24/06/2010

a moderação de um ciclo

será moderar censurar? será moderar ter segurança nos passos a tomar? nunca acreditei que fosse o mais importante na partilha de ideias e opiniões, até à bem pouco...por isso, doravante os comentários no sevenstrangedays passarão a ser moderados de forma a proteger todos e quaisquer envolvidos neste espaço. Proteger de equívocos e confusões, agressões e pseudo-opiniões. Não deixei de acreditar na livre expressão, mas cada vez mais acredito nas dificuldades de comunicação e nas óbvias e multifacetadas interpretações da mesma. Até onde vai a liberdade de expressão e quais as suas regras mais vinculativas à real liberdade do Homem na sua busca de desenvolvimento pessoal e profissional?
A todos os que acreditavam como eu na ausência deste artifício, pensem nisto, a vida é feita de ciclos...que temos de moderar!

num ciclo de observações

é incrível a quantidade de gente que observa o indivíduo como se todo ele fosse somente o que conhece em determinado contexto, desconhecendo que esse aspecto até pode ser o mais pequeno e aquele em que o indivíduo dedica de forma consciente o menor espaço/tempo do seu intelecto... o indivíduo que separa por partes de si as várias valências que tem como importantes, não o faz mais ou menos competente em qualquer uma delas, mas exige que vá fazendo pontes significativas entre elas. Não obstante também precisa, eventualmente e pontualmente, de se desligar das outras e focar nas de maior prioridade num determinado momento...fará isto do indivíduo um ser desligado emocional e profissionalmente de cada realidade por si animada? Compreenderá um observador, as necessidades que esse indivíduo tem em se desligar, no tempo oportuno, de uma realidade e ligar-se a outra sem fazer pontes? O Homem é o maior mistério de si mesmo e o autor do seu caminho... resta saber se isso faz dele melhor ou pior indivíduo, aos olhos de cada observador.

09/06/2010

quem sou eu...afinal?

quem sou eu afinal?
para onde olharei quando observo o horizonte?
que infinitos caminhos poderei percorrer,
sentindo o sentido que dos demais vou tendo presente?
seremos escravos de nós ou mestres do disfarce,
com máscaras dignas de ricas festas medievais?
e quem és tu afinal, que em frente ao espelho, a mim me tentas mostrar quem sou?
caminhante de caminhos jamais passíveis de voltar a ser caminhados...
julgado e condenado pela mudança que o tempo promete e submete...
quem seremos nós afinal?