26/12/2011

Bom ano

"Otimista é um individuo mal-informado" (Paulo Francis), no entanto, "sou um otimista, pois não parece adiantar muito ser outra coisa qualquer." (Winston Churchill) BOM ANO 2012 para todos os meus amigos.

10/12/2011

pensamentos de auto-estrada


Estamos tão inebriados com a possibilidade de poder cantar em plenos pulmões “eles comem tudo e não deixam nada”, tão inebriados com a possibilidade de termos ganho o direito de discursar e discutir as nossas opiniões, as nossas queixas, as nossas razões, que estamos a esquecer que o mundo mudou. Parece-me que aquilo que chamamos de Liberdade (de expressão ou como expressão) só se encontra nos nossos pensamentos e nos nossos exercícios académicos, e nada mais…
Nenhum governo, instituição ou empresa quer saber se este ou aquele é contra e apresenta fundamentos retóricos sólidos sobre as suas mais ou menos duvidosas atividades. Já não são opiniões de valor ou de juízo de valor que conseguem mudar o “caminho” de um governo, que não receia que se fale mal das suas ideias. Quem ouve a opinião do povo afinal? Ninguém quer saber da opinião do povo…quanto muito sondam o povo para melhor preparar aquilo que quer que o povo passe a dizer, a fazer, a consumir… Nos dias de hoje a mais-valia para qualquer grupo de poder (governamental ou outro) é a informação e a sua capacidade de a “modelar” para seu benefício. A informação sim! A informação, e a forma como é transmitida, movimenta sociedades, constrói e destrói o que é sólido, cria, recria e elimina leis e normas… O que interessa afinal se todo um povo começa por dizer não, se de seguida a informação que lhe é “administrada” o leva em pouco tempo a dizer “afinal sim”?
Liberdade de expressão? Poder dizer mal ou bem deste ou daquele governo, instituição, empresa, poder no geral…que diferença faz? O poder não se preocupa com a liberdade de expressão, pois consegue manipular a expressão e com essa a liberdade…
E no final, sejam eles governos, instituições, empresas, grupos de poder no geral, continuam a “comer tudo e a não deixar nada” …

...sinto-me enganado...


Em toda a minha volta discute-se avaliação...discutem-se tarefas de avaliação, discutem-se ferramentas de avaliação, discutem-se métodos de avaliação, discutem-se resultados de avaliação...só não ouço discutir métodos de ensino-aprendizagem, estratégias de aprendizagem, como aprendem os alunos, o que os motiva, o que os desmotiva...sinto-me pois enganado, pois tantos me disseram que ia ter com quem discutir a aprendizagem!!!

Crise para a crise...


A crise que atualmente assola o mundo é algo que há muito foi previsto e demonstrado por alguns (muitos até) pensadores, mas que poucos quiseram saber, ou sequer prestaram atenção. A crise económica não é a causa mas sim uma das consequências do real problema…
O homem transformou o mundo onde vive, alterou a natureza e acabou por ser amplamente ultrapassado pela velocidade dos acontecimentos, pela velocidade com que toda a mudança ocorre e exige respostas inovadoras e céleres. 
Poucos conseguiram perceber as mudanças que estavam a ocorrer e as reais consequências dessas mudanças. A distração, ou pura ignorância para estes aspetos, muito por culpa da nossa concentração em preocupações unicamente pessoais, trouxeram-nos aqui mesmo…
A maioria dos nossos governantes, ou outros detentores de poder têm demonstrado claramente a sua completa falta de preparação para lidar com os novos desafios, resultantes das rápidas mudanças da sociedade e do tradicional modo de vida. Estamos perante supostos líderes a braços com graves crises de capacidade e de inteligência funcional; isto num mundo em mudança, fruto do próprio Homem e das suas descobertas e ambição.
Esperar então, que sejam estes líderes, políticos, governantes a indicar o caminho é uma tremenda vontade de perpetuar erros grosseiros por desatualização de métodos e escassez de ideias inovadoras e progressistas. Dos atuais senhores detentores de poder já conhecemos as suas reais capacidades e delas, pouco ou nada conseguiremos obter.
Temos de ser todos nós a exigir mudanças, em nós, nos novos líderes, para novos governos idealizando e criando novas administrações em todo o planeta.
Precisamos de uma revolução de ideologias, de mentalidades e de comportamentos, evitando a todo o custo pensar no futuro como o pensámos até agora…

22/10/2011

O monstro (?) da avaliação...



O ensino deveria focar-se e investir na aprendizagem e não na avaliação...transformar a educação no monstro da avaliação trará cada vez mais tecnocratas, que tendo decorado formulas e definições sem as compreender, transformará pessoas em números sem qualquer noção dos limites do humanismo e da vida. E é isto que temos assistido no nosso dia-a-dia, algo que vai assumindo cada vez mais um papel de destaque nas nossas vidas. Amiúde vezes os professores usam frases como, "se não se calam fazem já um teste" ou "não se esqueçam que esta matéria é para avaliação"… esta matéria é para avaliação...avaliação...avaliação.
E porque motivo não é para aprender, não é para compreender, não é para saber utilizar no quotidiano? É para avaliação... Mas, ou muito me engano, ou a avaliação está para o aluno, como a noite está para o dia?!?! É que as crianças estão prontas e nascem predispostas é para aprender, para descobrir, sendo que a avaliação deveria ser um detalhe formativo em todo o processo...E ainda menos preparadas se encontram, para que transformemos essa avaliação numa "vara", com que lhes "batemos" quando se portam mal, quando não estudam (ou sequer sabem estudar), quando não têm métodos de trabalho, esquecendo que estes dois últimos itens também são responsabilidade da família e não somente da criança. Como qualquer criança de todos os tempos, esta pretende observar e compreender o mundo que a rodeia pela forma que a natureza lhe deu, explorando. E não poderá a criança aprender manipulando de facto o mundo em seu redor, "brincando" com este, fazendo experiências, errando e tendo a oportunidade de errar sem ninguém a condenar o erro, com uma classificação menos favorável e castradora? Teremos assim tanta certeza que a avaliação, no modo instituído e formal como a temos feito, é garante de aprendizagens significativas e duradouras? Ou estaremos a perpetuar o conhecimento efémero do "decora para o teste e deita fora" (que tantas vezes condenamos)? Estaremos assim tão satisfeitos com a literacia funcional(???) que lhes concedemos para enfrentar um futuro cada vez mais incerto e exigente? Estarão os alunos preparados para algo mais do que resolver exames???
Quando terá deixado a avaliação de ser uma ferramenta para o professor procurar conhecer onde deve investir mais o seu tempo, onde deve procurar novas estratégias, onde deve reconsiderar a utilidade de determinados conteúdos, para o fardo, a cruz, a (de)pressão continuada no aluno que, além das dezenas de regras novas, ideias novas, conhecimentos novos, tem ainda de os debitar em folhas extensas de testes e exames? Onde observamos, potenciamos e avaliamos afinal o currículo oculto do aluno? As suas reais capacidades transversais, a sua criatividade, que os tornam únicos no planeta? Não servem para a avaliação? Como não servem, se no seu futuro serão mais-valias - talvez das mais importantes, quanto mais ricas forem - para a vida na sociedade atual e no futuro? 
Acreditamos numa sociedade que deve exigir melhorias gerais nas aprendizagens dos seus elementos, mas, como membros a tempo inteiro, pais, família, profissionais, esquecemos que ainda somos nós próprios os grandes responsáveis pela boa ou má formação do nosso futuro... quer por exigir que a avaliação seja cada vez mais o centro do ensino, que há muito se fundamentou ser poucas vezes significado de aprendizagem - salvo nas poucas exceções dos tão falados alunos à prova de professores - quer por descredibilizar as possibilidades infinitas da descoberta que os alunos podem fazer e desenvolver em todas as áreas do conhecimento. Por outro lado hipervalorizam-se áreas, que a cada dia que passa estão mais tecnocratizadas, "laboratorizadas", expondo o pior de si aos alunos, como que para os castigar se forem menos trabalhadores. 
Todos sabemos, por exemplo, que a Matemática e a Língua Portuguesa requerem um esforço cada vez mais acrescido do aluno ao longo da escolaridade. Ambas são uma linguagem, ambas têm regras e símbolos complexos que devem ser iniciados pela consciência do prazer que é descobrir símbolos, qual explorador em terras longínquas, o sonho, o imaginário... ("quando o Homem sonha, o mundo pula e avança...") 
Mas alguém "ensinou" às crianças o gozo que é aprender estas linguagens? Alguém ensinou às crianças o giro que é aprender e saber cada vez mais? Ou simplesmente lhes incutiu o medo de serem avaliadas e terem um "Não Satisfaz" pelo qual serão severamente penalizados pelos pais e no futuro por uma sociedade, pobre, como a temos visto? Será que a escola será somente sinónimo maior de sangue, suor e lágrimas e todo o riso da criança se perca nas linhas escritas de um teste?

10/09/2011

do esforço e dedicação...

Absolutamente nada se alcança sem esforço...no entanto, se algo assim acontecer, o seu valor será infinitamente diminuto quando comparado com o mais pequeno sucesso obtido do trabalho e dedicação. 
Engana-se somente a si próprio, aquele que acredita no contrário e aguarda indefinidamente pelo oportunismo. Valores de sempre perdidos para sempre? Ou mentes dementes de uma sociedade partida e com outros valores (€...)?
Parece-me que o âmago do problema reside na compreensão que, para muitos, o trabalho e esforço são "sinónimos" de alegria e saúde, enquanto para a maioria é o castigo por não ter nascido em berço de ouro, para que desse modo pudesse comprar todos os esforços e valores necessários para a tal alegria e saúde...
Olhamos demasiado para o vizinho do lado em busca de comparações que em nada apoiam a elevação do indivíduo, esquecendo que são todas e cada uma, as decisões ao longo da vida, que nos trazem precisamente onde nos encontramos, para o bem e para o mal...
Engane-se novamente aquele que acredita que o outro tem mais sorte, pois mais parvo do que ficar parado à espera da possível e muitas vezes longínqua oportunidade é aquele que à sorte responsabiliza todo e qualquer trilho caminhado, cruzando os braços em obsoleta letargia. 
Tal como A.E. um dia supostamente disse, o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário,  e mesmo que algum acordo ortográfico possa um dia mudar essa condição, jamais terá alcance para além desse mesmo prontuário...

20/07/2011

Aquilo que nos (de)move

Aquilo que nos move é único...e na maior parte das vezes intransmissível. Podemos ter ídolos, podemos ter heróis, admirações e grandes construções, mas aquilo que nos move será sempre único. E cada um de nós têm de descobrir aquilo que o move, não havendo uns melhores que os outros, simplesmente coexistindo no meio de tantos.
Achar que o que nos move é melhor que aquilo que move os outros é conhecer somente metade do que se pode conhecer. É conhecer a si mesmo, mas ignorar os outros...é o saber ser, mas longe de ter aprenddio o saber estar com os outros e compreendê-los.
Uma das maiores capacidades do ser humano (que infelizmente se vai perdendo) é a empatia para com os outros...é a capacidade de olharmos para uma pessoa e tentarmos perceber de que forma a vida o moldou e o trouxe até nós.
Julgarmos que só o que nos move é que é o caminho para a felicidade é nunca perceber que podem existir milhares de outros caminhos e, quem sabe, melhores que aquele que agora escolhemos. É só conhecermos uma parte e ficarmos satisfeitos...é esquecer que "aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende", como disse um dia Da Vince.

10/06/2011

vertido em sonhos

verti na mente,
num instante,
a imagem fechada
de um dia passado,
em que tudo era nada
e nada maior que tudo.
volvi na imagem passada
uma viagem por ruas, no alto,
no nome do bairro,
onde um dia fui e em parte,
de onde ainda não regressei...

25/04/2011

Tomei a liberdade...

Trinta e sete anos volvidos e a liberdade de expressão só se limita à liberdade de falar, pois, quando toca a denunciar e discutir as injustiças, fraudes, atentados à moral e dignidade humanas, sobretudo quando promovidas pelas entidades patronais ou soberanas e de interesses particulares, vemos a liberdade de expressão perdida no anonimato.

Quase quatro décadas volvidas e julgamos que a liberdade de expressão nos dá direito de fazer uso da palavra com quaisquer fins, sejam eles de elevada moralidade, seja para escarnecer, ofender e denegrir a imagem de terceiros.

Mais de um quarto de século depois e ainda se julga que liberdade nos concede o direito a fazer tudo o quanto se pretenda, mesmo quando interfira com a liberdade física e moral assim como dos deveres cívicos de terceiros.

Tanto se passou desde a revolução de 25 de Abril e parece-me que a maior lição que daí devemos retirar é que ainda se encontra longe de ter sido concluída, pois se não cultivarmos a liberdade, a verdadeira liberdade, educando e ajudando os nossos jovens a desenvolver um sentido crítico, cívico e moral apontando para todo um futuro incerto e de desafios, facilmente nos manteremos numa liberdade efémera e camuflada pelas letras dos mais sinuosos defensores de regimes nada humanitários e rapidamente voltaremos a novas formas ditatoriais.

Pensar no 25 de Abril é abrir a mente e olhar bem mais longe que musicas revolucionárias e camaradas de armas em luta por melhores condições de vida, é pensar na evolução que cada indivíduo deve efectuar em si e para o bem de todo um país para vingar o futuro. É reflectir sobre cada minuto, cada dia e cada obrigação para com a existência de uma comunidade, de uma nação. É reflectir sobre cada acto, prevendo cada consequência que ocorrerá no futuro. É voa mais alto sim, mas com a consciência que só voaremos agarrados uns aos outros, nunca deixando ninguém para trás...



Viva o 25 de Abril!

Viva a liberdade!

15/04/2011

voltar...

Voltar atrás é ter coragem de verificar que o caminho que trilhamos não é aquele que gostaríamos de trilhar...
Nem sempre aquilo que parece é, ou o que não parece, definitivamente não o é. Vivemos a vida, dia após dia, com a certeza do caminho que queremos seguir, usando lemas cliché do "por aí sei que não vou", mas ficamos muitas vezes atolados na hipótese de mesmo assim ter errado o caminho e que qualquer um dos infinitos outros seria opção válida, mesmo aquele por que não fomos...mas o simples facto de ter optado não é válido, não é por si só uma opção? Se assim não fosse tanta seria a demagogia com a ideia de aprender com o erros e passos dados, com a construção de uma/várias realidades paralelas aos nossos ideais. A realidade constrói-se, seja ela qual for, da mesma forma que definimos cada átomo da nossa existência.
Por tantas realidades, como vidas vividas e criadas, devemos procurar não olhar ao futuro como se de algo longínquo se tratasse e já pronto e caminhado...talvez tenha sido caminhado, mas não no mesmo momento do tempo e não com a mesma consciência de si próprio, aquela que usamos para decidir o que é passado, presente ou futuro!
Como diria A.E., "a distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente".

13/04/2011

a experiência de olhar o vazio...

Somos o que fazemos e o que pensamos acerca do que fazemos...nada fazer, ou nada reflectir perante essa atitude é dotar-nos de uma galopante inoperância perante o futuro...

A expectativa que a experiência concedida pelos anos de vida, sem nada inovar, nada empreender, nada tentar mudar, mesmo a errar e sobre essa "viagem" reflectir e aprender, é uma experiência tão profícua como a inexperiência do pré- aprendiz. Sim, porque até o aprendiz na sua inexperiente experiência aprende e é instigado a tentar evoluir!

O Tempo só é experiência quando da vida fazemos uma aprendizagem constante, porque experimentamos tudo o que devemos experimentar, em virtude de melhorar a nossa vida e de todos aqueles que nos rodeiam...tudo o resto é conversa demagógica e sem qualquer significado. Neste sentido, basta olhar para a nossa classe política e de um modo geral para todos aqueles que um dia decidiram que o simples acto de respirar e avançar no tempo lhes concedia toda a experiência e mais valia para fazer a diferença...é uma experiência de olhar no vazio obtendo um grande leque de... nada!!!



Se fizeres o que sempre fizeste, terás o que sempre tiveste e nada mais terás a evoluir!

12/03/2011

palavras soltas...outrora ligadas

Hoje.. vou a caminho de uma Manifestaçao

A caminho de uma Manifestação, porque quero viver num país civilizado sem sair de Portugal...
Não porque sim, não porque é mais uma, não porque está na moda ser assim, reivindicativo (apesar de achar que reivindicamos muitas coisas, mas poucas de real valor ...), ou porque tem música e comes e bebes...
A caminho de uma Manifestação por acreditar que se podem desenvolver os mecanismos adequados para valorizar quem se esforça e se empenha realmente por trazer melhorias à sociedade e penalizar quem se aproveita das lacunas organizacionais e legislativas para parasitar e destruir a estrutura social, democrática e funcional da nossa nação!!
Por acreditar que apesar de termos chegado a este estado por nossa (povo) culpa, podemos mudar isso e alcançar muito mais para cada um e não somente para os que fizeram do "chico-espertismo" a arte de viver.
Por fazer da minha forma de estar na vida a aprendizagem e auto-formação constante, de modo a melhorar a vida dos que me rodeiam, melhorar a minha vida...e por acreditar que sendo este um caminho, todos o podem trilhar (cada um o seu), pois aprender é viver e todos conseguimos aprender com o próprio mundo que nos rodeia e a com a vida vivida com valor.
Porque não acredito num mundo acabado onde me limito a colher o que este me pode dar e por acreditar que muito lhe posso também dar.
Vou a caminho de uma Manifestação, para dizer que posso ajudar a melhorar o Mundo que me rodeia e que estou disponível e apto aos desafios que aí vêem, pois quero viver num país civilizado, sem sair de Portugal!

26/02/2011

do recado

ao escrever um recado, no acto de lembrar...
um mundo que tropeça à nossa volta, que nos abraça com ideias povoadas de sons, sensações, cores em afinação, por vezes na busca do toque de perfeição...
um rosto que parado no espaço recorda o vento que passou e o tempo que assim o levou,
numa cova do olhar, de um sorriso a separar o que foi e não volta a ser!
era assim o recado, do acto de o lembrar, que agora nos faz viajar
pelo tempo que passou, pelo vento que não levou...numa redundante volta das palavras, no recado...

11/02/2011

vamos lambuzar-nos...

pensar...refazer caminhos
que em tempos eram trilhos
pisados em desalinho
na busca do redefinir...pensar!

buscar...trazer de longe
uma imagem e fazer do sonho
uma mensagem,
de trazer no bolso de trás...assentar!

fazer...construir em cada mensagem
uma vereda que nos dê a passagem,
em direção a estórias devolutas
como quem salta entre mundos ocultos.

na busca de telhados de estrelas,
que nos protegem e seduzem
vamos lambuzar-nos com deliciosas
lembranças velada, para sempre amadas...

23/01/2011

de uma...palavra

de uma simples palavra,
chegada e sempre esperada,
se percorre uma imagem,
se recorda uma viagem.
o suor lânguido,
de uma brisa quente
um sussurro que se sente
e trás à vida a corrente,
outrora crente, sedenta,
da vontade do mundo abraçar...
e da janela aberta
para as ruas da cidade,
ouvia
...sons da vida em harmonia...
numa capital de encantar!


if I lay face
down on the ground,
would you walk all over me?
Have we learn't
What we set out to learn?
well then love we will see.
 (...)

Editors, Push your head towords the air