fui encontrar-te naquela esquina...
estás medrada!!!
e eu, que tanto procurei em mim,
respostas para ti?
aqui estou...
as rugas já nem são só de expressão,
e por vezes geram confusão, desilusão(?!)
noites a fio gritei
sem pestanejar,
sonhei
sem querer acordar
acordei,
sem a paz encontrar...
e agora... fui encontrar-te...
naquela esquina igual a tantas outras,
logo ali!!!
como medraste...!!!!
mas recordo, e nunca esqueço,
em mim...
09/10/2009
22/09/2009
vou mais cedo
mas eu disse-te...
"- Vou mais cedo,
bem juntinho pela manhã!"
Quero aproveitar o rio,
quero deixar os pensamentos
dos lençóis...
e do céu quero sentir
a força de mil sóis...
in 22-09-09
"- Vou mais cedo,
bem juntinho pela manhã!"
Quero aproveitar o rio,
quero deixar os pensamentos
dos lençóis...
e do céu quero sentir
a força de mil sóis...
in 22-09-09
21/09/2009
09/09/2009
junto ao rio...
sentou-se e esperou...pelo café.
um pássaro chilreia e voa em desafio,
contido mas sem destino, só indo para onde quer ir.
folheia, sem pressa, páginas ímpares,
numa perspectiva redoma...da vida.
aguarda a possível, a sua vinda,
como outrora da brisa,
em cada momento de turbilhão...
o seu regresso, o seu fulgor,
a vontade de rir e chorar,
como um dia o soube,
sem sequer pestanejar...
junto ao rio espera...
sem nada perspectivar,
na redoma de um breve olhar.
um pássaro chilreia e voa em desafio,
contido mas sem destino, só indo para onde quer ir.
folheia, sem pressa, páginas ímpares,
numa perspectiva redoma...da vida.
aguarda a possível, a sua vinda,
como outrora da brisa,
em cada momento de turbilhão...
o seu regresso, o seu fulgor,
a vontade de rir e chorar,
como um dia o soube,
sem sequer pestanejar...
junto ao rio espera...
sem nada perspectivar,
na redoma de um breve olhar.
dias sem contas...
tudo tem um fim, em si e para si...
e do fim um novo começo, ou recomeço (?!)
palavras triviais que dizemos vezes sem conta,
da nossa ou alheias contas.
mas o que conta, nas contas de quem por vezes,
cai vezes sem conta,
é perceber o que é o começo e qual o fim...do recomeço (?!)
ainda mais para quem talvez nunca soube viver a tempo,
com tempo de saber ver o que conta,
no contar de dias sem conta...
e do fim um novo começo, ou recomeço (?!)
palavras triviais que dizemos vezes sem conta,
da nossa ou alheias contas.
mas o que conta, nas contas de quem por vezes,
cai vezes sem conta,
é perceber o que é o começo e qual o fim...do recomeço (?!)
ainda mais para quem talvez nunca soube viver a tempo,
com tempo de saber ver o que conta,
no contar de dias sem conta...
31/08/2009
janelar...

detenho-me a ouvir o som da cidade ao longe,
calma, sozinha num misto de mistério e melancolia.
bem lá no alto, brilha esta estrela,
senhora de todo o tempo...senhora de quem tudo já terá visto!
e esteve, está e estará com a sabedoria do todo...sempre!
"- Onde vais?" parece perguntar.
Tal como ela própria, vou caminhando...
"- Onde me levares! procurando o mesmo que tu...
um lugar para desfrutar tudo o que há a desfrutar", respondo.
Espero que a brisa lhe leva as minhas palavras,
tão breves como a sua existência
num tempo que nunca saberemos se a tempo...
quem sabe esse mesmo nos dê as respostas, ao seu tempo!
30/08/2009
reflexões I
"A descoberta consiste em ver o que já toda a gente viu e pensar o que ninguém pensou."
Albert von Szent-Gyorgyi
28/08/2009
05/08/2009
estaremos...
algures no tempo e no espaço estamos nós...
algures no amor e na dor estaremos sempre...
algures na luta e no suor, perderemos e ganharemos...
algures na mente dos outros seremos semente
ou tão somente, o presente.
algures no tempo e no espaço correremos sós…
porque mesmo sós estaremos juntos,
pois somos como anjos com uma só asa,
só voaremos em cumplicidade.
algures na luz e no escuro estarão os amigos
e com eles o regresso, ao tempo e ao espaço,
que por muito que possa doer, lá estaremos nós…
algures no amor e na dor estaremos sempre...
algures na luta e no suor, perderemos e ganharemos...
algures na mente dos outros seremos semente
ou tão somente, o presente.
algures no tempo e no espaço correremos sós…
porque mesmo sós estaremos juntos,
pois somos como anjos com uma só asa,
só voaremos em cumplicidade.
algures na luz e no escuro estarão os amigos
e com eles o regresso, ao tempo e ao espaço,
que por muito que possa doer, lá estaremos nós…
02/08/2009
30/07/2009
29/07/2009
pleno de ...
pleno de desejo
pleno de sentir
pleno de vontade
vontade que há-se seguir
pleno de imensos sonhos
de algum dia saber perseguir
pleno de amar
pleno de doer
pleno de sorte que é ter
e nem sempre saber viver
pleno de curiosidade
daquela que matou o gato
e trás paz e alguma Humanidade
pleno de ser pleno
quando somente queremos o que não temos
pleno de ventos que trazem tempestades
que depois trazem serenidade
tremendo…no sabor de um momento!
pleno de sentir
pleno de vontade
vontade que há-se seguir
pleno de imensos sonhos
de algum dia saber perseguir
pleno de amar
pleno de doer
pleno de sorte que é ter
e nem sempre saber viver
pleno de curiosidade
daquela que matou o gato
e trás paz e alguma Humanidade
pleno de ser pleno
quando somente queremos o que não temos
pleno de ventos que trazem tempestades
que depois trazem serenidade
tremendo…no sabor de um momento!
26/07/2009
pensamento do dia...de hoje
"Todos os segundos que gastas a pensar nos sonhos de qualquer outra pessoa, estás a desperdiçar tempo precioso para concretizares os teus próprios sonhos."
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
por aqui...(?!?!)
Finalmente, por um momento, parei para reflectir...cada palavra dita, sentido cada momento e cada sentimento desencadeado...terei voltado a adormecer? Ou terei começado um novo trajecto no meu caminho?
Tento olhar para a frente e procurar o sentido das coisas, mas ainda é cedo...mas apraz-me que já o tenha feito!
"Os limites da tua vida são meras criações do eu"
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
Tento olhar para a frente e procurar o sentido das coisas, mas ainda é cedo...mas apraz-me que já o tenha feito!
"Os limites da tua vida são meras criações do eu"
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
24/07/2009
23/07/2009
poesia matemática
Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida Paralela a dela
Até que se encontraram
No Infinito. "Quem és tu?"indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa.
" E de falarem descobriram que eram
- O que, em aritmética, corresponde A almas irmãs
- Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade Integral
E diferencial.
Casaram-se e tiveram uma secante e três cones
Muito engraçadinhos
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais
Um Todo, Uma Unidade.
Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade Como, aliás, em qualquer Sociedade.
Millôr Fernandes
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida Paralela a dela
Até que se encontraram
No Infinito. "Quem és tu?"indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa.
" E de falarem descobriram que eram
- O que, em aritmética, corresponde A almas irmãs
- Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade Integral
E diferencial.
Casaram-se e tiveram uma secante e três cones
Muito engraçadinhos
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais
Um Todo, Uma Unidade.
Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade Como, aliás, em qualquer Sociedade.
Millôr Fernandes
20/07/2009
19/07/2009
...and feel the night
Na noite das possíveis noites, das tardes de possíveis tardes, lembram novas memórias que não foram mas poderiam ter sido, lindas e completas…
16/07/2009
breves setembros...

transbordam significados
que não soubemos definir.
perdidos nas palavras, nas imagens,
nos sons de mil tons,
caminhamos agora esgotados
sob um sol brilhante que não nos aquece,
parece que enfraquece…enlouquece…
no modo como tudo acontece…perene!
breves serão os setembros
que terão algo a dizer,
talvez nos aconcheguem os lençóis
talvez nos levem nos sonhos...
talvez, haverá sempre um talvez...outra vez!
14/07/2009
no lusco fusco de um sonho...sonhado?

aplacaremos iras,
saudaremos o sol
e cometeremos erros
como se amanhã não houvesse
nos espelhos do amanhã
olharemos a fonte da vida
que será sempre destemida
numa breve corrida, às vezes sofrida
nos planaltos do que aí vem
teremos sido vento e pranto
e teremos chegado à doce face de alguém
mas que ninguém perca na corrida de conhecer,
o prazer de amar alguém…
13/07/2009
chuva de verão
12/07/2009
[...]
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
(vinicius de moraes "soneto da separação")
04/07/2009
por ora...até breve!

...durante uns tempos é necessário deixar de sentir...por aqui ficarei até ao dia em que tudo for sentido cá dentro, e fizer sentido lá fora. Por ora...até logo amigos!
palavras sonhadas...
03/07/2009
palavras...
02/07/2009
querer que sangra...
01/07/2009
fim da canção
Chegamos ao fim da canção
E paro um pouco pra dormir
É tarde pra voltarmos atrás
Já nem há motivo algum para rir
É como ouvir alguém dizer
"Vê nessa procura
Uma razão
Pra virar a dor para dentro"
Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro
Eu vou dizer até me ouvir
A dor chegou para ficar
Eu vou parar quando eu sentir
Não haver motivo algum pra negar
Chegamos ao fim da canção
E paro um pouco para dormir
(ornatos violeta - O monstro precisa de amigos)

30/06/2009
dripping tears...
29/06/2009
28/06/2009
um dia nunca se sabe...
Sinto aquela vontade
Aquela que temo
Por não saber onde me leva
Por não saber o que me reserva
Mas sinto aquela vontade
Persigo aquela imagem
Como se houvesse uma razão
Como se soubesse como fazer
Para dentro de mim a manter
Persigo aquela miragem
Subo ao cimo do monte
Transpiro a minha liberdade
Como se houvesse uma verdade
Ali para me acalmar
E esta vontade arrumar
Deixo que as letras me levem
Para longe, e que me reservem
Um lugar entre lugares
Com sabores entre sabores
E a vontade de um dia nunca voltar…
Aquela que temo
Por não saber onde me leva
Por não saber o que me reserva
Mas sinto aquela vontade
Persigo aquela imagem
Como se houvesse uma razão
Como se soubesse como fazer
Para dentro de mim a manter
Persigo aquela miragem
Subo ao cimo do monte
Transpiro a minha liberdade
Como se houvesse uma verdade
Ali para me acalmar
E esta vontade arrumar
Deixo que as letras me levem
Para longe, e que me reservem
Um lugar entre lugares
Com sabores entre sabores
E a vontade de um dia nunca voltar…
27/06/2009
iluminar palavras...ou caminhos?
26/06/2009
25/06/2009
gone with the wind...
Like a sunset, lived faster.
rising with the moon...
gone with the wind...
gone too soon...
dança das mãos

a respiração parece seguir o pulsar do universo
as imagens parecem gelar, devagar
e os risos parecem teimar...em ficar!
quando as mãos dançam, a vida parece vibrar
talvez o desejo as esteja a comandar,
fazendo memórias voar...livres
e os sorrisos brilhar... ofuscando o luar.
tudo quando as mãos querem dançar...
24/06/2009
23/06/2009
apetece-me simplesmente, apetece-me!
apetece-me sentir o ar da noite
apetece-me ver o céu, e as estrelas
apetece-me simplesmente, apetece-me!
sem compromissos nem viagens
sem fronteiras ou barreiras,
só o vazio do universo à volta
e uma brisa na face que arrefece
o momento em que me encontro
com o que não sei que procuro
por um caminho caminhado
pelo prazer desenfreado
ao cândido luar altaneiro.
vem ter comigo,
vamos só estar juntos sem nos tocar
vamos ouvir a música que não sabe parar
vamos sentir a riqueza de quem já sabe calar
pelo silêncio que silencio sem par
vamos abrir uma porta e entrar...
talvez saber o que o sonho nos sabe mostrar...
apetece-me ver o céu, e as estrelas
apetece-me simplesmente, apetece-me!
sem compromissos nem viagens
sem fronteiras ou barreiras,
só o vazio do universo à volta
e uma brisa na face que arrefece
o momento em que me encontro
com o que não sei que procuro
por um caminho caminhado
pelo prazer desenfreado
ao cândido luar altaneiro.
vem ter comigo,
vamos só estar juntos sem nos tocar
vamos ouvir a música que não sabe parar
vamos sentir a riqueza de quem já sabe calar
pelo silêncio que silencio sem par
vamos abrir uma porta e entrar...
talvez saber o que o sonho nos sabe mostrar...

21/06/2009
frasquinho de perfume...
muitas imagens
muitas ideias
muito tempo de cérebro a funcionar sem desligar
muitos sentimentos
muitos sentidos
muitos caminhos por desvendar
muitos pedidos de indicações
muitos segredos e suas razões
muitos medos...de não ter medo
muitas aventuras e muitas desventuras
muita solidão
e muita vontade de gritar
muita vontade de ser o banal…
muitos sons que não se ouvem
para aqueles que não se esquecem
muita consciência do sentido de ser
do que se deveria manter na ignorância
e muitas lágrimas que deveriam ser riso
muito poder, quando não se quer sofrer
muita revolta de um tempo que não volta
na volta
queremos os encontros dos desencontros
esses sim, estarão prontos no silencio
da magia assim, aquela que nos leva
para um castelo de areia
e nos solta em apneia
no perfume da vida
muitas ideias
muito tempo de cérebro a funcionar sem desligar
muitos sentimentos
muitos sentidos
muitos caminhos por desvendar
muitos pedidos de indicações
muitos segredos e suas razões
muitos medos...de não ter medo
muitas aventuras e muitas desventuras
muita solidão
e muita vontade de gritar
muita vontade de ser o banal…
muitos sons que não se ouvem
para aqueles que não se esquecem
muita consciência do sentido de ser
do que se deveria manter na ignorância
e muitas lágrimas que deveriam ser riso
muito poder, quando não se quer sofrer
muita revolta de um tempo que não volta
na volta
queremos os encontros dos desencontros
esses sim, estarão prontos no silencio
da magia assim, aquela que nos leva
para um castelo de areia
e nos solta em apneia
no perfume da vida
19/06/2009
ao luar...

revive nas folhas das árvores
cada segundo ali parados.
seus dedos percorrem-me a face,
em busca de uma lágrima perdida.
sombras descem finalmente
para o faminto equilíbrio
que com um beijo desequilibra.
sôfrego sentir amordaçado.
primaveras de lutas nas
sementeiras perdidas do olhar…
corre, corre, e não percas esse tempo
é tempo da colheita
é tempo de dançar ao luar…
e de lá virá o tempo,
que nos ajudará a passar
mas sem o tempo de ensinar
de como ao passado voltar
e a semente voltar a lançar…
17/06/2009
o nó

mais do que ar, preciso de tempo para pensar
e este nó desatar...
mais do que esperança, preciso de segurança
para ter a coragem de enfrentar a mudança...
mais do que resistência, preciso de perseverança
que nem sempre saberei invocar...
mais do que sabedoria, preciso de emoções,
para ganhar nos sentidos, o que nenhum livro nos sabe mostrar...
mais do que querer é preciso viver, é preciso sentir,
sabendo pois aguardar, neste constante lutar que nos leva a reconsiderar...
o nó a reatar...
16/06/2009
no meu quarto...
14/06/2009
e está na hora de...uma viagem ao meu imaginário
13/06/2009
Há 25 anos...
...uma estrela subiu para a sua constelação eterna!
Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ou repetir
(Quero é viver - António Variações)
Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ou repetir
(Quero é viver - António Variações)
Dúvidas existenciais ou paradoxais? Verdades ou manifestações sensoriais?
Será a verdade, a par com o conhecimento, construída e não existindo em si?
Será que se os nossos passos no passado fossem outros, a verdade seria a mesma?
Então, a verdade é fruto da construção de cada um e de todos nós...assim, mais que uma verdade, existem enumeras verdades...depende do olhar vs observar e dos sentidos mais ou menos treinados de cada um de nós?...não será então isto um paradoxo? Quem detém então a verdade, para em si definir o que é verdade? Será que o poder vigente e o senso comum definem a verdade? E a maioria? Pode criar verdades? E serão estas verdades melhores que outras possíveis verdades?
Tal como o "bom" e o "belo", o "verdadeiro", definições complexas do social começam a ser alcançadas por uma relatividade einsteiniana...
A razão equilibra com a emoção, mas temos de negociar quem detém a verdade...ou iremos venerar o primeiro que melhor souber argumentar, criando a verdade que lhe convém...mesmo que não seja do interesse da sociedade como um todo.
Será que se os nossos passos no passado fossem outros, a verdade seria a mesma?
Então, a verdade é fruto da construção de cada um e de todos nós...assim, mais que uma verdade, existem enumeras verdades...depende do olhar vs observar e dos sentidos mais ou menos treinados de cada um de nós?...não será então isto um paradoxo? Quem detém então a verdade, para em si definir o que é verdade? Será que o poder vigente e o senso comum definem a verdade? E a maioria? Pode criar verdades? E serão estas verdades melhores que outras possíveis verdades?
Tal como o "bom" e o "belo", o "verdadeiro", definições complexas do social começam a ser alcançadas por uma relatividade einsteiniana...
A razão equilibra com a emoção, mas temos de negociar quem detém a verdade...ou iremos venerar o primeiro que melhor souber argumentar, criando a verdade que lhe convém...mesmo que não seja do interesse da sociedade como um todo.
seres da noite...o vampiro!
O nascimento Tic-tic, tic-tic, tic-tic… O tempo que abranda e suspira, tal a velocidade a que viajam os meus pensamentos…a presença é total…o seu olhar abraça-me…! Tic-tic, tic-tic, tic-tic… …o sangue jorra, e eu sinto o seu sabor quente… doce mistura com os seus lábios, negra rosa que me encantas… Sementes que brilham à lua e me penetram a mente levam-me cada vez mais longe...nunca fui prudente! Mas desejo ardentemente… Nada parece mover-se e nada parece existir…somente o sentir da brisa que me sussurra ao fim… vozes que, como correntes pesadas, me arrastam para o fundo sem no entanto me deixar sem respirar…e eu quero mais, cada vez mais…e ainda mais um pouco! Esvazio os últimos segundos do fim do tempo…com o prazer a percorrer-me as veias. Escuro…agora sozinho! Tic-tic, tic-tic, tic-tic… Percorro com o olhar as sombras em volta…os olhos já sem vida, sem nada procurar, sem a ninguém querer roubar a alma, só aquela dor para apaziguar… aquele tremendo desejo…no sangue que já não corre…na carne que apodrece, enquanto se queimam as últimas visões de uma existência de luz… Tic-tic, tic-tic, tic-tic… Por fim sozinho, perdido e mesmo assim amado…desejado, assim pela eternidade embalado! Caminhei então para longe, da existência, da realidade, do medo…que o desejo ardente incendeia os sentidos ali mesmo… Tic-tic, tic-tic, tic-tic e o tempo abranda sem olhar para o passado…
10/06/2009
08/06/2009
platónicos humanos
ser ou não ser...servente deste mundo desgovernado por sentimentos construídos na carne e na matéria desamparada do medo de não poder ser quem queremos
como brilhar para todo o um mundo de amor e de confiança onde todos dançamos de mãos dadas
já que nada posso fazer para que pares a tua, minha tortura, ao menos que te sopre ao ouvido, por muito baixinho que seja e te deseje com todos os meus capítulos de memória e de imaginação
como brilhar para todo o um mundo de amor e de confiança onde todos dançamos de mãos dadas
já que nada posso fazer para que pares a tua, minha tortura, ao menos que te sopre ao ouvido, por muito baixinho que seja e te deseje com todos os meus capítulos de memória e de imaginação
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