22/10/2011

O monstro (?) da avaliação...



O ensino deveria focar-se e investir na aprendizagem e não na avaliação...transformar a educação no monstro da avaliação trará cada vez mais tecnocratas, que tendo decorado formulas e definições sem as compreender, transformará pessoas em números sem qualquer noção dos limites do humanismo e da vida. E é isto que temos assistido no nosso dia-a-dia, algo que vai assumindo cada vez mais um papel de destaque nas nossas vidas. Amiúde vezes os professores usam frases como, "se não se calam fazem já um teste" ou "não se esqueçam que esta matéria é para avaliação"… esta matéria é para avaliação...avaliação...avaliação.
E porque motivo não é para aprender, não é para compreender, não é para saber utilizar no quotidiano? É para avaliação... Mas, ou muito me engano, ou a avaliação está para o aluno, como a noite está para o dia?!?! É que as crianças estão prontas e nascem predispostas é para aprender, para descobrir, sendo que a avaliação deveria ser um detalhe formativo em todo o processo...E ainda menos preparadas se encontram, para que transformemos essa avaliação numa "vara", com que lhes "batemos" quando se portam mal, quando não estudam (ou sequer sabem estudar), quando não têm métodos de trabalho, esquecendo que estes dois últimos itens também são responsabilidade da família e não somente da criança. Como qualquer criança de todos os tempos, esta pretende observar e compreender o mundo que a rodeia pela forma que a natureza lhe deu, explorando. E não poderá a criança aprender manipulando de facto o mundo em seu redor, "brincando" com este, fazendo experiências, errando e tendo a oportunidade de errar sem ninguém a condenar o erro, com uma classificação menos favorável e castradora? Teremos assim tanta certeza que a avaliação, no modo instituído e formal como a temos feito, é garante de aprendizagens significativas e duradouras? Ou estaremos a perpetuar o conhecimento efémero do "decora para o teste e deita fora" (que tantas vezes condenamos)? Estaremos assim tão satisfeitos com a literacia funcional(???) que lhes concedemos para enfrentar um futuro cada vez mais incerto e exigente? Estarão os alunos preparados para algo mais do que resolver exames???
Quando terá deixado a avaliação de ser uma ferramenta para o professor procurar conhecer onde deve investir mais o seu tempo, onde deve procurar novas estratégias, onde deve reconsiderar a utilidade de determinados conteúdos, para o fardo, a cruz, a (de)pressão continuada no aluno que, além das dezenas de regras novas, ideias novas, conhecimentos novos, tem ainda de os debitar em folhas extensas de testes e exames? Onde observamos, potenciamos e avaliamos afinal o currículo oculto do aluno? As suas reais capacidades transversais, a sua criatividade, que os tornam únicos no planeta? Não servem para a avaliação? Como não servem, se no seu futuro serão mais-valias - talvez das mais importantes, quanto mais ricas forem - para a vida na sociedade atual e no futuro? 
Acreditamos numa sociedade que deve exigir melhorias gerais nas aprendizagens dos seus elementos, mas, como membros a tempo inteiro, pais, família, profissionais, esquecemos que ainda somos nós próprios os grandes responsáveis pela boa ou má formação do nosso futuro... quer por exigir que a avaliação seja cada vez mais o centro do ensino, que há muito se fundamentou ser poucas vezes significado de aprendizagem - salvo nas poucas exceções dos tão falados alunos à prova de professores - quer por descredibilizar as possibilidades infinitas da descoberta que os alunos podem fazer e desenvolver em todas as áreas do conhecimento. Por outro lado hipervalorizam-se áreas, que a cada dia que passa estão mais tecnocratizadas, "laboratorizadas", expondo o pior de si aos alunos, como que para os castigar se forem menos trabalhadores. 
Todos sabemos, por exemplo, que a Matemática e a Língua Portuguesa requerem um esforço cada vez mais acrescido do aluno ao longo da escolaridade. Ambas são uma linguagem, ambas têm regras e símbolos complexos que devem ser iniciados pela consciência do prazer que é descobrir símbolos, qual explorador em terras longínquas, o sonho, o imaginário... ("quando o Homem sonha, o mundo pula e avança...") 
Mas alguém "ensinou" às crianças o gozo que é aprender estas linguagens? Alguém ensinou às crianças o giro que é aprender e saber cada vez mais? Ou simplesmente lhes incutiu o medo de serem avaliadas e terem um "Não Satisfaz" pelo qual serão severamente penalizados pelos pais e no futuro por uma sociedade, pobre, como a temos visto? Será que a escola será somente sinónimo maior de sangue, suor e lágrimas e todo o riso da criança se perca nas linhas escritas de um teste?

10/09/2011

do esforço e dedicação...

Absolutamente nada se alcança sem esforço...no entanto, se algo assim acontecer, o seu valor será infinitamente diminuto quando comparado com o mais pequeno sucesso obtido do trabalho e dedicação. 
Engana-se somente a si próprio, aquele que acredita no contrário e aguarda indefinidamente pelo oportunismo. Valores de sempre perdidos para sempre? Ou mentes dementes de uma sociedade partida e com outros valores (€...)?
Parece-me que o âmago do problema reside na compreensão que, para muitos, o trabalho e esforço são "sinónimos" de alegria e saúde, enquanto para a maioria é o castigo por não ter nascido em berço de ouro, para que desse modo pudesse comprar todos os esforços e valores necessários para a tal alegria e saúde...
Olhamos demasiado para o vizinho do lado em busca de comparações que em nada apoiam a elevação do indivíduo, esquecendo que são todas e cada uma, as decisões ao longo da vida, que nos trazem precisamente onde nos encontramos, para o bem e para o mal...
Engane-se novamente aquele que acredita que o outro tem mais sorte, pois mais parvo do que ficar parado à espera da possível e muitas vezes longínqua oportunidade é aquele que à sorte responsabiliza todo e qualquer trilho caminhado, cruzando os braços em obsoleta letargia. 
Tal como A.E. um dia supostamente disse, o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário,  e mesmo que algum acordo ortográfico possa um dia mudar essa condição, jamais terá alcance para além desse mesmo prontuário...

20/07/2011

Aquilo que nos (de)move

Aquilo que nos move é único...e na maior parte das vezes intransmissível. Podemos ter ídolos, podemos ter heróis, admirações e grandes construções, mas aquilo que nos move será sempre único. E cada um de nós têm de descobrir aquilo que o move, não havendo uns melhores que os outros, simplesmente coexistindo no meio de tantos.
Achar que o que nos move é melhor que aquilo que move os outros é conhecer somente metade do que se pode conhecer. É conhecer a si mesmo, mas ignorar os outros...é o saber ser, mas longe de ter aprenddio o saber estar com os outros e compreendê-los.
Uma das maiores capacidades do ser humano (que infelizmente se vai perdendo) é a empatia para com os outros...é a capacidade de olharmos para uma pessoa e tentarmos perceber de que forma a vida o moldou e o trouxe até nós.
Julgarmos que só o que nos move é que é o caminho para a felicidade é nunca perceber que podem existir milhares de outros caminhos e, quem sabe, melhores que aquele que agora escolhemos. É só conhecermos uma parte e ficarmos satisfeitos...é esquecer que "aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende", como disse um dia Da Vince.

10/06/2011

vertido em sonhos

verti na mente,
num instante,
a imagem fechada
de um dia passado,
em que tudo era nada
e nada maior que tudo.
volvi na imagem passada
uma viagem por ruas, no alto,
no nome do bairro,
onde um dia fui e em parte,
de onde ainda não regressei...

25/04/2011

Tomei a liberdade...

Trinta e sete anos volvidos e a liberdade de expressão só se limita à liberdade de falar, pois, quando toca a denunciar e discutir as injustiças, fraudes, atentados à moral e dignidade humanas, sobretudo quando promovidas pelas entidades patronais ou soberanas e de interesses particulares, vemos a liberdade de expressão perdida no anonimato.

Quase quatro décadas volvidas e julgamos que a liberdade de expressão nos dá direito de fazer uso da palavra com quaisquer fins, sejam eles de elevada moralidade, seja para escarnecer, ofender e denegrir a imagem de terceiros.

Mais de um quarto de século depois e ainda se julga que liberdade nos concede o direito a fazer tudo o quanto se pretenda, mesmo quando interfira com a liberdade física e moral assim como dos deveres cívicos de terceiros.

Tanto se passou desde a revolução de 25 de Abril e parece-me que a maior lição que daí devemos retirar é que ainda se encontra longe de ter sido concluída, pois se não cultivarmos a liberdade, a verdadeira liberdade, educando e ajudando os nossos jovens a desenvolver um sentido crítico, cívico e moral apontando para todo um futuro incerto e de desafios, facilmente nos manteremos numa liberdade efémera e camuflada pelas letras dos mais sinuosos defensores de regimes nada humanitários e rapidamente voltaremos a novas formas ditatoriais.

Pensar no 25 de Abril é abrir a mente e olhar bem mais longe que musicas revolucionárias e camaradas de armas em luta por melhores condições de vida, é pensar na evolução que cada indivíduo deve efectuar em si e para o bem de todo um país para vingar o futuro. É reflectir sobre cada minuto, cada dia e cada obrigação para com a existência de uma comunidade, de uma nação. É reflectir sobre cada acto, prevendo cada consequência que ocorrerá no futuro. É voa mais alto sim, mas com a consciência que só voaremos agarrados uns aos outros, nunca deixando ninguém para trás...



Viva o 25 de Abril!

Viva a liberdade!

15/04/2011

voltar...

Voltar atrás é ter coragem de verificar que o caminho que trilhamos não é aquele que gostaríamos de trilhar...
Nem sempre aquilo que parece é, ou o que não parece, definitivamente não o é. Vivemos a vida, dia após dia, com a certeza do caminho que queremos seguir, usando lemas cliché do "por aí sei que não vou", mas ficamos muitas vezes atolados na hipótese de mesmo assim ter errado o caminho e que qualquer um dos infinitos outros seria opção válida, mesmo aquele por que não fomos...mas o simples facto de ter optado não é válido, não é por si só uma opção? Se assim não fosse tanta seria a demagogia com a ideia de aprender com o erros e passos dados, com a construção de uma/várias realidades paralelas aos nossos ideais. A realidade constrói-se, seja ela qual for, da mesma forma que definimos cada átomo da nossa existência.
Por tantas realidades, como vidas vividas e criadas, devemos procurar não olhar ao futuro como se de algo longínquo se tratasse e já pronto e caminhado...talvez tenha sido caminhado, mas não no mesmo momento do tempo e não com a mesma consciência de si próprio, aquela que usamos para decidir o que é passado, presente ou futuro!
Como diria A.E., "a distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente".

13/04/2011

a experiência de olhar o vazio...

Somos o que fazemos e o que pensamos acerca do que fazemos...nada fazer, ou nada reflectir perante essa atitude é dotar-nos de uma galopante inoperância perante o futuro...

A expectativa que a experiência concedida pelos anos de vida, sem nada inovar, nada empreender, nada tentar mudar, mesmo a errar e sobre essa "viagem" reflectir e aprender, é uma experiência tão profícua como a inexperiência do pré- aprendiz. Sim, porque até o aprendiz na sua inexperiente experiência aprende e é instigado a tentar evoluir!

O Tempo só é experiência quando da vida fazemos uma aprendizagem constante, porque experimentamos tudo o que devemos experimentar, em virtude de melhorar a nossa vida e de todos aqueles que nos rodeiam...tudo o resto é conversa demagógica e sem qualquer significado. Neste sentido, basta olhar para a nossa classe política e de um modo geral para todos aqueles que um dia decidiram que o simples acto de respirar e avançar no tempo lhes concedia toda a experiência e mais valia para fazer a diferença...é uma experiência de olhar no vazio obtendo um grande leque de... nada!!!



Se fizeres o que sempre fizeste, terás o que sempre tiveste e nada mais terás a evoluir!

12/03/2011

palavras soltas...outrora ligadas

Hoje.. vou a caminho de uma Manifestaçao

A caminho de uma Manifestação, porque quero viver num país civilizado sem sair de Portugal...
Não porque sim, não porque é mais uma, não porque está na moda ser assim, reivindicativo (apesar de achar que reivindicamos muitas coisas, mas poucas de real valor ...), ou porque tem música e comes e bebes...
A caminho de uma Manifestação por acreditar que se podem desenvolver os mecanismos adequados para valorizar quem se esforça e se empenha realmente por trazer melhorias à sociedade e penalizar quem se aproveita das lacunas organizacionais e legislativas para parasitar e destruir a estrutura social, democrática e funcional da nossa nação!!
Por acreditar que apesar de termos chegado a este estado por nossa (povo) culpa, podemos mudar isso e alcançar muito mais para cada um e não somente para os que fizeram do "chico-espertismo" a arte de viver.
Por fazer da minha forma de estar na vida a aprendizagem e auto-formação constante, de modo a melhorar a vida dos que me rodeiam, melhorar a minha vida...e por acreditar que sendo este um caminho, todos o podem trilhar (cada um o seu), pois aprender é viver e todos conseguimos aprender com o próprio mundo que nos rodeia e a com a vida vivida com valor.
Porque não acredito num mundo acabado onde me limito a colher o que este me pode dar e por acreditar que muito lhe posso também dar.
Vou a caminho de uma Manifestação, para dizer que posso ajudar a melhorar o Mundo que me rodeia e que estou disponível e apto aos desafios que aí vêem, pois quero viver num país civilizado, sem sair de Portugal!

26/02/2011

do recado

ao escrever um recado, no acto de lembrar...
um mundo que tropeça à nossa volta, que nos abraça com ideias povoadas de sons, sensações, cores em afinação, por vezes na busca do toque de perfeição...
um rosto que parado no espaço recorda o vento que passou e o tempo que assim o levou,
numa cova do olhar, de um sorriso a separar o que foi e não volta a ser!
era assim o recado, do acto de o lembrar, que agora nos faz viajar
pelo tempo que passou, pelo vento que não levou...numa redundante volta das palavras, no recado...

11/02/2011

vamos lambuzar-nos...

pensar...refazer caminhos
que em tempos eram trilhos
pisados em desalinho
na busca do redefinir...pensar!

buscar...trazer de longe
uma imagem e fazer do sonho
uma mensagem,
de trazer no bolso de trás...assentar!

fazer...construir em cada mensagem
uma vereda que nos dê a passagem,
em direção a estórias devolutas
como quem salta entre mundos ocultos.

na busca de telhados de estrelas,
que nos protegem e seduzem
vamos lambuzar-nos com deliciosas
lembranças velada, para sempre amadas...

23/01/2011

de uma...palavra

de uma simples palavra,
chegada e sempre esperada,
se percorre uma imagem,
se recorda uma viagem.
o suor lânguido,
de uma brisa quente
um sussurro que se sente
e trás à vida a corrente,
outrora crente, sedenta,
da vontade do mundo abraçar...
e da janela aberta
para as ruas da cidade,
ouvia
...sons da vida em harmonia...
numa capital de encantar!


if I lay face
down on the ground,
would you walk all over me?
Have we learn't
What we set out to learn?
well then love we will see.
 (...)

Editors, Push your head towords the air 

31/12/2010

Bom Ano de 2011

que os trilhos traçados sejam percorridos

e as imagens vividas sejam descobertas,

de novos trilhos a traçar...



19/12/2010

Boas festas




Sei que já rodou o planeta...e eu também o fiz rodar...mas aqui fica em substituição de todos os sms's que os tempos de crise mandam poupar :D...


Boas festas para todos ...PAZ!!

21/11/2010

monólogos sem atrito

monólogos sem atrito permitem-nos cair no vácuo do caos...

quereis vós perceber de que se trata?

pois tal tarefa, redutora, é uma fonética desenfreada,

assegurada pelo gesticular do autor,

nas ausentes imagens de conforto,

que repousam na mente

agora e doravante descrente...



(de aulas e outros demónios de sextas à noite)

15/11/2010

medo

sim, podia ter pensado em não ter medo,
procurado o refugio de um segredo
albergado em solidez como um penedo

mas o que faria de mim sem esse credo?
de que seria feita a existência em surdina?

apraz-me saber que ainda vivo, com a incerteza
desse medo...pois do medo nasce a força
de crescer e ir contra novo cerco

17/10/2010

o velório...

o velório de letras anuncia o fim de um estival verão.
Outubro... peças que antes terias quebrado,
num mar de tormentas, endiabrado,
levam a mente em espiral desenfreada,
de peças que não queres recolocar.
hoje regurgitas ideias do passado...
trespassado!
ri-te cruel demónio,
de imagens e sons, cheiros
ainda desejados...
mas o velório das letras em corrupio,
antecede a câmara do último encontro
com a prisão do olhar...
um olhar para o além do sonhar...

09/10/2010

(a queda) da ideia...

quando cai uma ideia, o mundo não se afunda,
mas projecta-se em algo mais...
numa realidade própria de si mesma,
com energias recuperadas
levanta voo por universos diversos,
solicitando caminhos e trajectos
por vezes virgens,
por vezes novamente trilhados.
mas em breve volta a cair,
sem saber, sem perceber,
simplesmente por existir
- como só uma ideia sabe ser -
para de seguida,
de si mesmo,
renascer...

24/09/2010

luzes em espiral


e de um novo ciclo
se sente o ar... breve, leve,
de cheiros outrora sentidos,
agora revistos, bem vistos.
uma luz que, perene,
habita a memória
por dentro e por fora.
longo o horizonte dos dias
que pavimentam a mente
a quente e frio,
num recado solene
que um novo ciclo se veste...

31/08/2010

ser ou não ser?...ainda haverá questão?

A inteligência está em ainda conseguirmos admirar-nos com o mundo que nos rodeia, em rir ou chorar como crianças, de felicidade ou tristeza...

Mais que saber a teoria da relatividade geral de Einstein, os pensamentos profundos de Platão ou Descartes é preciso olhar para o mundo e tentar compreendê-lo, um pouco mais a cada dia... acordar e achar que o mundo gira em torno de nós faz-nos, mais que egoístas e egocêntricos, muito pouco inteligentes por sinal. Não saber manter um tema de conversa interessante é triste, assim como o é não saber ouvir... uma conversa, uma música, a natureza, os amigos e mesmo os inimigos. A natureza fez-nos pequenos para que possamos evoluir e não só em altura... grandes aqueles que se fizeram pequenos se isso lhes trouxe a verdade.

Todos somos inteligentes, se quisermos... tristes daqueles que acham que nada vale ser inteligente e é preferível ser um "chico-esperto" ou um pedante do capitalismo, que tanto grassa na sociedade moderna. Estes são como vírus que corroem as suas vidas e a das sociedades que os rodeiam.

Inteligência é olhar para o ovo com batatas fritas no prato e nele ver a cara do palhaço que nos fez rir na infância!

A imaginação é mais importante que o conhecimento. Albert Einstein

infinito

[gabe-refs.blogspot.com]


pela tecnologia dizem que o mundo é pequeno...
mas sua grandeza está no olhar de cada um...até ao infinito!

03/08/2010

o salto

[semeaduradeluz.blogspot.com]


regras estáticas em mundos dinâmicos
criam barreiras onde se queriam estradas.
até onde consegues saltar o impossível?



23/07/2010

lógica irracional?


talvez deus seja pura lógica racional, sendo esse o motivo do homem não o "ver"... uma vez que teima em procurá-lo no ilógico e irracional...


16/07/2010

bla bla bla...

[moisespeixoto.blogspot.com]

cansado de falar e não ser ouvido...

e ser ouvido sem ter falado...



11/07/2010

paradoxos da mudança...

a evolução pressupõe mudança.
contudo, a mudança pressupõe deixar a segurança, e ir em busca dos objectivos da evolução, que está sempre em mudança.
mas em si acaba por ser um paradoxo, pois para mudar é necessário segurança...deixamos a segurança do que já sabemos não mudar, em busca de uma mudança que nos traga novos horizontes, novas descobertas e evolução, e acima de tudo, segurança nessa evolução e em nós próprios.
o tempo existe porque tudo muda...porque haveremos nós, em tantas coisas, ser tão agarrados ao pressuposto da não mudança? facilitismo? laxismo? ou insegurança pessoal?
certo é que se fizermos o que sempre fizemos, teremos o que sempre tivemos...produtos agora parados num tempo inacabado, já desarticulados e já ultrapassados. ideias que por si nos deveriam chamar à mudança...

03/07/2010

ainda há quem pense...

ainda há quem pense
que a amizade se pode obter
tinindo moedas de prata.

há quem pense alcançar o topo,
deitando abaixo quem passa.

há inclusive quem julgue
que a sabedoria é provida
por pedras brilhantes
e imagens de marca!

mas algo precisam saber, afinal
nada disto as leva enfim
a obter aquilo que tanto decalcam.

esquece as moedas,
e escuta o vento,
verás que o mundo
pode mudar num momento.

levanta a face e abraça quem passa
um dia verás num sorriso
o segredo que a todos enlaça...

24/06/2010

a moderação de um ciclo

será moderar censurar? será moderar ter segurança nos passos a tomar? nunca acreditei que fosse o mais importante na partilha de ideias e opiniões, até à bem pouco...por isso, doravante os comentários no sevenstrangedays passarão a ser moderados de forma a proteger todos e quaisquer envolvidos neste espaço. Proteger de equívocos e confusões, agressões e pseudo-opiniões. Não deixei de acreditar na livre expressão, mas cada vez mais acredito nas dificuldades de comunicação e nas óbvias e multifacetadas interpretações da mesma. Até onde vai a liberdade de expressão e quais as suas regras mais vinculativas à real liberdade do Homem na sua busca de desenvolvimento pessoal e profissional?
A todos os que acreditavam como eu na ausência deste artifício, pensem nisto, a vida é feita de ciclos...que temos de moderar!

num ciclo de observações

é incrível a quantidade de gente que observa o indivíduo como se todo ele fosse somente o que conhece em determinado contexto, desconhecendo que esse aspecto até pode ser o mais pequeno e aquele em que o indivíduo dedica de forma consciente o menor espaço/tempo do seu intelecto... o indivíduo que separa por partes de si as várias valências que tem como importantes, não o faz mais ou menos competente em qualquer uma delas, mas exige que vá fazendo pontes significativas entre elas. Não obstante também precisa, eventualmente e pontualmente, de se desligar das outras e focar nas de maior prioridade num determinado momento...fará isto do indivíduo um ser desligado emocional e profissionalmente de cada realidade por si animada? Compreenderá um observador, as necessidades que esse indivíduo tem em se desligar, no tempo oportuno, de uma realidade e ligar-se a outra sem fazer pontes? O Homem é o maior mistério de si mesmo e o autor do seu caminho... resta saber se isso faz dele melhor ou pior indivíduo, aos olhos de cada observador.

09/06/2010

quem sou eu...afinal?

quem sou eu afinal?
para onde olharei quando observo o horizonte?
que infinitos caminhos poderei percorrer,
sentindo o sentido que dos demais vou tendo presente?
seremos escravos de nós ou mestres do disfarce,
com máscaras dignas de ricas festas medievais?
e quem és tu afinal, que em frente ao espelho, a mim me tentas mostrar quem sou?
caminhante de caminhos jamais passíveis de voltar a ser caminhados...
julgado e condenado pela mudança que o tempo promete e submete...
quem seremos nós afinal?

29/05/2010

para reflectir...

"Não podemos esquecer que os professores de todo o mundo estão a adoecer colectivamente.
Os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam o alimento para uma plateia sem apetite.
Qualquer mãe fica um pouco paranóica quando os seus filhos não se alimentam.
Como exigir saúde dos professores, se os seus alunos têm anorexia intelectual?"

Augusto Cury

24/05/2010

de limites...e fronteiras

[fotowho.net]

limito-me a ter limites,
nos caminhos de busca de todos as veredas.
limito-me a ver esses limites,
e sufoco por saltar muros e confins,
construir escadas onde há barreiras
e correr sem eira nem beira,
até aquele recanto escondido,
bem para lá dos limites, que encerra todas as fronteiras...

20/05/2010

permitam-me

sou pedagogo e não burocrata...permitam-me que erre na burocracia se isso significar que invisto na pedagogia...

17/05/2010

não é segredo, nem receita

mas interessante é procurar o que não se encontra e dessa forma encontrar o que não se quer perdido...

14/05/2010

somente na sua voz...

sem se ver
passa o tempo
sem se ter
o tempo corre
sem dever
perdemos sempre
uma e outra vez.
segura vai nas mãos,
a segurança trazida
por valida timidez.
mas veloz se perde
a quimera
num erro entendido, atroz
como quem ouve e se perde
somente na sua voz...

13/05/2010

Because no one here gets out alive...



(...) Fallen angels in the night
And every one is barred from heaven
Just one more hit to make it right
But every one turns into seven (...)

(placebo - julien)

07/04/2010

Contudo...

"Os professores são heróis anónimos, meu amigo. Trabalham muito, ganham pouco. Semeiam sonhos numa sociedade que perdeu a capacidade de sonhar."

in A saga de um pensador, Augusto Cury

29/03/2010

portanto...

perfeitas assincronias reviram a mente
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos.
seriam tempos de baladas,
algures apimentadas pelas lavras da mente.
palavras de fé, misturadas com sonhos
repletos de ironia e salpicada esperança.
portanto...seremos devedores
do tempo passado,
nem sempre recuperado,
que mesmo ali ao lado
nos pede o que lhe é devido
do sempre, outrora afiançado...
portanto...caminhamos para adultos!
que nos fujam da frente.
porque em frente fica a luta,
de querer abrandar no caminho
pouco desejado de caminhar...
perfeitas assincronias reviram a mente
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos...
por tantos outros momentos.

07/03/2010

and also the trees



fantástica noite a de ontem a recordar a minha adolescência...grande banda em todos os aspectos...grande ritual de música!!

no words...just listen

01/03/2010

porque

se te vejo
porque me vejo
se te alcanço
porque me perco
e espreito à beira mar...

da lua e outros demónios ...

oh lua cheia,
senhora da noite!
eleva-me em tua memória,
de volta às lendas de glória!
rios de lágrimas que correm,
que choram por sempre e para sempre.
sabores a quente na mente,
e vozes... são doces, que se sentem.
pois assim me chamam!
doces musas de prazer e sedução,
num cântico aos recantos da memória,
numa volta da volta das danças de mãos...
mas nas pontes que atravesso,
na velha madeira brava,
são segredos da volta da maré,
que te vejo e revejo à tua luz
que um caminho para sempre iluminará...

24/02/2010

anjos e demónios


sopra, sopra… o
suspiro desse vento
que carrega o pensamento.
corre, corre…
por dentro e por fora
numa alva memória
que recorda cada peça da estória
em cada tempo de um novo descompasso, a passo!
as gota de chuva,
os raios de sol,
segredam-me memórias
das danças de lençol.
levanta-te! que se faz tarde
pois longa se torna a espera que nos cansa
nesta roleta que há quem diga, dita a sorte,
e em que somente nos espera, o anjo da boa morte...

12/02/2010

só eu te posso ajudar (original de miguel ângelo)

metáforas semente

subimos lá cima,
descemos cá abaixo,
e toda a nossa vida
a correr num pleonasmo.
fechados lá fora,
e cá dentro um mundo
que tantas vezes se ignora,
são provérbios de outrora.
metáforas semente,
que um mundo real desmente,
temente a um deus menor,
e que julga sarar onde, impávido,
reconhece a dor...

06/02/2010

tempos idos...mas sempre bem vindos

pudesse lá voltar...(transformações)

sento-me à mesa de uma vida impar
brilham copos de cristal
nada disto é fundamental
tiro do saco a velha garrafa
histórias de alucinar
percorro com tempo o espaço
memórias a partilhar

saí em busca das estrelas
mas já perdi o lugar
talvez se eu tivesse o tempo certo
pudesse lá voltar...

fui sonhar,
fui esquecer,
fui tentar saber perder…
fui ouvir,
talvez mentir,
fui tentar voltar… no tempo.

permaneço imóvel, num certo infinito
que se fala e não se vê,
procura e não se encontra lá fora
desfaço um outro cigarro,
lembrando um doce vento de veludo
e fico à espera
à espera adormecido

mergulhado neste sonho,
ideias de alucinar
desfaço o último cigarro,
lembrando o doce vento de veludo…

04/02/2010

de princípios e pensamentos

eu parto de um princípio muito simples...todos sabem mais do que eu.
depois, observo atentamente o que sabem afinal e decido por exclusão de partes que caminho não quero seguir...

30/01/2010

começar o dia a sorrir...

[unknown]

sorrir com um grande sorriso,
e lembrar com todo o juízo
o sorriso que vem da alma.
sorrir porque acalma,
mas mais ainda porque sim.
sorrir, que sou eu que mando em mim
e quando assim é, devemos mesmo é sorrir
sorrir porque é de criança
e ser criança deveria ser sorrir...
pois nada como uma criança
que nos faça sorrir.


Foto (não consegui descobrir o autor): subtil sentido de humor da natureza...mas a verdade é que o riso e a boa disposição são o melhor dos remédios sejam quais os "demónios" que nos perseguem...ouvi dizer que perdem força, sempre que sorrimos :P

16/01/2010

na imensidão do vazio...

na imensidão do vazio
encontras tudo o que perdeste...
ou talvez escondeste.
nesta terra de ninguém
resta-nos caminhar sobre pedras gastas...
por entre as cascas...da imensidão do vazio.

15/01/2010

vento de veludo

permaneço imóvel
e observo sem tempo
o certo, infinito…
o que se fala
e nunca se vê,
que se procura
e nunca se encontra,
fazendo sentido
o que nem sempre será sentido.
permaneço assim dormente,
mergulhado nesta apneia
de ideias…estado sónico.
rasgo um sorriso
e desfaço um último cigarro,
lembrando um doce vento de veludo…

09/01/2010

brisas do tempo

quando fores,
diz ao vento que me venha ver
e me traga notícias de ti...
nas suaves brisas do tempo!

08/01/2010

parabéns David Bowie



"survive"

Oh my, naked eyes
I should have kept you
I should have tried
I should of been more wiser kind of guy
I miss you
Give me wings
Give me space
Give me money for a change of face
There's noisy rooms and passion pants
I loved you
Where's the morning in my life?
Where's the sense in staying right?
Who said time is on my side?
I got ears and eyes and nothing in my life
But I survive your naked eyes
I'll survive
You alone across the floor
You and me and nothing more
You're the great mistake I never made
I'll never lied to you
I hate it when you lied
But I'll survive your naked eyes
I'll survive
People boys all snowy white
Razzle dazzle clubs every night
Wished I'd sent a valentine
I loved you
I'll survive

05/01/2010

o desconhecido...

"A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada."

Albet Einstein


01/01/2010

welcome...


let me see...just a bit!
Yeh, we've got to do it step by step
crossing it all over!
take a deep breath, relax
nothing like start all over again...
but this time better, faster and stronger!!!
welcome home 2010, it's your time to shine!!!

2009 Cinema and Music review

1 Year, 342 Movies, 12 Months of hard work, 7 Minutes...see for your self



United State of Pop 2009 (Blame It on the Pop)
A Mashup of the Top 25 Hits of 2009, according to Billboard.




The Black Eyed Peas - BOOM BOOM POW
Lady Gaga - POKER FACE
Lady Gaga Featuring Colby O'Donis - JUST DANCE
The Black Eyed Peas - I GOTTA FEELING
Taylor Swift - LOVE STORY
Flo Rida - RIGHT ROUND
Jason Mraz - I'M YOURS
Beyonce - SINGLE LADIES (PUT A RING ON IT)
Kanye West - HEARTLESS
The All-American Rejects - GIVES YOU HELL
Taylor Swift - YOU BELONG WITH ME
T.I. Featuring Justin Timberlake - DEAD AND GONE
The Fray - YOU FOUND ME
Kings Of Leon - USE SOMEBODY
Keri Hilson Featuring Kanye West & Ne-Yo - KNOCK YOU DOWN
Jamie Foxx Featuring T-Pain - BLAME IT
Pitbull - I KNOW YOU WANT ME (CALLE OCHO)
T.I. Featuring Rihanna - LIVE YOUR LIFE
Soulja Boy Tell 'em Featuring Sammie - KISS ME THRU THE PHONE
Jay Sean Featuring Lil Wayne - DOWN
Miley Cyrus - THE CLIMB
Drake - BEST I EVER HAD
Kelly Clarkson - MY LIFE WOULD SUCK WITHOUT YOU
Beyonce - HALO
Katy Perry - HOT N COLD

29/12/2009

para reflectir...



que 2010 traga um pouco mais de ideias construtivas para a humanidade e que vão deixando de ser moda as destrutivas...

27/12/2009

take a walk to the end of the night...



Before you slip into unconsciousness
I'd like to have another kiss
Another flashing chance at bliss
Another kiss, another kiss
The days are bright and filled with pain
Enclose me in your gentle rain
The time you ran was too insane
We'll meet again, we'll meet again
Oh tell me where your freedom lies
The streets are fields that never die
Deliver me from reasons why
You'd rather cry, I'd rather fly
The crystal ship is being filled
A thousand girls, a thousand thrills
A million ways to spend your time
When we get back, I'll drop a line...

22/12/2009

21/12/2009

tempos do tempo

[http://croagfilliu.wordpress.com]


estranho tudo parece,
remexendo nos passados assim repensados.
correrias pelas areias, movediças quem sabe,
mas com sabor a ideias de quem nada sabe
e tudo quer aprender.
estranho tudo se encontra,
nos futuros assim demarcados,
às vezes alienados...demasiados.
passados, presentes e futuros,
e linhas de coser vidas
em perfeitas caminhadas paralelas,
serão delas, as vidas assim bordadas?

20/12/2009

LO! - in me -



"I’m abusing me, testing me
I’m walking near the edge line
I’m teasing me, chasing me
and meeting a friend in the endless night

dreaming and faking screaming away
shinning like gold, cold as you said

I’m abusing me, testing me
I’m walking near the edge line
I’m teasing me, chasing you
and meeting a friend in the endless night
I’m facing me, looking at you
we're making a soft little ride.
I’m touching you, once or twice,
holding the truth of the endless night
playing and joking, walking away
boiling like water, just as you said

abusing me, testing me
chasing me and facing me
holding the truth of the endless night

hold on to me
hold on to me
hold on to me
hold on to me
to me"



for the old times...

30/11/2009

palavras soltas...do verbo imaginar

represento um sonho,
com símbolos perdidos,
na mente,
que desmente
aquilo que se entende
por cada sentido real...
será imaginário?
ou criação dessa fonte,
que se ressente,
sempre que a deixamos,
de parte, no controlo
do caminho, vazio,
seguido, às vezes perseguido...
pré-existo na antecâmara do medo.
medo de perder a vontade de apresentar
na mente, os sonhos, os símbolos
e as magias perdidas e achadas,
por mim construídas
a troco muitas vezes de quase nada.
por isso aqui venho
e represento por caracteres
na escrita, que por vezes foi falada,
as estórias, quem sabe, falseadas...
são como palavras soltas...
do verbo imaginar!

27/11/2009

um túnel, uma espiral...

um túnel, uma espiral e uma rua de um recordar capital. a palavra dita, que faz e desfaz que amarra e desamarra, quem nem sempre pára para olhar para trás. um túnel, uma espiral num rastejar, talvez dilacerado, talvez almejado e procurado como numa viagem ao futuro para um pedido de informações. um túnel e uma espiral e a simples dor do movimento das ruas cheias de sombras, muitas vezes sobras, de quem foi e nunca fez ou fez e nunca foi… da semente que nem sempre cresce, mas sempre germina, mas para quem em breve, termina… um túnel, uma espiral...

20/11/2009

de cinzas e tintas

serão os sonhos queimados
cinzas que deitamos ao vento?
ou novas regras
para elevar novos sonhos,
tal como a fénix
que renasce das cinzas...
novas tintas usaremos
para pintar o quadro
que a vida prima em recomeçar
a cada olhar,
a cada respirar...
a cada sonhar
circular...
espiral de dúvidas
que se queimam e se deixam matizar...

7:15h ... no tempo dos espaços

gosto do que faço,
mas fiquei sem espaço
para olhar para o infinito...
e agora o que faço?
desisto do que abraço,
para voltar ao velho traço?
teimo em procurar esse reinado,
no meio de todo este espaço,
que afinal se perfaz em sete simples traços...
traços do tempo, com ele, ou por ele...

08/11/2009

book of days...in sevenstrange thoughts

we found it in...
tic...toc...it will be the end of it!
and perhaps it's all about...me!
it's so peacefull outside...
listen to this

we cross each other roads
like strangers.
cozy and warm,
like a whispering!
it's so peacefull inside..
Take a deep breath...come along...
let me know you...
it's only me...don't be afraid
perhaps pics of me...in another world
my book of days erase me...
...like a movie or a clip where i'm not in!

07/11/2009

the voice that cries

feeling...feeling...just feeling...
getting mad, getting sad...getting old
feeling wrong...still
a frozen heart...
feeling sick and getting dark.
just waiting for all to stop,
just feeling how strange's life
maybe just a perfect lie,
just an old chord, playing inside out
no real sound to listen
maybe, just maybe...
we'll wait and find out...
that voice that cries

runnig up that hill - placebo

22/10/2009

de visões...

enquanto a nossa visão do nosso mundo for meramente factual e não procurarmos o percepcional, o intuitivo e o emocional do mesmo, longe estaremos de o compreender, assim como a nós próprios.

09/10/2009

em mim...

fui encontrar-te naquela esquina...
estás medrada!!!
e eu, que tanto procurei em mim,
respostas para ti?
aqui estou...
as rugas já nem são só de expressão,
e por vezes geram confusão, desilusão(?!)
noites a fio gritei
sem pestanejar,
sonhei
sem querer acordar
acordei,
sem a paz encontrar...
e agora... fui encontrar-te...
naquela esquina igual a tantas outras,
logo ali!!!
como medraste...!!!!
mas recordo, e nunca esqueço,
em mim...

22/09/2009

vou mais cedo

mas eu disse-te...
"- Vou mais cedo,
bem juntinho pela manhã!"
Quero aproveitar o rio,
quero deixar os pensamentos
dos lençóis...
e do céu quero sentir
a força de mil sóis...

in 22-09-09

09/09/2009

junto ao rio...

sentou-se e esperou...pelo café.
um pássaro chilreia e voa em desafio,
contido mas sem destino, só indo para onde quer ir.
folheia, sem pressa, páginas ímpares,
numa perspectiva redoma...da vida.
aguarda a possível, a sua vinda,
como outrora da brisa,
em cada momento de turbilhão...
o seu regresso, o seu fulgor,
a vontade de rir e chorar,
como um dia o soube,
sem sequer pestanejar...
junto ao rio espera...
sem nada perspectivar,
na redoma de um breve olhar.

dias sem contas...

tudo tem um fim, em si e para si...
e do fim um novo começo, ou recomeço (?!)
palavras triviais que dizemos vezes sem conta,
da nossa ou alheias contas.
mas o que conta, nas contas de quem por vezes,
cai vezes sem conta,
é perceber o que é o começo e qual o fim...do recomeço (?!)
ainda mais para quem talvez nunca soube viver a tempo,
com tempo de saber ver o que conta,
no contar de dias sem conta...

31/08/2009

janelar...

o fumo do cigarro percorre-me os dedos...
detenho-me a ouvir o som da cidade ao longe,
calma, sozinha num misto de mistério e melancolia.
bem lá no alto, brilha esta estrela,
senhora de todo o tempo...senhora de quem tudo já terá visto!
e esteve, está e estará com a sabedoria do todo...sempre!
"- Onde vais?" parece perguntar.
Tal como ela própria, vou caminhando...
"- Onde me levares! procurando o mesmo que tu...
um lugar para desfrutar tudo o que há a desfrutar", respondo.
Espero que a brisa lhe leva as minhas palavras,
tão breves como a sua existência
num tempo que nunca saberemos se a tempo...
quem sabe esse mesmo nos dê as respostas, ao seu tempo!

30/08/2009

reflexões I

"A descoberta consiste em ver o que já toda a gente viu e pensar o que ninguém pensou."

Albert von Szent-Gyorgyi

28/08/2009

detalhes...



são precisamente os pequenos detalhes que enriquecem o que sentimos e observamos...