24/02/2010
anjos e demónios
sopra, sopra… o
suspiro desse vento
que carrega o pensamento.
corre, corre…
por dentro e por fora
numa alva memória
que recorda cada peça da estória
em cada tempo de um novo descompasso, a passo!
as gota de chuva,
os raios de sol,
segredam-me memórias
das danças de lençol.
levanta-te! que se faz tarde
pois longa se torna a espera que nos cansa
nesta roleta que há quem diga, dita a sorte,
e em que somente nos espera, o anjo da boa morte...
12/02/2010
metáforas semente
subimos lá cima,
descemos cá abaixo,
e toda a nossa vida
a correr num pleonasmo.
fechados lá fora,
e cá dentro um mundo
que tantas vezes se ignora,
são provérbios de outrora.
metáforas semente,
que um mundo real desmente,
temente a um deus menor,
e que julga sarar onde, impávido,
reconhece a dor...
descemos cá abaixo,
e toda a nossa vida
a correr num pleonasmo.
fechados lá fora,
e cá dentro um mundo
que tantas vezes se ignora,
são provérbios de outrora.
metáforas semente,
que um mundo real desmente,
temente a um deus menor,
e que julga sarar onde, impávido,
reconhece a dor...
08/02/2010
06/02/2010
pudesse lá voltar...(transformações)
sento-me à mesa de uma vida impar
brilham copos de cristal
nada disto é fundamental
tiro do saco a velha garrafa
histórias de alucinar
percorro com tempo o espaço
memórias a partilhar
saí em busca das estrelas
mas já perdi o lugar
talvez se eu tivesse o tempo certo
pudesse lá voltar...
fui sonhar,
fui esquecer,
fui tentar saber perder…
fui ouvir,
talvez mentir,
fui tentar voltar… no tempo.
permaneço imóvel, num certo infinito
que se fala e não se vê,
procura e não se encontra lá fora
desfaço um outro cigarro,
lembrando um doce vento de veludo
e fico à espera
à espera adormecido
mergulhado neste sonho,
ideias de alucinar
desfaço o último cigarro,
lembrando o doce vento de veludo…
brilham copos de cristal
nada disto é fundamental
tiro do saco a velha garrafa
histórias de alucinar
percorro com tempo o espaço
memórias a partilhar
saí em busca das estrelas
mas já perdi o lugar
talvez se eu tivesse o tempo certo
pudesse lá voltar...
fui sonhar,
fui esquecer,
fui tentar saber perder…
fui ouvir,
talvez mentir,
fui tentar voltar… no tempo.
permaneço imóvel, num certo infinito
que se fala e não se vê,
procura e não se encontra lá fora
desfaço um outro cigarro,
lembrando um doce vento de veludo
e fico à espera
à espera adormecido
mergulhado neste sonho,
ideias de alucinar
desfaço o último cigarro,
lembrando o doce vento de veludo…
04/02/2010
de princípios e pensamentos
eu parto de um princípio muito simples...todos sabem mais do que eu.
depois, observo atentamente o que sabem afinal e decido por exclusão de partes que caminho não quero seguir...
depois, observo atentamente o que sabem afinal e decido por exclusão de partes que caminho não quero seguir...
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