15/01/2010

vento de veludo

permaneço imóvel
e observo sem tempo
o certo, infinito…
o que se fala
e nunca se vê,
que se procura
e nunca se encontra,
fazendo sentido
o que nem sempre será sentido.
permaneço assim dormente,
mergulhado nesta apneia
de ideias…estado sónico.
rasgo um sorriso
e desfaço um último cigarro,
lembrando um doce vento de veludo…

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