e de um novo ciclo
se sente o ar... breve, leve,
de cheiros outrora sentidos,
agora revistos, bem vistos.
uma luz que, perene,
habita a memória
por dentro e por fora.
longo o horizonte dos dias
que pavimentam a mente
a quente e frio,
num recado solene
que um novo ciclo se veste...
24/09/2010
31/08/2010
ser ou não ser?...ainda haverá questão?
A inteligência está em ainda conseguirmos admirar-nos com o mundo que nos rodeia, em rir ou chorar como crianças, de felicidade ou tristeza...
Mais que saber a teoria da relatividade geral de Einstein, os pensamentos profundos de Platão ou Descartes é preciso olhar para o mundo e tentar compreendê-lo, um pouco mais a cada dia... acordar e achar que o mundo gira em torno de nós faz-nos, mais que egoístas e egocêntricos, muito pouco inteligentes por sinal. Não saber manter um tema de conversa interessante é triste, assim como o é não saber ouvir... uma conversa, uma música, a natureza, os amigos e mesmo os inimigos. A natureza fez-nos pequenos para que possamos evoluir e não só em altura... grandes aqueles que se fizeram pequenos se isso lhes trouxe a verdade.
Todos somos inteligentes, se quisermos... tristes daqueles que acham que nada vale ser inteligente e é preferível ser um "chico-esperto" ou um pedante do capitalismo, que tanto grassa na sociedade moderna. Estes são como vírus que corroem as suas vidas e a das sociedades que os rodeiam.
Inteligência é olhar para o ovo com batatas fritas no prato e nele ver a cara do palhaço que nos fez rir na infância!
Mais que saber a teoria da relatividade geral de Einstein, os pensamentos profundos de Platão ou Descartes é preciso olhar para o mundo e tentar compreendê-lo, um pouco mais a cada dia... acordar e achar que o mundo gira em torno de nós faz-nos, mais que egoístas e egocêntricos, muito pouco inteligentes por sinal. Não saber manter um tema de conversa interessante é triste, assim como o é não saber ouvir... uma conversa, uma música, a natureza, os amigos e mesmo os inimigos. A natureza fez-nos pequenos para que possamos evoluir e não só em altura... grandes aqueles que se fizeram pequenos se isso lhes trouxe a verdade.
Todos somos inteligentes, se quisermos... tristes daqueles que acham que nada vale ser inteligente e é preferível ser um "chico-esperto" ou um pedante do capitalismo, que tanto grassa na sociedade moderna. Estes são como vírus que corroem as suas vidas e a das sociedades que os rodeiam.
Inteligência é olhar para o ovo com batatas fritas no prato e nele ver a cara do palhaço que nos fez rir na infância!
A imaginação é mais importante que o conhecimento. Albert Einstein
infinito
pela tecnologia dizem que o mundo é pequeno...
mas sua grandeza está no olhar de cada um...até ao infinito!
03/08/2010
o salto
regras estáticas em mundos dinâmicos
criam barreiras onde se queriam estradas.
até onde consegues saltar o impossível?
criam barreiras onde se queriam estradas.
até onde consegues saltar o impossível?
23/07/2010
lógica irracional?
talvez deus seja pura lógica racional, sendo esse o motivo do homem não o "ver"... uma vez que teima em procurá-lo no ilógico e irracional...
16/07/2010
15/07/2010
11/07/2010
paradoxos da mudança...
a evolução pressupõe mudança.
contudo, a mudança pressupõe deixar a segurança, e ir em busca dos objectivos da evolução, que está sempre em mudança.
mas em si acaba por ser um paradoxo, pois para mudar é necessário segurança...deixamos a segurança do que já sabemos não mudar, em busca de uma mudança que nos traga novos horizontes, novas descobertas e evolução, e acima de tudo, segurança nessa evolução e em nós próprios.
o tempo existe porque tudo muda...porque haveremos nós, em tantas coisas, ser tão agarrados ao pressuposto da não mudança? facilitismo? laxismo? ou insegurança pessoal?
certo é que se fizermos o que sempre fizemos, teremos o que sempre tivemos...produtos agora parados num tempo inacabado, já desarticulados e já ultrapassados. ideias que por si nos deveriam chamar à mudança...
contudo, a mudança pressupõe deixar a segurança, e ir em busca dos objectivos da evolução, que está sempre em mudança.
mas em si acaba por ser um paradoxo, pois para mudar é necessário segurança...deixamos a segurança do que já sabemos não mudar, em busca de uma mudança que nos traga novos horizontes, novas descobertas e evolução, e acima de tudo, segurança nessa evolução e em nós próprios.
o tempo existe porque tudo muda...porque haveremos nós, em tantas coisas, ser tão agarrados ao pressuposto da não mudança? facilitismo? laxismo? ou insegurança pessoal?
certo é que se fizermos o que sempre fizemos, teremos o que sempre tivemos...produtos agora parados num tempo inacabado, já desarticulados e já ultrapassados. ideias que por si nos deveriam chamar à mudança...
03/07/2010
ainda há quem pense...
ainda há quem pense
que a amizade se pode obter
tinindo moedas de prata.
há quem pense alcançar o topo,
deitando abaixo quem passa.
há inclusive quem julgue
que a sabedoria é provida
por pedras brilhantes
e imagens de marca!
mas algo precisam saber, afinal
nada disto as leva enfim
a obter aquilo que tanto decalcam.
esquece as moedas,
e escuta o vento,
verás que o mundo
pode mudar num momento.
levanta a face e abraça quem passa
um dia verás num sorriso
o segredo que a todos enlaça...
que a amizade se pode obter
tinindo moedas de prata.
há quem pense alcançar o topo,
deitando abaixo quem passa.
há inclusive quem julgue
que a sabedoria é provida
por pedras brilhantes
e imagens de marca!
mas algo precisam saber, afinal
nada disto as leva enfim
a obter aquilo que tanto decalcam.
esquece as moedas,
e escuta o vento,
verás que o mundo
pode mudar num momento.
levanta a face e abraça quem passa
um dia verás num sorriso
o segredo que a todos enlaça...
24/06/2010
a moderação de um ciclo
será moderar censurar? será moderar ter segurança nos passos a tomar? nunca acreditei que fosse o mais importante na partilha de ideias e opiniões, até à bem pouco...por isso, doravante os comentários no sevenstrangedays passarão a ser moderados de forma a proteger todos e quaisquer envolvidos neste espaço. Proteger de equívocos e confusões, agressões e pseudo-opiniões. Não deixei de acreditar na livre expressão, mas cada vez mais acredito nas dificuldades de comunicação e nas óbvias e multifacetadas interpretações da mesma. Até onde vai a liberdade de expressão e quais as suas regras mais vinculativas à real liberdade do Homem na sua busca de desenvolvimento pessoal e profissional?
A todos os que acreditavam como eu na ausência deste artifício, pensem nisto, a vida é feita de ciclos...que temos de moderar!
A todos os que acreditavam como eu na ausência deste artifício, pensem nisto, a vida é feita de ciclos...que temos de moderar!
num ciclo de observações
é incrível a quantidade de gente que observa o indivíduo como se todo ele fosse somente o que conhece em determinado contexto, desconhecendo que esse aspecto até pode ser o mais pequeno e aquele em que o indivíduo dedica de forma consciente o menor espaço/tempo do seu intelecto... o indivíduo que separa por partes de si as várias valências que tem como importantes, não o faz mais ou menos competente em qualquer uma delas, mas exige que vá fazendo pontes significativas entre elas. Não obstante também precisa, eventualmente e pontualmente, de se desligar das outras e focar nas de maior prioridade num determinado momento...fará isto do indivíduo um ser desligado emocional e profissionalmente de cada realidade por si animada? Compreenderá um observador, as necessidades que esse indivíduo tem em se desligar, no tempo oportuno, de uma realidade e ligar-se a outra sem fazer pontes? O Homem é o maior mistério de si mesmo e o autor do seu caminho... resta saber se isso faz dele melhor ou pior indivíduo, aos olhos de cada observador.
22/06/2010
10/06/2010
09/06/2010
quem sou eu...afinal?
quem sou eu afinal?
para onde olharei quando observo o horizonte?
que infinitos caminhos poderei percorrer,
sentindo o sentido que dos demais vou tendo presente?
seremos escravos de nós ou mestres do disfarce,
com máscaras dignas de ricas festas medievais?
e quem és tu afinal, que em frente ao espelho, a mim me tentas mostrar quem sou?
caminhante de caminhos jamais passíveis de voltar a ser caminhados...
julgado e condenado pela mudança que o tempo promete e submete...
quem seremos nós afinal?
para onde olharei quando observo o horizonte?
que infinitos caminhos poderei percorrer,
sentindo o sentido que dos demais vou tendo presente?
seremos escravos de nós ou mestres do disfarce,
com máscaras dignas de ricas festas medievais?
e quem és tu afinal, que em frente ao espelho, a mim me tentas mostrar quem sou?
caminhante de caminhos jamais passíveis de voltar a ser caminhados...
julgado e condenado pela mudança que o tempo promete e submete...
quem seremos nós afinal?
29/05/2010
para reflectir...
"Não podemos esquecer que os professores de todo o mundo estão a adoecer colectivamente.
Os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam o alimento para uma plateia sem apetite.
Qualquer mãe fica um pouco paranóica quando os seus filhos não se alimentam.
Como exigir saúde dos professores, se os seus alunos têm anorexia intelectual?"
Augusto Cury
Os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam o alimento para uma plateia sem apetite.
Qualquer mãe fica um pouco paranóica quando os seus filhos não se alimentam.
Como exigir saúde dos professores, se os seus alunos têm anorexia intelectual?"
Augusto Cury
24/05/2010
de limites...e fronteiras
limito-me a ter limites,
nos caminhos de busca de todos as veredas.
limito-me a ver esses limites,
e sufoco por saltar muros e confins,
construir escadas onde há barreiras
e correr sem eira nem beira,
até aquele recanto escondido,
bem para lá dos limites, que encerra todas as fronteiras...
20/05/2010
permitam-me
sou pedagogo e não burocrata...permitam-me que erre na burocracia se isso significar que invisto na pedagogia...
17/05/2010
não é segredo, nem receita
mas interessante é procurar o que não se encontra e dessa forma encontrar o que não se quer perdido...
16/05/2010
14/05/2010
somente na sua voz...
sem se ver
passa o tempo
sem se ter
o tempo corre
sem dever
perdemos sempre
uma e outra vez.
segura vai nas mãos,
a segurança trazida
por valida timidez.
mas veloz se perde
a quimera
num erro entendido, atroz
como quem ouve e se perde
somente na sua voz...
passa o tempo
sem se ter
o tempo corre
sem dever
perdemos sempre
uma e outra vez.
segura vai nas mãos,
a segurança trazida
por valida timidez.
mas veloz se perde
a quimera
num erro entendido, atroz
como quem ouve e se perde
somente na sua voz...
13/05/2010
Because no one here gets out alive...
11/05/2010
07/04/2010
Contudo...
"Os professores são heróis anónimos, meu amigo. Trabalham muito, ganham pouco. Semeiam sonhos numa sociedade que perdeu a capacidade de sonhar."
in A saga de um pensador, Augusto Cury
in A saga de um pensador, Augusto Cury
02/04/2010
29/03/2010
portanto...
perfeitas assincronias reviram a mente
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos.
seriam tempos de baladas,
algures apimentadas pelas lavras da mente.
palavras de fé, misturadas com sonhos
repletos de ironia e salpicada esperança.
portanto...seremos devedores
do tempo passado,
nem sempre recuperado,
que mesmo ali ao lado
nos pede o que lhe é devido
do sempre, outrora afiançado...
portanto...caminhamos para adultos!
que nos fujam da frente.
porque em frente fica a luta,
de querer abrandar no caminho
pouco desejado de caminhar...
perfeitas assincronias reviram a mente
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos...
por tantos outros momentos.
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos.
seriam tempos de baladas,
algures apimentadas pelas lavras da mente.
palavras de fé, misturadas com sonhos
repletos de ironia e salpicada esperança.
portanto...seremos devedores
do tempo passado,
nem sempre recuperado,
que mesmo ali ao lado
nos pede o que lhe é devido
do sempre, outrora afiançado...
portanto...caminhamos para adultos!
que nos fujam da frente.
porque em frente fica a luta,
de querer abrandar no caminho
pouco desejado de caminhar...
perfeitas assincronias reviram a mente
e fazem dos palácios secretos
os recantos de prantos e encantos...
por tantos outros momentos.
07/03/2010
and also the trees
fantástica noite a de ontem a recordar a minha adolescência...grande banda em todos os aspectos...grande ritual de música!!
no words...just listen
03/03/2010
01/03/2010
da lua e outros demónios ...
oh lua cheia,
senhora da noite!
eleva-me em tua memória,
de volta às lendas de glória!
rios de lágrimas que correm,
que choram por sempre e para sempre.
sabores a quente na mente,
e vozes... são doces, que se sentem.
pois assim me chamam!
doces musas de prazer e sedução,
num cântico aos recantos da memória,
numa volta da volta das danças de mãos...
mas nas pontes que atravesso,
na velha madeira brava,
são segredos da volta da maré,
que te vejo e revejo à tua luz
que um caminho para sempre iluminará...
senhora da noite!
eleva-me em tua memória,
de volta às lendas de glória!
rios de lágrimas que correm,
que choram por sempre e para sempre.
sabores a quente na mente,
e vozes... são doces, que se sentem.
pois assim me chamam!
doces musas de prazer e sedução,
num cântico aos recantos da memória,
numa volta da volta das danças de mãos...
mas nas pontes que atravesso,
na velha madeira brava,
são segredos da volta da maré,
que te vejo e revejo à tua luz
que um caminho para sempre iluminará...
24/02/2010
anjos e demónios

sopra, sopra… o
suspiro desse vento
que carrega o pensamento.
corre, corre…
por dentro e por fora
numa alva memória
que recorda cada peça da estória
em cada tempo de um novo descompasso, a passo!
as gota de chuva,
os raios de sol,
segredam-me memórias
das danças de lençol.
levanta-te! que se faz tarde
pois longa se torna a espera que nos cansa
nesta roleta que há quem diga, dita a sorte,
e em que somente nos espera, o anjo da boa morte...
12/02/2010
metáforas semente
subimos lá cima,
descemos cá abaixo,
e toda a nossa vida
a correr num pleonasmo.
fechados lá fora,
e cá dentro um mundo
que tantas vezes se ignora,
são provérbios de outrora.
metáforas semente,
que um mundo real desmente,
temente a um deus menor,
e que julga sarar onde, impávido,
reconhece a dor...
descemos cá abaixo,
e toda a nossa vida
a correr num pleonasmo.
fechados lá fora,
e cá dentro um mundo
que tantas vezes se ignora,
são provérbios de outrora.
metáforas semente,
que um mundo real desmente,
temente a um deus menor,
e que julga sarar onde, impávido,
reconhece a dor...
08/02/2010
06/02/2010
pudesse lá voltar...(transformações)
sento-me à mesa de uma vida impar
brilham copos de cristal
nada disto é fundamental
tiro do saco a velha garrafa
histórias de alucinar
percorro com tempo o espaço
memórias a partilhar
saí em busca das estrelas
mas já perdi o lugar
talvez se eu tivesse o tempo certo
pudesse lá voltar...
fui sonhar,
fui esquecer,
fui tentar saber perder…
fui ouvir,
talvez mentir,
fui tentar voltar… no tempo.
permaneço imóvel, num certo infinito
que se fala e não se vê,
procura e não se encontra lá fora
desfaço um outro cigarro,
lembrando um doce vento de veludo
e fico à espera
à espera adormecido
mergulhado neste sonho,
ideias de alucinar
desfaço o último cigarro,
lembrando o doce vento de veludo…
brilham copos de cristal
nada disto é fundamental
tiro do saco a velha garrafa
histórias de alucinar
percorro com tempo o espaço
memórias a partilhar
saí em busca das estrelas
mas já perdi o lugar
talvez se eu tivesse o tempo certo
pudesse lá voltar...
fui sonhar,
fui esquecer,
fui tentar saber perder…
fui ouvir,
talvez mentir,
fui tentar voltar… no tempo.
permaneço imóvel, num certo infinito
que se fala e não se vê,
procura e não se encontra lá fora
desfaço um outro cigarro,
lembrando um doce vento de veludo
e fico à espera
à espera adormecido
mergulhado neste sonho,
ideias de alucinar
desfaço o último cigarro,
lembrando o doce vento de veludo…
04/02/2010
de princípios e pensamentos
eu parto de um princípio muito simples...todos sabem mais do que eu.
depois, observo atentamente o que sabem afinal e decido por exclusão de partes que caminho não quero seguir...
depois, observo atentamente o que sabem afinal e decido por exclusão de partes que caminho não quero seguir...
30/01/2010
começar o dia a sorrir...

sorrir com um grande sorriso,
e lembrar com todo o juízo
o sorriso que vem da alma.
sorrir porque acalma,
mas mais ainda porque sim.
sorrir, que sou eu que mando em mim
e quando assim é, devemos mesmo é sorrir
sorrir porque é de criança
e ser criança deveria ser sorrir...
pois nada como uma criança
que nos faça sorrir.
Foto (não consegui descobrir o autor): subtil sentido de humor da natureza...mas a verdade é que o riso e a boa disposição são o melhor dos remédios sejam quais os "demónios" que nos perseguem...ouvi dizer que perdem força, sempre que sorrimos :P
29/01/2010
22/01/2010
16/01/2010
na imensidão do vazio...
15/01/2010
vento de veludo

e observo sem tempo
o certo, infinito…
o que se fala
e nunca se vê,
que se procura
e nunca se encontra,
fazendo sentido
o que nem sempre será sentido.
permaneço assim dormente,
mergulhado nesta apneia
de ideias…estado sónico.
rasgo um sorriso
e desfaço um último cigarro,
lembrando um doce vento de veludo…
14/01/2010
09/01/2010
08/01/2010
parabéns David Bowie
"survive"
Oh my, naked eyes
I should have kept you
I should have tried
I should of been more wiser kind of guy
I miss you
Give me wings
Give me space
Give me money for a change of face
There's noisy rooms and passion pants
I loved you
Where's the morning in my life?
Where's the sense in staying right?
Who said time is on my side?
I got ears and eyes and nothing in my life
But I survive your naked eyes
I'll survive
You alone across the floor
You and me and nothing more
You're the great mistake I never made
I'll never lied to you
I hate it when you lied
But I'll survive your naked eyes
I'll survive
People boys all snowy white
Razzle dazzle clubs every night
Wished I'd sent a valentine
I loved you
I'll survive
05/01/2010
o desconhecido...
"A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada."
Albet Einstein
01/01/2010
welcome...
2009 Cinema and Music review
1 Year, 342 Movies, 12 Months of hard work, 7 Minutes...see for your self
United State of Pop 2009 (Blame It on the Pop)
A Mashup of the Top 25 Hits of 2009, according to Billboard.
The Black Eyed Peas - BOOM BOOM POW
Lady Gaga - POKER FACE
Lady Gaga Featuring Colby O'Donis - JUST DANCE
The Black Eyed Peas - I GOTTA FEELING
Taylor Swift - LOVE STORY
Flo Rida - RIGHT ROUND
Jason Mraz - I'M YOURS
Beyonce - SINGLE LADIES (PUT A RING ON IT)
Kanye West - HEARTLESS
The All-American Rejects - GIVES YOU HELL
Taylor Swift - YOU BELONG WITH ME
T.I. Featuring Justin Timberlake - DEAD AND GONE
The Fray - YOU FOUND ME
Kings Of Leon - USE SOMEBODY
Keri Hilson Featuring Kanye West & Ne-Yo - KNOCK YOU DOWN
Jamie Foxx Featuring T-Pain - BLAME IT
Pitbull - I KNOW YOU WANT ME (CALLE OCHO)
T.I. Featuring Rihanna - LIVE YOUR LIFE
Soulja Boy Tell 'em Featuring Sammie - KISS ME THRU THE PHONE
Jay Sean Featuring Lil Wayne - DOWN
Miley Cyrus - THE CLIMB
Drake - BEST I EVER HAD
Kelly Clarkson - MY LIFE WOULD SUCK WITHOUT YOU
Beyonce - HALO
Katy Perry - HOT N COLD
United State of Pop 2009 (Blame It on the Pop)
A Mashup of the Top 25 Hits of 2009, according to Billboard.
The Black Eyed Peas - BOOM BOOM POW
Lady Gaga - POKER FACE
Lady Gaga Featuring Colby O'Donis - JUST DANCE
The Black Eyed Peas - I GOTTA FEELING
Taylor Swift - LOVE STORY
Flo Rida - RIGHT ROUND
Jason Mraz - I'M YOURS
Beyonce - SINGLE LADIES (PUT A RING ON IT)
Kanye West - HEARTLESS
The All-American Rejects - GIVES YOU HELL
Taylor Swift - YOU BELONG WITH ME
T.I. Featuring Justin Timberlake - DEAD AND GONE
The Fray - YOU FOUND ME
Kings Of Leon - USE SOMEBODY
Keri Hilson Featuring Kanye West & Ne-Yo - KNOCK YOU DOWN
Jamie Foxx Featuring T-Pain - BLAME IT
Pitbull - I KNOW YOU WANT ME (CALLE OCHO)
T.I. Featuring Rihanna - LIVE YOUR LIFE
Soulja Boy Tell 'em Featuring Sammie - KISS ME THRU THE PHONE
Jay Sean Featuring Lil Wayne - DOWN
Miley Cyrus - THE CLIMB
Drake - BEST I EVER HAD
Kelly Clarkson - MY LIFE WOULD SUCK WITHOUT YOU
Beyonce - HALO
Katy Perry - HOT N COLD
29/12/2009
para reflectir...
que 2010 traga um pouco mais de ideias construtivas para a humanidade e que vão deixando de ser moda as destrutivas...
27/12/2009
take a walk to the end of the night...
Before you slip into unconsciousness
I'd like to have another kiss
Another flashing chance at bliss
Another kiss, another kiss
The days are bright and filled with pain
Enclose me in your gentle rain
The time you ran was too insane
We'll meet again, we'll meet again
Oh tell me where your freedom lies
The streets are fields that never die
Deliver me from reasons why
You'd rather cry, I'd rather fly
The crystal ship is being filled
A thousand girls, a thousand thrills
A million ways to spend your time
When we get back, I'll drop a line...
22/12/2009
21/12/2009
tempos do tempo
estranho tudo parece,
remexendo nos passados assim repensados.
correrias pelas areias, movediças quem sabe,
mas com sabor a ideias de quem nada sabe
e tudo quer aprender.
estranho tudo se encontra,
nos futuros assim demarcados,
às vezes alienados...demasiados.
passados, presentes e futuros,
e linhas de coser vidas
em perfeitas caminhadas paralelas,
serão delas, as vidas assim bordadas?
20/12/2009
LO! - in me -
"I’m abusing me, testing me
I’m walking near the edge line
I’m teasing me, chasing me
and meeting a friend in the endless night
dreaming and faking screaming away
shinning like gold, cold as you said
I’m abusing me, testing me
I’m walking near the edge line
I’m teasing me, chasing you
and meeting a friend in the endless night
I’m facing me, looking at you
we're making a soft little ride.
I’m touching you, once or twice,
holding the truth of the endless night
playing and joking, walking away
boiling like water, just as you said
abusing me, testing me
chasing me and facing me
holding the truth of the endless night
hold on to me
hold on to me
hold on to me
hold on to me
to me"
for the old times...
08/12/2009
05/12/2009
30/11/2009
palavras soltas...do verbo imaginar
represento um sonho,
com símbolos perdidos,
na mente,
que desmente
aquilo que se entende
por cada sentido real...
será imaginário?
ou criação dessa fonte,
que se ressente,
sempre que a deixamos,
de parte, no controlo
do caminho, vazio,
seguido, às vezes perseguido...
pré-existo na antecâmara do medo.
medo de perder a vontade de apresentar
na mente, os sonhos, os símbolos
e as magias perdidas e achadas,
por mim construídas
a troco muitas vezes de quase nada.
por isso aqui venho
e represento por caracteres
na escrita, que por vezes foi falada,
as estórias, quem sabe, falseadas...
são como palavras soltas...
do verbo imaginar!
com símbolos perdidos,
na mente,
que desmente
aquilo que se entende
por cada sentido real...
será imaginário?
ou criação dessa fonte,
que se ressente,
sempre que a deixamos,
de parte, no controlo
do caminho, vazio,
seguido, às vezes perseguido...
pré-existo na antecâmara do medo.
medo de perder a vontade de apresentar
na mente, os sonhos, os símbolos
e as magias perdidas e achadas,
por mim construídas
a troco muitas vezes de quase nada.
por isso aqui venho
e represento por caracteres
na escrita, que por vezes foi falada,
as estórias, quem sabe, falseadas...
são como palavras soltas...
do verbo imaginar!
28/11/2009
27/11/2009
um túnel, uma espiral...
um túnel, uma espiral e uma rua de um recordar capital. a palavra dita, que faz e desfaz que amarra e desamarra, quem nem sempre pára para olhar para trás. um túnel, uma espiral num rastejar, talvez dilacerado, talvez almejado e procurado como numa viagem ao futuro para um pedido de informações. um túnel e uma espiral e a simples dor do movimento das ruas cheias de sombras, muitas vezes sobras, de quem foi e nunca fez ou fez e nunca foi… da semente que nem sempre cresce, mas sempre germina, mas para quem em breve, termina… um túnel, uma espiral...

20/11/2009
de cinzas e tintas

cinzas que deitamos ao vento?
ou novas regras
para elevar novos sonhos,
tal como a fénix
que renasce das cinzas...
novas tintas usaremos
para pintar o quadro
que a vida prima em recomeçar
a cada olhar,
a cada respirar...
a cada sonhar
circular...
espiral de dúvidas
que se queimam e se deixam matizar...
7:15h ... no tempo dos espaços
13/11/2009
08/11/2009
book of days...in sevenstrange thoughts
we found it in...
tic...toc...it will be the end of it!
and perhaps it's all about...me!
it's so peacefull outside...
listen to this
we cross each other roads
like strangers.
cozy and warm,
like a whispering! it's so peacefull inside..
Take a deep breath...come along...
let me know you...
it's only me...don't be afraid
perhaps pics of me...in another world
my book of days erase me...
...like a movie or a clip where i'm not in!
tic...toc...it will be the end of it!
and perhaps it's all about...me!
it's so peacefull outside...
listen to this
we cross each other roads
like strangers.
cozy and warm,
like a whispering! it's so peacefull inside..
Take a deep breath...come along...
let me know you...
it's only me...don't be afraid
perhaps pics of me...in another world
my book of days erase me...
...like a movie or a clip where i'm not in!
07/11/2009
the voice that cries
feeling...feeling...just feeling...
getting mad, getting sad...getting old
feeling wrong...still
a frozen heart...
feeling sick and getting dark.
just waiting for all to stop,
just feeling how strange's life
maybe just a perfect lie,
just an old chord, playing inside out
no real sound to listen
maybe, just maybe...
we'll wait and find out...
that voice that cries
getting mad, getting sad...getting old
feeling wrong...still
a frozen heart...
feeling sick and getting dark.
just waiting for all to stop,
just feeling how strange's life
maybe just a perfect lie,
just an old chord, playing inside out
no real sound to listen
maybe, just maybe...
we'll wait and find out...
that voice that cries
06/11/2009
22/10/2009
de visões...
enquanto a nossa visão do nosso mundo for meramente factual e não procurarmos o percepcional, o intuitivo e o emocional do mesmo, longe estaremos de o compreender, assim como a nós próprios.
09/10/2009
em mim...
fui encontrar-te naquela esquina...
estás medrada!!!
e eu, que tanto procurei em mim,
respostas para ti?
aqui estou...
as rugas já nem são só de expressão,
e por vezes geram confusão, desilusão(?!)
noites a fio gritei
sem pestanejar,
sonhei
sem querer acordar
acordei,
sem a paz encontrar...
e agora... fui encontrar-te...
naquela esquina igual a tantas outras,
logo ali!!!
como medraste...!!!!
mas recordo, e nunca esqueço,
em mim...
estás medrada!!!
e eu, que tanto procurei em mim,
respostas para ti?
aqui estou...
as rugas já nem são só de expressão,
e por vezes geram confusão, desilusão(?!)
noites a fio gritei
sem pestanejar,
sonhei
sem querer acordar
acordei,
sem a paz encontrar...
e agora... fui encontrar-te...
naquela esquina igual a tantas outras,
logo ali!!!
como medraste...!!!!
mas recordo, e nunca esqueço,
em mim...
22/09/2009
vou mais cedo
mas eu disse-te...
"- Vou mais cedo,
bem juntinho pela manhã!"
Quero aproveitar o rio,
quero deixar os pensamentos
dos lençóis...
e do céu quero sentir
a força de mil sóis...
in 22-09-09
"- Vou mais cedo,
bem juntinho pela manhã!"
Quero aproveitar o rio,
quero deixar os pensamentos
dos lençóis...
e do céu quero sentir
a força de mil sóis...
in 22-09-09
21/09/2009
09/09/2009
junto ao rio...
sentou-se e esperou...pelo café.
um pássaro chilreia e voa em desafio,
contido mas sem destino, só indo para onde quer ir.
folheia, sem pressa, páginas ímpares,
numa perspectiva redoma...da vida.
aguarda a possível, a sua vinda,
como outrora da brisa,
em cada momento de turbilhão...
o seu regresso, o seu fulgor,
a vontade de rir e chorar,
como um dia o soube,
sem sequer pestanejar...
junto ao rio espera...
sem nada perspectivar,
na redoma de um breve olhar.
um pássaro chilreia e voa em desafio,
contido mas sem destino, só indo para onde quer ir.
folheia, sem pressa, páginas ímpares,
numa perspectiva redoma...da vida.
aguarda a possível, a sua vinda,
como outrora da brisa,
em cada momento de turbilhão...
o seu regresso, o seu fulgor,
a vontade de rir e chorar,
como um dia o soube,
sem sequer pestanejar...
junto ao rio espera...
sem nada perspectivar,
na redoma de um breve olhar.
dias sem contas...
tudo tem um fim, em si e para si...
e do fim um novo começo, ou recomeço (?!)
palavras triviais que dizemos vezes sem conta,
da nossa ou alheias contas.
mas o que conta, nas contas de quem por vezes,
cai vezes sem conta,
é perceber o que é o começo e qual o fim...do recomeço (?!)
ainda mais para quem talvez nunca soube viver a tempo,
com tempo de saber ver o que conta,
no contar de dias sem conta...
e do fim um novo começo, ou recomeço (?!)
palavras triviais que dizemos vezes sem conta,
da nossa ou alheias contas.
mas o que conta, nas contas de quem por vezes,
cai vezes sem conta,
é perceber o que é o começo e qual o fim...do recomeço (?!)
ainda mais para quem talvez nunca soube viver a tempo,
com tempo de saber ver o que conta,
no contar de dias sem conta...
31/08/2009
janelar...

detenho-me a ouvir o som da cidade ao longe,
calma, sozinha num misto de mistério e melancolia.
bem lá no alto, brilha esta estrela,
senhora de todo o tempo...senhora de quem tudo já terá visto!
e esteve, está e estará com a sabedoria do todo...sempre!
"- Onde vais?" parece perguntar.
Tal como ela própria, vou caminhando...
"- Onde me levares! procurando o mesmo que tu...
um lugar para desfrutar tudo o que há a desfrutar", respondo.
Espero que a brisa lhe leva as minhas palavras,
tão breves como a sua existência
num tempo que nunca saberemos se a tempo...
quem sabe esse mesmo nos dê as respostas, ao seu tempo!
30/08/2009
reflexões I
"A descoberta consiste em ver o que já toda a gente viu e pensar o que ninguém pensou."
Albert von Szent-Gyorgyi
28/08/2009
05/08/2009
estaremos...
algures no tempo e no espaço estamos nós...
algures no amor e na dor estaremos sempre...
algures na luta e no suor, perderemos e ganharemos...
algures na mente dos outros seremos semente
ou tão somente, o presente.
algures no tempo e no espaço correremos sós…
porque mesmo sós estaremos juntos,
pois somos como anjos com uma só asa,
só voaremos em cumplicidade.
algures na luz e no escuro estarão os amigos
e com eles o regresso, ao tempo e ao espaço,
que por muito que possa doer, lá estaremos nós…
algures no amor e na dor estaremos sempre...
algures na luta e no suor, perderemos e ganharemos...
algures na mente dos outros seremos semente
ou tão somente, o presente.
algures no tempo e no espaço correremos sós…
porque mesmo sós estaremos juntos,
pois somos como anjos com uma só asa,
só voaremos em cumplicidade.
algures na luz e no escuro estarão os amigos
e com eles o regresso, ao tempo e ao espaço,
que por muito que possa doer, lá estaremos nós…
02/08/2009
30/07/2009
29/07/2009
pleno de ...
pleno de desejo
pleno de sentir
pleno de vontade
vontade que há-se seguir
pleno de imensos sonhos
de algum dia saber perseguir
pleno de amar
pleno de doer
pleno de sorte que é ter
e nem sempre saber viver
pleno de curiosidade
daquela que matou o gato
e trás paz e alguma Humanidade
pleno de ser pleno
quando somente queremos o que não temos
pleno de ventos que trazem tempestades
que depois trazem serenidade
tremendo…no sabor de um momento!
pleno de sentir
pleno de vontade
vontade que há-se seguir
pleno de imensos sonhos
de algum dia saber perseguir
pleno de amar
pleno de doer
pleno de sorte que é ter
e nem sempre saber viver
pleno de curiosidade
daquela que matou o gato
e trás paz e alguma Humanidade
pleno de ser pleno
quando somente queremos o que não temos
pleno de ventos que trazem tempestades
que depois trazem serenidade
tremendo…no sabor de um momento!
26/07/2009
pensamento do dia...de hoje
"Todos os segundos que gastas a pensar nos sonhos de qualquer outra pessoa, estás a desperdiçar tempo precioso para concretizares os teus próprios sonhos."
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
por aqui...(?!?!)
Finalmente, por um momento, parei para reflectir...cada palavra dita, sentido cada momento e cada sentimento desencadeado...terei voltado a adormecer? Ou terei começado um novo trajecto no meu caminho?
Tento olhar para a frente e procurar o sentido das coisas, mas ainda é cedo...mas apraz-me que já o tenha feito!
"Os limites da tua vida são meras criações do eu"
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
Tento olhar para a frente e procurar o sentido das coisas, mas ainda é cedo...mas apraz-me que já o tenha feito!
"Os limites da tua vida são meras criações do eu"
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
24/07/2009
23/07/2009
poesia matemática
Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida Paralela a dela
Até que se encontraram
No Infinito. "Quem és tu?"indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa.
" E de falarem descobriram que eram
- O que, em aritmética, corresponde A almas irmãs
- Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade Integral
E diferencial.
Casaram-se e tiveram uma secante e três cones
Muito engraçadinhos
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais
Um Todo, Uma Unidade.
Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade Como, aliás, em qualquer Sociedade.
Millôr Fernandes
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida Paralela a dela
Até que se encontraram
No Infinito. "Quem és tu?"indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa.
" E de falarem descobriram que eram
- O que, em aritmética, corresponde A almas irmãs
- Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade Integral
E diferencial.
Casaram-se e tiveram uma secante e três cones
Muito engraçadinhos
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais
Um Todo, Uma Unidade.
Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade Como, aliás, em qualquer Sociedade.
Millôr Fernandes
20/07/2009
19/07/2009
...and feel the night
Na noite das possíveis noites, das tardes de possíveis tardes, lembram novas memórias que não foram mas poderiam ter sido, lindas e completas…
16/07/2009
breves setembros...

transbordam significados
que não soubemos definir.
perdidos nas palavras, nas imagens,
nos sons de mil tons,
caminhamos agora esgotados
sob um sol brilhante que não nos aquece,
parece que enfraquece…enlouquece…
no modo como tudo acontece…perene!
breves serão os setembros
que terão algo a dizer,
talvez nos aconcheguem os lençóis
talvez nos levem nos sonhos...
talvez, haverá sempre um talvez...outra vez!
14/07/2009
no lusco fusco de um sonho...sonhado?

aplacaremos iras,
saudaremos o sol
e cometeremos erros
como se amanhã não houvesse
nos espelhos do amanhã
olharemos a fonte da vida
que será sempre destemida
numa breve corrida, às vezes sofrida
nos planaltos do que aí vem
teremos sido vento e pranto
e teremos chegado à doce face de alguém
mas que ninguém perca na corrida de conhecer,
o prazer de amar alguém…
13/07/2009
chuva de verão
12/07/2009
[...]
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
(vinicius de moraes "soneto da separação")
04/07/2009
por ora...até breve!

...durante uns tempos é necessário deixar de sentir...por aqui ficarei até ao dia em que tudo for sentido cá dentro, e fizer sentido lá fora. Por ora...até logo amigos!
palavras sonhadas...
03/07/2009
palavras...
02/07/2009
querer que sangra...
01/07/2009
fim da canção
Chegamos ao fim da canção
E paro um pouco pra dormir
É tarde pra voltarmos atrás
Já nem há motivo algum para rir
É como ouvir alguém dizer
"Vê nessa procura
Uma razão
Pra virar a dor para dentro"
Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro
Eu vou dizer até me ouvir
A dor chegou para ficar
Eu vou parar quando eu sentir
Não haver motivo algum pra negar
Chegamos ao fim da canção
E paro um pouco para dormir
(ornatos violeta - O monstro precisa de amigos)

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