30/07/2009
29/07/2009
pleno de ...
pleno de desejo
pleno de sentir
pleno de vontade
vontade que há-se seguir
pleno de imensos sonhos
de algum dia saber perseguir
pleno de amar
pleno de doer
pleno de sorte que é ter
e nem sempre saber viver
pleno de curiosidade
daquela que matou o gato
e trás paz e alguma Humanidade
pleno de ser pleno
quando somente queremos o que não temos
pleno de ventos que trazem tempestades
que depois trazem serenidade
tremendo…no sabor de um momento!
pleno de sentir
pleno de vontade
vontade que há-se seguir
pleno de imensos sonhos
de algum dia saber perseguir
pleno de amar
pleno de doer
pleno de sorte que é ter
e nem sempre saber viver
pleno de curiosidade
daquela que matou o gato
e trás paz e alguma Humanidade
pleno de ser pleno
quando somente queremos o que não temos
pleno de ventos que trazem tempestades
que depois trazem serenidade
tremendo…no sabor de um momento!
26/07/2009
pensamento do dia...de hoje
"Todos os segundos que gastas a pensar nos sonhos de qualquer outra pessoa, estás a desperdiçar tempo precioso para concretizares os teus próprios sonhos."
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
por aqui...(?!?!)
Finalmente, por um momento, parei para reflectir...cada palavra dita, sentido cada momento e cada sentimento desencadeado...terei voltado a adormecer? Ou terei começado um novo trajecto no meu caminho?
Tento olhar para a frente e procurar o sentido das coisas, mas ainda é cedo...mas apraz-me que já o tenha feito!
"Os limites da tua vida são meras criações do eu"
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
Tento olhar para a frente e procurar o sentido das coisas, mas ainda é cedo...mas apraz-me que já o tenha feito!
"Os limites da tua vida são meras criações do eu"
(O Monge que vendeu o seu Ferrari)
24/07/2009
23/07/2009
poesia matemática
Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida Paralela a dela
Até que se encontraram
No Infinito. "Quem és tu?"indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa.
" E de falarem descobriram que eram
- O que, em aritmética, corresponde A almas irmãs
- Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade Integral
E diferencial.
Casaram-se e tiveram uma secante e três cones
Muito engraçadinhos
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais
Um Todo, Uma Unidade.
Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade Como, aliás, em qualquer Sociedade.
Millôr Fernandes
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida Paralela a dela
Até que se encontraram
No Infinito. "Quem és tu?"indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa.
" E de falarem descobriram que eram
- O que, em aritmética, corresponde A almas irmãs
- Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade Integral
E diferencial.
Casaram-se e tiveram uma secante e três cones
Muito engraçadinhos
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais
Um Todo, Uma Unidade.
Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade Como, aliás, em qualquer Sociedade.
Millôr Fernandes
20/07/2009
19/07/2009
...and feel the night
Quando procuramos um significado de quem somos afinal e para onde poderemos ir, devemos ir lá bem pertinho de quem nos trouxe para aqui… fazer compreender, ligar a quem somos…finalmente, poderemos tentar saber se afinal ainda existem caminhos possíveis de trilhar em que teremos paz e encontro com o nosso eu interior.
Na noite das possíveis noites, das tardes de possíveis tardes, lembram novas memórias que não foram mas poderiam ter sido, lindas e completas…
Na noite das possíveis noites, das tardes de possíveis tardes, lembram novas memórias que não foram mas poderiam ter sido, lindas e completas…
16/07/2009
breves setembros...
ardentes fronteiras
transbordam significados
que não soubemos definir.
perdidos nas palavras, nas imagens,
nos sons de mil tons,
caminhamos agora esgotados
sob um sol brilhante que não nos aquece,
parece que enfraquece…enlouquece…
no modo como tudo acontece…perene!
breves serão os setembros
que terão algo a dizer,
talvez nos aconcheguem os lençóis
talvez nos levem nos sonhos...
talvez, haverá sempre um talvez...outra vez!
transbordam significados
que não soubemos definir.
perdidos nas palavras, nas imagens,
nos sons de mil tons,
caminhamos agora esgotados
sob um sol brilhante que não nos aquece,
parece que enfraquece…enlouquece…
no modo como tudo acontece…perene!
breves serão os setembros
que terão algo a dizer,
talvez nos aconcheguem os lençóis
talvez nos levem nos sonhos...
talvez, haverá sempre um talvez...outra vez!
14/07/2009
no lusco fusco de um sonho...sonhado?
nos terraços do futuro
aplacaremos iras,
saudaremos o sol
e cometeremos erros
como se amanhã não houvesse
nos espelhos do amanhã
olharemos a fonte da vida
que será sempre destemida
numa breve corrida, às vezes sofrida
nos planaltos do que aí vem
teremos sido vento e pranto
e teremos chegado à doce face de alguém
mas que ninguém perca na corrida de conhecer,
o prazer de amar alguém…
aplacaremos iras,
saudaremos o sol
e cometeremos erros
como se amanhã não houvesse
nos espelhos do amanhã
olharemos a fonte da vida
que será sempre destemida
numa breve corrida, às vezes sofrida
nos planaltos do que aí vem
teremos sido vento e pranto
e teremos chegado à doce face de alguém
mas que ninguém perca na corrida de conhecer,
o prazer de amar alguém…
13/07/2009
chuva de verão
12/07/2009
[...]
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
(vinicius de moraes "soneto da separação")
04/07/2009
por ora...até breve!
...durante uns tempos é preciso deixar de avançar...por aqui ficarei até o dia em que fizer sentido lá fora! Por tempo e para tempo, tudo foi belo, a lua indicou o caminho...agora, que o sol já nasceu, atrás de uma nuvem rebelde e cheia, terei de esperar que a tempestade passe...irei para o meu outro cantinho, preciso disso, perder a emoção que já vai alta e longa, tensa...remeter-me ao racionalismo na tentativa de equilibrar o equilíbrio, ver a luz ao fundo do túnel. Também se assim não for pouco mais haverá a fazer do que deixar cair o pano e levar comigo a eterna gratidão do que me foi agraciado em tempos...adormecer!
...durante uns tempos é necessário deixar de sentir...por aqui ficarei até ao dia em que tudo for sentido cá dentro, e fizer sentido lá fora. Por ora...até logo amigos!
...durante uns tempos é necessário deixar de sentir...por aqui ficarei até ao dia em que tudo for sentido cá dentro, e fizer sentido lá fora. Por ora...até logo amigos!
palavras sonhadas...
03/07/2009
palavras...
02/07/2009
querer que sangra...
01/07/2009
fim da canção
Chegamos ao fim da canção
E paro um pouco pra dormir
É tarde pra voltarmos atrás
Já nem há motivo algum para rir
É como ouvir alguém dizer
"Vê nessa procura
Uma razão
Pra virar a dor para dentro"
Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro
Eu vou dizer até me ouvir
A dor chegou para ficar
Eu vou parar quando eu sentir
Não haver motivo algum pra negar
Chegamos ao fim da canção
E paro um pouco para dormir
(ornatos violeta - O monstro precisa de amigos)
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