16/06/2007

barbárie animal

a sorte, está no jornal!
o roubo, pelos olhos dentro.
o crime, pela desonestidade e falta de valores.
a brutalidade, na acentuada diferença social,
motivação pela exorsão, currupção, abuso de poder.
poder do abuso, do tráfico,
da droga, armas, seres humanos,
desumanos...
a proliferação do mal estar em si e por si...
será que não te encontras, homem sem valor?
estás podre e atiras as culpas nos outros,
no poder, em quem puder...
será que o grito não esvazia o ódio?
constantes manifestações massivas de estupidez...
és pobre, de espírito e gostas,
és desumano e acreditas em ti,
és tudo o que de ti fizeram e tu deixaste.
vingando a tua desgraça na eterna volta,
sinopse constante em que antevês o próprio fim.
onde estão as festas e os festins,
o inicio da primavera,
do novo vinho e da esperança?
esperança...
irmã caida em desgraça, pela graça.
agora apenas festas perfumadas,
iluminadas, da nata da sociedade,
tosca e grotesca,
que caminha para o esquecimento brutal,
medieval,
unindo-se ao frio da barbárie animal
pelo alimento fundamental.
seja agora, hoje ou amanhã
a ruptura é o nosso quinhão.
parte cada vez maior do nosso tropego caminho.
há quem chame pessimismo,
demagogia individual, alarmismo capital.
mas pior cego é aquele que não quer ver
e para ver basta o jornal...

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