si mesmo,
renascer...
mas projecta-se em algo mais...
numa realidade própria de si mesma,
com energias recuperadas
levanta voo por universos diversos,
solicitando caminhos e trajectos
por vezes virgens,
por vezes novamente trilhados.
mas em breve volta a cair,
sem saber, sem perceber,
simplesmente por existir
- como só uma ideia sabe ser -
para de seguida,
de si mesmo,
renascer...
24/09/2010
luzes em espiral
e de um novo ciclo
se sente o ar... breve, leve,
de cheiros outrora sentidos,
agora revistos, bem vistos.
uma luz que, perene,
habita a memória
por dentro e por fora.
longo o horizonte dos dias
que pavimentam a mente
a quente e frio,
num recado solene
que um novo ciclo se veste...
se sente o ar... breve, leve,
de cheiros outrora sentidos,
agora revistos, bem vistos.
uma luz que, perene,
habita a memória
por dentro e por fora.
longo o horizonte dos dias
que pavimentam a mente
a quente e frio,
num recado solene
que um novo ciclo se veste...
31/08/2010
ser ou não ser?...ainda haverá questão?
A inteligência está em ainda conseguirmos admirar-nos com o mundo que nos rodeia, em rir ou chorar como crianças, de felicidade ou tristeza...
Mais que saber a teoria da relatividade geral de Einstein, os pensamentos profundos de Platão ou Descartes é preciso olhar para o mundo e tentar compreendê-lo, um pouco mais a cada dia... acordar e achar que o mundo gira em torno de nós faz-nos, mais que egoístas e egocêntricos, muito pouco inteligentes por sinal. Não saber manter um tema de conversa interessante é triste, assim como o é não saber ouvir... uma conversa, uma música, a natureza, os amigos e mesmo os inimigos. A natureza fez-nos pequenos para que possamos evoluir e não só em altura... grandes aqueles que se fizeram pequenos se isso lhes trouxe a verdade.
Todos somos inteligentes, se quisermos... tristes daqueles que acham que nada vale ser inteligente e é preferível ser um "chico-esperto" ou um pedante do capitalismo, que tanto grassa na sociedade moderna. Estes são como vírus que corroem as suas vidas e a das sociedades que os rodeiam.
Inteligência é olhar para o ovo com batatas fritas no prato e nele ver a cara do palhaço que nos fez rir na infância!
Mais que saber a teoria da relatividade geral de Einstein, os pensamentos profundos de Platão ou Descartes é preciso olhar para o mundo e tentar compreendê-lo, um pouco mais a cada dia... acordar e achar que o mundo gira em torno de nós faz-nos, mais que egoístas e egocêntricos, muito pouco inteligentes por sinal. Não saber manter um tema de conversa interessante é triste, assim como o é não saber ouvir... uma conversa, uma música, a natureza, os amigos e mesmo os inimigos. A natureza fez-nos pequenos para que possamos evoluir e não só em altura... grandes aqueles que se fizeram pequenos se isso lhes trouxe a verdade.
Todos somos inteligentes, se quisermos... tristes daqueles que acham que nada vale ser inteligente e é preferível ser um "chico-esperto" ou um pedante do capitalismo, que tanto grassa na sociedade moderna. Estes são como vírus que corroem as suas vidas e a das sociedades que os rodeiam.
Inteligência é olhar para o ovo com batatas fritas no prato e nele ver a cara do palhaço que nos fez rir na infância!
A imaginação é mais importante que o conhecimento. Albert Einstein
infinito
pela tecnologia dizem que o mundo é pequeno...
mas sua grandeza está no olhar de cada um...até ao infinito!
03/08/2010
o salto
regras estáticas em mundos dinâmicos
criam barreiras onde se queriam estradas.
até onde consegues saltar o impossível?
criam barreiras onde se queriam estradas.
até onde consegues saltar o impossível?
23/07/2010
lógica irracional?
talvez deus seja pura lógica racional, sendo esse o motivo do homem não o "ver"... uma vez que teima em procurá-lo no ilógico e irracional...
16/07/2010
15/07/2010
11/07/2010
paradoxos da mudança...
a evolução pressupõe mudança.
contudo, a mudança pressupõe deixar a segurança, e ir em busca dos objectivos da evolução, que está sempre em mudança.
mas em si acaba por ser um paradoxo, pois para mudar é necessário segurança...deixamos a segurança do que já sabemos não mudar, em busca de uma mudança que nos traga novos horizontes, novas descobertas e evolução, e acima de tudo, segurança nessa evolução e em nós próprios.
o tempo existe porque tudo muda...porque haveremos nós, em tantas coisas, ser tão agarrados ao pressuposto da não mudança? facilitismo? laxismo? ou insegurança pessoal?
certo é que se fizermos o que sempre fizemos, teremos o que sempre tivemos...produtos agora parados num tempo inacabado, já desarticulados e já ultrapassados. ideias que por si nos deveriam chamar à mudança...
contudo, a mudança pressupõe deixar a segurança, e ir em busca dos objectivos da evolução, que está sempre em mudança.
mas em si acaba por ser um paradoxo, pois para mudar é necessário segurança...deixamos a segurança do que já sabemos não mudar, em busca de uma mudança que nos traga novos horizontes, novas descobertas e evolução, e acima de tudo, segurança nessa evolução e em nós próprios.
o tempo existe porque tudo muda...porque haveremos nós, em tantas coisas, ser tão agarrados ao pressuposto da não mudança? facilitismo? laxismo? ou insegurança pessoal?
certo é que se fizermos o que sempre fizemos, teremos o que sempre tivemos...produtos agora parados num tempo inacabado, já desarticulados e já ultrapassados. ideias que por si nos deveriam chamar à mudança...
03/07/2010
ainda há quem pense...
ainda há quem pense
que a amizade se pode obter
tinindo moedas de prata.
há quem pense alcançar o topo,
deitando abaixo quem passa.
há inclusive quem julgue
que a sabedoria é provida
por pedras brilhantes
e imagens de marca!
mas algo precisam saber, afinal
nada disto as leva enfim
a obter aquilo que tanto decalcam.
esquece as moedas,
e escuta o vento,
verás que o mundo
pode mudar num momento.
levanta a face e abraça quem passa
um dia verás num sorriso
o segredo que a todos enlaça...
que a amizade se pode obter
tinindo moedas de prata.
há quem pense alcançar o topo,
deitando abaixo quem passa.
há inclusive quem julgue
que a sabedoria é provida
por pedras brilhantes
e imagens de marca!
mas algo precisam saber, afinal
nada disto as leva enfim
a obter aquilo que tanto decalcam.
esquece as moedas,
e escuta o vento,
verás que o mundo
pode mudar num momento.
levanta a face e abraça quem passa
um dia verás num sorriso
o segredo que a todos enlaça...
24/06/2010
a moderação de um ciclo
será moderar censurar? será moderar ter segurança nos passos a tomar? nunca acreditei que fosse o mais importante na partilha de ideias e opiniões, até à bem pouco...por isso, doravante os comentários no sevenstrangedays passarão a ser moderados de forma a proteger todos e quaisquer envolvidos neste espaço. Proteger de equívocos e confusões, agressões e pseudo-opiniões. Não deixei de acreditar na livre expressão, mas cada vez mais acredito nas dificuldades de comunicação e nas óbvias e multifacetadas interpretações da mesma. Até onde vai a liberdade de expressão e quais as suas regras mais vinculativas à real liberdade do Homem na sua busca de desenvolvimento pessoal e profissional?
A todos os que acreditavam como eu na ausência deste artifício, pensem nisto, a vida é feita de ciclos...que temos de moderar!
A todos os que acreditavam como eu na ausência deste artifício, pensem nisto, a vida é feita de ciclos...que temos de moderar!
num ciclo de observações
é incrível a quantidade de gente que observa o indivíduo como se todo ele fosse somente o que conhece em determinado contexto, desconhecendo que esse aspecto até pode ser o mais pequeno e aquele em que o indivíduo dedica de forma consciente o menor espaço/tempo do seu intelecto... o indivíduo que separa por partes de si as várias valências que tem como importantes, não o faz mais ou menos competente em qualquer uma delas, mas exige que vá fazendo pontes significativas entre elas. Não obstante também precisa, eventualmente e pontualmente, de se desligar das outras e focar nas de maior prioridade num determinado momento...fará isto do indivíduo um ser desligado emocional e profissionalmente de cada realidade por si animada? Compreenderá um observador, as necessidades que esse indivíduo tem em se desligar, no tempo oportuno, de uma realidade e ligar-se a outra sem fazer pontes? O Homem é o maior mistério de si mesmo e o autor do seu caminho... resta saber se isso faz dele melhor ou pior indivíduo, aos olhos de cada observador.
22/06/2010
10/06/2010
09/06/2010
quem sou eu...afinal?
quem sou eu afinal?
para onde olharei quando observo o horizonte?
que infinitos caminhos poderei percorrer,
sentindo o sentido que dos demais vou tendo presente?
seremos escravos de nós ou mestres do disfarce,
com máscaras dignas de ricas festas medievais?
e quem és tu afinal, que em frente ao espelho, a mim me tentas mostrar quem sou?
caminhante de caminhos jamais passíveis de voltar a ser caminhados...
julgado e condenado pela mudança que o tempo promete e submete...
quem seremos nós afinal?
para onde olharei quando observo o horizonte?
que infinitos caminhos poderei percorrer,
sentindo o sentido que dos demais vou tendo presente?
seremos escravos de nós ou mestres do disfarce,
com máscaras dignas de ricas festas medievais?
e quem és tu afinal, que em frente ao espelho, a mim me tentas mostrar quem sou?
caminhante de caminhos jamais passíveis de voltar a ser caminhados...
julgado e condenado pela mudança que o tempo promete e submete...
quem seremos nós afinal?
29/05/2010
para reflectir...
"Não podemos esquecer que os professores de todo o mundo estão a adoecer colectivamente.
Os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam o alimento para uma plateia sem apetite.
Qualquer mãe fica um pouco paranóica quando os seus filhos não se alimentam.
Como exigir saúde dos professores, se os seus alunos têm anorexia intelectual?"
Augusto Cury
Os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam o alimento para uma plateia sem apetite.
Qualquer mãe fica um pouco paranóica quando os seus filhos não se alimentam.
Como exigir saúde dos professores, se os seus alunos têm anorexia intelectual?"
Augusto Cury
24/05/2010
de limites...e fronteiras
limito-me a ter limites,
nos caminhos de busca de todos as veredas.
limito-me a ver esses limites,
e sufoco por saltar muros e confins,
construir escadas onde há barreiras
e correr sem eira nem beira,
até aquele recanto escondido,
bem para lá dos limites, que encerra todas as fronteiras...
20/05/2010
permitam-me
sou pedagogo e não burocrata...permitam-me que erre na burocracia se isso significar que invisto na pedagogia...
17/05/2010
não é segredo, nem receita
mas interessante é procurar o que não se encontra e dessa forma encontrar o que não se quer perdido...
16/05/2010
14/05/2010
somente na sua voz...
sem se ver
passa o tempo
sem se ter
o tempo corre
sem dever
perdemos sempre
uma e outra vez.
segura vai nas mãos,
a segurança trazida
por valida timidez.
mas veloz se perde
a quimera
num erro entendido, atroz
como quem ouve e se perde
somente na sua voz...
passa o tempo
sem se ter
o tempo corre
sem dever
perdemos sempre
uma e outra vez.
segura vai nas mãos,
a segurança trazida
por valida timidez.
mas veloz se perde
a quimera
num erro entendido, atroz
como quem ouve e se perde
somente na sua voz...
13/05/2010
Because no one here gets out alive...
11/05/2010
07/04/2010
Contudo...
"Os professores são heróis anónimos, meu amigo. Trabalham muito, ganham pouco. Semeiam sonhos numa sociedade que perdeu a capacidade de sonhar."
in A saga de um pensador, Augusto Cury
in A saga de um pensador, Augusto Cury
02/04/2010
29/03/2010
portanto...
perfeitas assincronias reviram a mente
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos.
seriam tempos de baladas,
algures apimentadas pelas lavras da mente.
palavras de fé, misturadas com sonhos
repletos de ironia e salpicada esperança.
portanto...seremos devedores
do tempo passado,
nem sempre recuperado,
que mesmo ali ao lado
nos pede o que lhe é devido
do sempre, outrora afiançado...
portanto...caminhamos para adultos!
que nos fujam da frente.
porque em frente fica a luta,
de querer abrandar no caminho
pouco desejado de caminhar...
perfeitas assincronias reviram a mente
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos...
por tantos outros momentos.
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos.
seriam tempos de baladas,
algures apimentadas pelas lavras da mente.
palavras de fé, misturadas com sonhos
repletos de ironia e salpicada esperança.
portanto...seremos devedores
do tempo passado,
nem sempre recuperado,
que mesmo ali ao lado
nos pede o que lhe é devido
do sempre, outrora afiançado...
portanto...caminhamos para adultos!
que nos fujam da frente.
porque em frente fica a luta,
de querer abrandar no caminho
pouco desejado de caminhar...
perfeitas assincronias reviram a mente
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos...
por tantos outros momentos.
07/03/2010
and also the trees
fantástica noite a de ontem a recordar a minha adolescência...grande banda em todos os aspectos...grande ritual de música!!
no words...just listen
03/03/2010
01/03/2010
da lua e outros demónios ...
oh lua cheia,
senhora da noite!
eleva-me em tua memória,
de volta às lendas de glória!
rios de lágrimas que correm,
que choram por sempre e para sempre.
sabores a quente na mente,
e vozes... são doces, que se sentem.
pois assim me chamam!
doces musas de prazer e sedução,
num cântico aos recantos da memória,
numa volta da volta das danças de mãos...
mas nas pontes que atravesso,
na velha madeira brava,
são segredos da volta da maré,
que te vejo e revejo à tua luz
que um caminho para sempre iluminará...
senhora da noite!
eleva-me em tua memória,
de volta às lendas de glória!
rios de lágrimas que correm,
que choram por sempre e para sempre.
sabores a quente na mente,
e vozes... são doces, que se sentem.
pois assim me chamam!
doces musas de prazer e sedução,
num cântico aos recantos da memória,
numa volta da volta das danças de mãos...
mas nas pontes que atravesso,
na velha madeira brava,
são segredos da volta da maré,
que te vejo e revejo à tua luz
que um caminho para sempre iluminará...
24/02/2010
anjos e demónios

sopra, sopra… o
suspiro desse vento
que carrega o pensamento.
corre, corre…
por dentro e por fora
numa alva memória
que recorda cada peça da estória
em cada tempo de um novo descompasso, a passo!
as gota de chuva,
os raios de sol,
segredam-me memórias
das danças de lençol.
levanta-te! que se faz tarde
pois longa se torna a espera que nos cansa
nesta roleta que há quem diga, dita a sorte,
e em que somente nos espera, o anjo da boa morte...
12/02/2010
metáforas semente
subimos lá cima,
descemos cá abaixo,
e toda a nossa vida
a correr num pleonasmo.
fechados lá fora,
e cá dentro um mundo
que tantas vezes se ignora,
são provérbios de outrora.
metáforas semente,
que um mundo real desmente,
temente a um deus menor,
e que julga sarar onde, impávido,
reconhece a dor...
descemos cá abaixo,
e toda a nossa vida
a correr num pleonasmo.
fechados lá fora,
e cá dentro um mundo
que tantas vezes se ignora,
são provérbios de outrora.
metáforas semente,
que um mundo real desmente,
temente a um deus menor,
e que julga sarar onde, impávido,
reconhece a dor...
08/02/2010
06/02/2010
pudesse lá voltar...(transformações)
sento-me à mesa de uma vida impar
brilham copos de cristal
nada disto é fundamental
tiro do saco a velha garrafa
histórias de alucinar
percorro com tempo o espaço
memórias a partilhar
saí em busca das estrelas
mas já perdi o lugar
talvez se eu tivesse o tempo certo
pudesse lá voltar...
fui sonhar,
fui esquecer,
fui tentar saber perder…
fui ouvir,
talvez mentir,
fui tentar voltar… no tempo.
permaneço imóvel, num certo infinito
que se fala e não se vê,
procura e não se encontra lá fora
desfaço um outro cigarro,
lembrando um doce vento de veludo
e fico à espera
à espera adormecido
mergulhado neste sonho,
ideias de alucinar
desfaço o último cigarro,
lembrando o doce vento de veludo…
brilham copos de cristal
nada disto é fundamental
tiro do saco a velha garrafa
histórias de alucinar
percorro com tempo o espaço
memórias a partilhar
saí em busca das estrelas
mas já perdi o lugar
talvez se eu tivesse o tempo certo
pudesse lá voltar...
fui sonhar,
fui esquecer,
fui tentar saber perder…
fui ouvir,
talvez mentir,
fui tentar voltar… no tempo.
permaneço imóvel, num certo infinito
que se fala e não se vê,
procura e não se encontra lá fora
desfaço um outro cigarro,
lembrando um doce vento de veludo
e fico à espera
à espera adormecido
mergulhado neste sonho,
ideias de alucinar
desfaço o último cigarro,
lembrando o doce vento de veludo…
04/02/2010
de princípios e pensamentos
eu parto de um princípio muito simples...todos sabem mais do que eu.
depois, observo atentamente o que sabem afinal e decido por exclusão de partes que caminho não quero seguir...
depois, observo atentamente o que sabem afinal e decido por exclusão de partes que caminho não quero seguir...
30/01/2010
começar o dia a sorrir...

sorrir com um grande sorriso,
e lembrar com todo o juízo
o sorriso que vem da alma.
sorrir porque acalma,
mas mais ainda porque sim.
sorrir, que sou eu que mando em mim
e quando assim é, devemos mesmo é sorrir
sorrir porque é de criança
e ser criança deveria ser sorrir...
pois nada como uma criança
que nos faça sorrir.
Foto (não consegui descobrir o autor): subtil sentido de humor da natureza...mas a verdade é que o riso e a boa disposição são o melhor dos remédios sejam quais os "demónios" que nos perseguem...ouvi dizer que perdem força, sempre que sorrimos :P
29/01/2010
22/01/2010
16/01/2010
na imensidão do vazio...
15/01/2010
vento de veludo

e observo sem tempo
o certo, infinito…
o que se fala
e nunca se vê,
que se procura
e nunca se encontra,
fazendo sentido
o que nem sempre será sentido.
permaneço assim dormente,
mergulhado nesta apneia
de ideias…estado sónico.
rasgo um sorriso
e desfaço um último cigarro,
lembrando um doce vento de veludo…
14/01/2010
09/01/2010
08/01/2010
parabéns David Bowie
"survive"
Oh my, naked eyes
I should have kept you
I should have tried
I should of been more wiser kind of guy
I miss you
Give me wings
Give me space
Give me money for a change of face
There's noisy rooms and passion pants
I loved you
Where's the morning in my life?
Where's the sense in staying right?
Who said time is on my side?
I got ears and eyes and nothing in my life
But I survive your naked eyes
I'll survive
You alone across the floor
You and me and nothing more
You're the great mistake I never made
I'll never lied to you
I hate it when you lied
But I'll survive your naked eyes
I'll survive
People boys all snowy white
Razzle dazzle clubs every night
Wished I'd sent a valentine
I loved you
I'll survive
05/01/2010
o desconhecido...
"A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada."
Albet Einstein
01/01/2010
welcome...
2009 Cinema and Music review
1 Year, 342 Movies, 12 Months of hard work, 7 Minutes...see for your self
United State of Pop 2009 (Blame It on the Pop)
A Mashup of the Top 25 Hits of 2009, according to Billboard.
The Black Eyed Peas - BOOM BOOM POW
Lady Gaga - POKER FACE
Lady Gaga Featuring Colby O'Donis - JUST DANCE
The Black Eyed Peas - I GOTTA FEELING
Taylor Swift - LOVE STORY
Flo Rida - RIGHT ROUND
Jason Mraz - I'M YOURS
Beyonce - SINGLE LADIES (PUT A RING ON IT)
Kanye West - HEARTLESS
The All-American Rejects - GIVES YOU HELL
Taylor Swift - YOU BELONG WITH ME
T.I. Featuring Justin Timberlake - DEAD AND GONE
The Fray - YOU FOUND ME
Kings Of Leon - USE SOMEBODY
Keri Hilson Featuring Kanye West & Ne-Yo - KNOCK YOU DOWN
Jamie Foxx Featuring T-Pain - BLAME IT
Pitbull - I KNOW YOU WANT ME (CALLE OCHO)
T.I. Featuring Rihanna - LIVE YOUR LIFE
Soulja Boy Tell 'em Featuring Sammie - KISS ME THRU THE PHONE
Jay Sean Featuring Lil Wayne - DOWN
Miley Cyrus - THE CLIMB
Drake - BEST I EVER HAD
Kelly Clarkson - MY LIFE WOULD SUCK WITHOUT YOU
Beyonce - HALO
Katy Perry - HOT N COLD
United State of Pop 2009 (Blame It on the Pop)
A Mashup of the Top 25 Hits of 2009, according to Billboard.
The Black Eyed Peas - BOOM BOOM POW
Lady Gaga - POKER FACE
Lady Gaga Featuring Colby O'Donis - JUST DANCE
The Black Eyed Peas - I GOTTA FEELING
Taylor Swift - LOVE STORY
Flo Rida - RIGHT ROUND
Jason Mraz - I'M YOURS
Beyonce - SINGLE LADIES (PUT A RING ON IT)
Kanye West - HEARTLESS
The All-American Rejects - GIVES YOU HELL
Taylor Swift - YOU BELONG WITH ME
T.I. Featuring Justin Timberlake - DEAD AND GONE
The Fray - YOU FOUND ME
Kings Of Leon - USE SOMEBODY
Keri Hilson Featuring Kanye West & Ne-Yo - KNOCK YOU DOWN
Jamie Foxx Featuring T-Pain - BLAME IT
Pitbull - I KNOW YOU WANT ME (CALLE OCHO)
T.I. Featuring Rihanna - LIVE YOUR LIFE
Soulja Boy Tell 'em Featuring Sammie - KISS ME THRU THE PHONE
Jay Sean Featuring Lil Wayne - DOWN
Miley Cyrus - THE CLIMB
Drake - BEST I EVER HAD
Kelly Clarkson - MY LIFE WOULD SUCK WITHOUT YOU
Beyonce - HALO
Katy Perry - HOT N COLD
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