e no dia seguinte descemos da nuvem
daquela que nos levou algures a um tempo!
tempo que já foi, e somente permanece na mente,
nos escritos que o reinventam...
que agora soam a distante,
a sem vontade,
a já foi e não tem de voltar.
mas por momentos estranhos...
[ahh...] parece soar a necessidade.
[bahhh...] queremos antes novidades!
tempos futuros de mistérios e necessidades,
futuros de magia e mágicos de olhos amendoados,
que nos levam em cavalos alados, talvez assim, atordoados!
pois só no presente pensamos o passado,
e sem sabermos podemos ficar atolados...desamparados.
vamos companheiros,
é no tempo futuro que o homem da mente vive,
é de sonhos que sabemos fazer girar o mundo,
é de mundos coloridos e nada passados,
sempre em novas demandas, nunca aguilhoados!
sempre inquietos, talvez um pouco extasiados...arrebatados!
vamos amigos,
temos de o abraçar, a tempo
de sentir o que há mais para contemplar
de amar o que sempre foi feito para amar
e fazendo o caminho avançar...
umas vezes devagar,
outras com vontade de já lá estar.
como o tempo numa trança de tempo,
com o passado na volta de trás
que volta de quando em vez a tempo
e à nossa frente ameaça...
assaz no nosso contentamento fugaz.