30/06/2009
dripping tears...
29/06/2009
28/06/2009
um dia nunca se sabe...
Sinto aquela vontade
Aquela que temo
Por não saber onde me leva
Por não saber o que me reserva
Mas sinto aquela vontade
Persigo aquela imagem
Como se houvesse uma razão
Como se soubesse como fazer
Para dentro de mim a manter
Persigo aquela miragem
Subo ao cimo do monte
Transpiro a minha liberdade
Como se houvesse uma verdade
Ali para me acalmar
E esta vontade arrumar
Deixo que as letras me levem
Para longe, e que me reservem
Um lugar entre lugares
Com sabores entre sabores
E a vontade de um dia nunca voltar…
Aquela que temo
Por não saber onde me leva
Por não saber o que me reserva
Mas sinto aquela vontade
Persigo aquela imagem
Como se houvesse uma razão
Como se soubesse como fazer
Para dentro de mim a manter
Persigo aquela miragem
Subo ao cimo do monte
Transpiro a minha liberdade
Como se houvesse uma verdade
Ali para me acalmar
E esta vontade arrumar
Deixo que as letras me levem
Para longe, e que me reservem
Um lugar entre lugares
Com sabores entre sabores
E a vontade de um dia nunca voltar…
27/06/2009
iluminar palavras...ou caminhos?
26/06/2009
25/06/2009
gone with the wind...
Like a sunset, lived faster.
rising with the moon...
gone with the wind...
gone too soon...
dança das mãos
quando as mãos dançam, o mundo parece parar...
a respiração parece seguir o pulsar do universo
as imagens parecem gelar, devagar
e os risos parecem teimar...em ficar!
quando as mãos dançam, a vida parece vibrar
talvez o desejo as esteja a comandar,
fazendo memórias voar...livres
e os sorrisos brilhar... ofuscando o luar.
tudo quando as mãos querem dançar...
a respiração parece seguir o pulsar do universo
as imagens parecem gelar, devagar
e os risos parecem teimar...em ficar!
quando as mãos dançam, a vida parece vibrar
talvez o desejo as esteja a comandar,
fazendo memórias voar...livres
e os sorrisos brilhar... ofuscando o luar.
tudo quando as mãos querem dançar...
24/06/2009
23/06/2009
apetece-me simplesmente, apetece-me!
apetece-me sentir o ar da noite
apetece-me ver o céu, e as estrelas
apetece-me simplesmente, apetece-me!
sem compromissos nem viagens
sem fronteiras ou barreiras,
só o vazio do universo à volta
e uma brisa na face que arrefece
o momento em que me encontro
com o que não sei que procuro
por um caminho caminhado
pelo prazer desenfreado
ao cândido luar altaneiro.
vem ter comigo,
vamos só estar juntos sem nos tocar
vamos ouvir a música que não sabe parar
vamos sentir a riqueza de quem já sabe calar
pelo silêncio que silencio sem par
vamos abrir uma porta e entrar...
talvez saber o que o sonho nos sabe mostrar...
apetece-me ver o céu, e as estrelas
apetece-me simplesmente, apetece-me!
sem compromissos nem viagens
sem fronteiras ou barreiras,
só o vazio do universo à volta
e uma brisa na face que arrefece
o momento em que me encontro
com o que não sei que procuro
por um caminho caminhado
pelo prazer desenfreado
ao cândido luar altaneiro.
vem ter comigo,
vamos só estar juntos sem nos tocar
vamos ouvir a música que não sabe parar
vamos sentir a riqueza de quem já sabe calar
pelo silêncio que silencio sem par
vamos abrir uma porta e entrar...
talvez saber o que o sonho nos sabe mostrar...
21/06/2009
frasquinho de perfume...
muitas imagens
muitas ideias
muito tempo de cérebro a funcionar sem desligar
muitos sentimentos
muitos sentidos
muitos caminhos por desvendar
muitos pedidos de indicações
muitos segredos e suas razões
muitos medos...de não ter medo
muitas aventuras e muitas desventuras
muita solidão
e muita vontade de gritar
muita vontade de ser o banal…
muitos sons que não se ouvem
para aqueles que não se esquecem
muita consciência do sentido de ser
do que se deveria manter na ignorância
e muitas lágrimas que deveriam ser riso
muito poder, quando não se quer sofrer
muita revolta de um tempo que não volta
na volta
queremos os encontros dos desencontros
esses sim, estarão prontos no silencio
da magia assim, aquela que nos leva
para um castelo de areia
e nos solta em apneia
no perfume da vida
muitas ideias
muito tempo de cérebro a funcionar sem desligar
muitos sentimentos
muitos sentidos
muitos caminhos por desvendar
muitos pedidos de indicações
muitos segredos e suas razões
muitos medos...de não ter medo
muitas aventuras e muitas desventuras
muita solidão
e muita vontade de gritar
muita vontade de ser o banal…
muitos sons que não se ouvem
para aqueles que não se esquecem
muita consciência do sentido de ser
do que se deveria manter na ignorância
e muitas lágrimas que deveriam ser riso
muito poder, quando não se quer sofrer
muita revolta de um tempo que não volta
na volta
queremos os encontros dos desencontros
esses sim, estarão prontos no silencio
da magia assim, aquela que nos leva
para um castelo de areia
e nos solta em apneia
no perfume da vida
19/06/2009
ao luar...
o vento sopra calmo,
revive nas folhas das árvores
cada segundo ali parados.
seus dedos percorrem-me a face,
em busca de uma lágrima perdida.
sombras descem finalmente
para o faminto equilíbrio
que com um beijo desequilibra.
sôfrego sentir amordaçado.
primaveras de lutas nas
sementeiras perdidas do olhar…
corre, corre, e não percas esse tempo
é tempo da colheita
é tempo de dançar ao luar…
e de lá virá o tempo,
que nos ajudará a passar
mas sem o tempo de ensinar
de como ao passado voltar
e a semente voltar a lançar…
revive nas folhas das árvores
cada segundo ali parados.
seus dedos percorrem-me a face,
em busca de uma lágrima perdida.
sombras descem finalmente
para o faminto equilíbrio
que com um beijo desequilibra.
sôfrego sentir amordaçado.
primaveras de lutas nas
sementeiras perdidas do olhar…
corre, corre, e não percas esse tempo
é tempo da colheita
é tempo de dançar ao luar…
e de lá virá o tempo,
que nos ajudará a passar
mas sem o tempo de ensinar
de como ao passado voltar
e a semente voltar a lançar…
17/06/2009
o nó
[nicaeminha.blogspot.com]
mais do que ar, preciso de tempo para pensar
e este nó desatar...
mais do que esperança, preciso de segurança
para ter a coragem de enfrentar a mudança...
mais do que resistência, preciso de perseverança
que nem sempre saberei invocar...
mais do que sabedoria, preciso de emoções,
para ganhar nos sentidos, o que nenhum livro nos sabe mostrar...
mais do que querer é preciso viver, é preciso sentir,
sabendo pois aguardar, neste constante lutar que nos leva a reconsiderar...
o nó a reatar...
mais do que ar, preciso de tempo para pensar
e este nó desatar...
mais do que esperança, preciso de segurança
para ter a coragem de enfrentar a mudança...
mais do que resistência, preciso de perseverança
que nem sempre saberei invocar...
mais do que sabedoria, preciso de emoções,
para ganhar nos sentidos, o que nenhum livro nos sabe mostrar...
mais do que querer é preciso viver, é preciso sentir,
sabendo pois aguardar, neste constante lutar que nos leva a reconsiderar...
o nó a reatar...
16/06/2009
no meu quarto...
14/06/2009
e está na hora de...uma viagem ao meu imaginário
13/06/2009
Há 25 anos...
...uma estrela subiu para a sua constelação eterna!
Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ou repetir
(Quero é viver - António Variações)
Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ou repetir
(Quero é viver - António Variações)
Dúvidas existenciais ou paradoxais? Verdades ou manifestações sensoriais?
Será a verdade, a par com o conhecimento, construída e não existindo em si?
Será que se os nossos passos no passado fossem outros, a verdade seria a mesma?
Então, a verdade é fruto da construção de cada um e de todos nós...assim, mais que uma verdade, existem enumeras verdades...depende do olhar vs observar e dos sentidos mais ou menos treinados de cada um de nós?...não será então isto um paradoxo? Quem detém então a verdade, para em si definir o que é verdade? Será que o poder vigente e o senso comum definem a verdade? E a maioria? Pode criar verdades? E serão estas verdades melhores que outras possíveis verdades?
Tal como o "bom" e o "belo", o "verdadeiro", definições complexas do social começam a ser alcançadas por uma relatividade einsteiniana...
A razão equilibra com a emoção, mas temos de negociar quem detém a verdade...ou iremos venerar o primeiro que melhor souber argumentar, criando a verdade que lhe convém...mesmo que não seja do interesse da sociedade como um todo.
Será que se os nossos passos no passado fossem outros, a verdade seria a mesma?
Então, a verdade é fruto da construção de cada um e de todos nós...assim, mais que uma verdade, existem enumeras verdades...depende do olhar vs observar e dos sentidos mais ou menos treinados de cada um de nós?...não será então isto um paradoxo? Quem detém então a verdade, para em si definir o que é verdade? Será que o poder vigente e o senso comum definem a verdade? E a maioria? Pode criar verdades? E serão estas verdades melhores que outras possíveis verdades?
Tal como o "bom" e o "belo", o "verdadeiro", definições complexas do social começam a ser alcançadas por uma relatividade einsteiniana...
A razão equilibra com a emoção, mas temos de negociar quem detém a verdade...ou iremos venerar o primeiro que melhor souber argumentar, criando a verdade que lhe convém...mesmo que não seja do interesse da sociedade como um todo.
seres da noite...o vampiro!
O nascimento Tic-tic, tic-tic, tic-tic… O tempo que abranda e suspira, tal a velocidade a que viajam os meus pensamentos…a presença é total…o seu olhar abraça-me…! Tic-tic, tic-tic, tic-tic… …o sangue jorra, e eu sinto o seu sabor quente… doce mistura com os seus lábios, negra rosa que me encantas… Sementes que brilham à lua e me penetram a mente levam-me cada vez mais longe...nunca fui prudente! Mas desejo ardentemente… Nada parece mover-se e nada parece existir…somente o sentir da brisa que me sussurra ao fim… vozes que, como correntes pesadas, me arrastam para o fundo sem no entanto me deixar sem respirar…e eu quero mais, cada vez mais…e ainda mais um pouco! Esvazio os últimos segundos do fim do tempo…com o prazer a percorrer-me as veias. Escuro…agora sozinho! Tic-tic, tic-tic, tic-tic… Percorro com o olhar as sombras em volta…os olhos já sem vida, sem nada procurar, sem a ninguém querer roubar a alma, só aquela dor para apaziguar… aquele tremendo desejo…no sangue que já não corre…na carne que apodrece, enquanto se queimam as últimas visões de uma existência de luz… Tic-tic, tic-tic, tic-tic… Por fim sozinho, perdido e mesmo assim amado…desejado, assim pela eternidade embalado! Caminhei então para longe, da existência, da realidade, do medo…que o desejo ardente incendeia os sentidos ali mesmo… Tic-tic, tic-tic, tic-tic e o tempo abranda sem olhar para o passado…
10/06/2009
08/06/2009
platónicos humanos
ser ou não ser...servente deste mundo desgovernado por sentimentos construídos na carne e na matéria desamparada do medo de não poder ser quem queremos
como brilhar para todo o um mundo de amor e de confiança onde todos dançamos de mãos dadas
já que nada posso fazer para que pares a tua, minha tortura, ao menos que te sopre ao ouvido, por muito baixinho que seja e te deseje com todos os meus capítulos de memória e de imaginação
como brilhar para todo o um mundo de amor e de confiança onde todos dançamos de mãos dadas
já que nada posso fazer para que pares a tua, minha tortura, ao menos que te sopre ao ouvido, por muito baixinho que seja e te deseje com todos os meus capítulos de memória e de imaginação
07/06/2009
limites de mim...
06/06/2009
acerca de ....
04/06/2009
03/06/2009
nos pergaminhos do tempo
o passado, portanto.
mas revejo um presente
banal, demente...somente.
desprendo-me dele
tentando colori-lo e,
olho languidamente a vereda
que se fecha em frente.
folhas rodopiam e caiem...
tremendo momento final.
o vento acaricia a face
é quente e relembra
imagens ao longe desfocadas
folheio o jornal de ontem...
seres da noite...
nas sombras da noite
por entre risos gelados
sentimos as criaturas
no tempo fechadas
seremos apenas peões?
carregando o fardo
que agora tememos
nas sombras da noite
por entre beijos de morte
sentimos o sangue correr
nos corpos velados...
seremos culpados?
trazemos memórias
e agora perdemos
nas sombras da noite
correntes se arrastam
com o riso perdido
a quem já nada escapa
seremos condenados?
a caminhos já trilhados
onde agora, corremos...
fugindo dos seres da noite.
02/06/2009
de dimensões...e outras considerações
A cada passo do nosso caminho tomamos decisões e fazemos opções que definem o nosso eu individual e colectivo no futuro. Como nos fenómenos deterministas, uma causa irá gerar um efeito que por sua vez será nova causa de novo efeito (...), acabamos por criar a nossa realidade, a nossa dimensão. Então, conseguiremos nós olhar para trás e definir o ponto exacto onde gostaríamos de voltar, para experimentar outra realidade, com base noutras opções ou novas decisões? Este exercício do "se.." deveria ser feito vezes sem conta... e quando assim é tornar-se num pequeno segredo que possuímos... condição sine qua non para conseguir dar sentido às nossas vidas!
No entanto, é com a consciência que, como no "efeito borboleta" que cria uma tempestade do outro lado do planeta com um bater de asas aqui ao nosso lado, ao alterarmos um pequeno pedaço de história alteramos a nossa memória, o nosso tempo, o nosso olhar, toda a nossa existência individual e colectiva...então nessa altura, nada do que é será e mais uma vez iremos olhar para trás e procurar um novo momento, um novo bater de asas...
um anjo negro bateu as asas...
tentou voar enquanto pôde
doce dor que te persegue
num turbilhão de sonhos em apneia!
em cada treva, manchada de sangue,
por ele foi tentada, na marcha da vitória
e por ele perdida na memória.
agora resta o sufoco
que aperta o peito
que lança o corpo
e que em frente caminha.
o futuro não vem lá,
está já aí, e com ele vive
passo a passo olhando em compasso
para cada passo dado...
e se o anjo não tem asas (?),
a vida repassa
nada semeia e nada compensa...
de sonhos vivemos a vida
nas asas de uma borboleta
No entanto, é com a consciência que, como no "efeito borboleta" que cria uma tempestade do outro lado do planeta com um bater de asas aqui ao nosso lado, ao alterarmos um pequeno pedaço de história alteramos a nossa memória, o nosso tempo, o nosso olhar, toda a nossa existência individual e colectiva...então nessa altura, nada do que é será e mais uma vez iremos olhar para trás e procurar um novo momento, um novo bater de asas...
um anjo negro bateu as asas...
tentou voar enquanto pôde
doce dor que te persegue
num turbilhão de sonhos em apneia!
em cada treva, manchada de sangue,
por ele foi tentada, na marcha da vitória
e por ele perdida na memória.
agora resta o sufoco
que aperta o peito
que lança o corpo
e que em frente caminha.
o futuro não vem lá,
está já aí, e com ele vive
passo a passo olhando em compasso
para cada passo dado...
e se o anjo não tem asas (?),
a vida repassa
nada semeia e nada compensa...
de sonhos vivemos a vida
nas asas de uma borboleta
01/06/2009
1 de Junho Dia Mundial da Criança
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