cansado...
deitado, olhando o rasto,
pensando de arrasto...
deitado, olhando o rasto,
pensando de arrasto...
a alma vazia,
como que trazia
colado no corpo
o sentido do nada...
perdi-me no espaço,
vazio, inócuo, suave...
talvez doce, travo ainda amargo.
rodopio em busca
de uma desculpa acústica.
errante memória,
agreste derrota,
as voltas da história.
e ainda cansado,
mas agora sentado,
de olhar prostrado
no rosto do espelho, que não mente,
suavemente acorda
e recorda
a sorte de outrora
que agora envelhece
suavemente acorda
e recorda
a sorte de outrora
que agora envelhece
e nada tece...no tempo.
novamente deitado,
olhando o rasto
pensando de arrasto...
adormece de madrugada
que outrora fora, desenfreada...
Sem comentários:
Enviar um comentário