21/11/2010

monólogos sem atrito

monólogos sem atrito permitem-nos cair no vácuo do caos...

quereis vós perceber de que se trata?

pois tal tarefa, redutora, é uma fonética desenfreada,

assegurada pelo gesticular do autor,

nas ausentes imagens de conforto,

que repousam na mente

agora e doravante descrente...



(de aulas e outros demónios de sextas à noite)

15/11/2010

medo

sim, podia ter pensado em não ter medo,
procurado o refugio de um segredo
albergado em solidez como um penedo

mas o que faria de mim sem esse credo?
de que seria feita a existência em surdina?

apraz-me saber que ainda vivo, com a incerteza
desse medo...pois do medo nasce a força
de crescer e ir contra novo cerco