19/06/2009

ao luar...

o vento sopra calmo,
revive nas folhas das árvores
cada segundo ali parados.
seus dedos percorrem-me a face,
em busca de uma lágrima perdida.


sombras descem finalmente
para o faminto equilíbrio
que com um beijo desequilibra.
sôfrego sentir amordaçado.
primaveras de lutas nas
sementeiras perdidas do olhar…


corre, corre, e não percas esse tempo
é tempo da colheita
é tempo de dançar ao luar…
e de lá virá o tempo,
que nos ajudará a passar
mas sem o tempo de ensinar
de como ao passado voltar
e a semente voltar a lançar…