27/09/2012

recordar...



                                       recordar
                               sentir
                                           lembrar 
 pensar

                                        surpreender
                                                                  rendido
              passado

                                                                    presente


futuro


                      algo que se quer

muito...para sempre...


recordar

sentir

lembrar

pensar

surpreender



25/09/2012

de verdade


há imagens eternas
sentires infinitos
vontades de verdade...
mas a verdade 
é a construção
que dela fazemos 

20/09/2012

o toque...


o toque
o cheiro
o sorriso,
que deixa 
borboletas 
na barriga
uma voz
um olhar
que deixa 
vontade
de lá voltar...

19/09/2012

por momentos



Por momentos perdi a noção do tempo
Escapei-lhe…
Olhei em volta e procurei aquele mundo
Que no transporta de vida em vida
Perdi a noção do espaço e saltei vales e montes
Sim, por rios banhei o corpo e senti
O calor do sol, de um abraço terno de vida
Um corrupio que nos leva numa dança,
De esperança e prazer, de mãos dadas
Por momentos perdi a noção do tempo
Agarrei-me…e voei …para a árvore mais alta
Olhei para baixo e esperei que as folhas
Caíssem em sonoros musicais de outono

18/09/2012

pormenores


pormenores
detalhes
pequenos rasgos
que nos levam dentro de nós
pormenores
detalhes
guiam as facetas
que criamos de nós

16/09/2012

um mar (que se fez vida)

sorrir,
correr,
serenas vistas
de um mar
que se quer vivo
que se quer cá dentro...
rir, chorar,
vitimas honestas
de quem somos,
quando somos reais.
de tais destinos,
criamos os caminhos
e os trilhos que queremos
unidos...para uma vez mais
sorrir
correr,
nas serenas vistas
de uma mar
que nos fez
vida, cá dentro...

11/09/2012

...no outono


no caminho, folhas a cair.
o calor ainda teima, queima, molha,
de um suor que nos cansa...
lentamente vai surgir o novo ciclo
na estação que quase termina
no início do tempo da próxima...

10/09/2012

a caminhar...


porque os caminhos se fazem 
para ser caminhados
porque as veredas se fazem
para serem ultrapassadas
porque a caminhar se aprende
a viver, a ser, a perceber 
os que não queremos voltar a trilhar...